CAPÍTULO 7

Sua mão era larga e poderosa, ela podia senti-la, aberta e possessiva contra suas costas enquanto ele a abraçava. Cada final nervoso de Helena parecia reconhecê-lo, parecia se perder naquele beijo que mais do que fechar os olhos a fez esquecer que o mundo ainda deve estar girando.

Marco se afastou gentilmente, quase relutantemente... mas foi como se num segundo ele percebesse o que tinha feito e se afastasse abruptamente.

-Desculpe. Eu não deveria ter feito isso. Não quero que você pense que estou lhe cobrando pela viagem ou algo assim..." Ele deveria estar procurando uma desculpa plausível, uma que estimulasse o jogo de poder entre os dois, mas a verdade é que poucas coisas na vida lhe haviam custado tanto quanto acabar com aquele beijo. Com licença, eu não estava pensando.

-Você não queria me beijar? -Pedido suavemente pela Helena.

Não, eu deveria beijá-la, só isso. "Querer" beijá-la já era um risco maior do que o que Marco tinha calculado há mais de um ano.

-Não... Quero dizer, s
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