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Capítulo 4 A guerra começou

Eron Salazar

Um bom capitão não abandona seu barco jamais e um bom advogado não deixa seu escritório por uma coisa qualquer, e eu não irei sair do meu amado escritório por causa da Ella Martins Jamais.

— Jhon me passa o contato da sua amiga Thalita que trabalha com marketing por favor — Digo entrando no escritório do mesmo que para o que está fazendo e me encara e me olha com curiosidade

— Ué pra que você precisa da Thalita? Vai fazer algum Banner ou algo do tipo? — Ele me encara esperando uma resposta

— Quase isso, vou fazer melhor, um Banner gigante e vou por em frente a sala da doutora do amor, e quando nossos clientes tiverem passando pra vim pra cá não iram ver a sala dela e não vão ser roubados e nem cair no conto do amor eterno, não e perfeito? — Digo animado e ele me olha incrédulo

— Meu Deus Eron você está parecendo uma criança mimada, não somos mais adolescentes cara, que idéia ridícula — Jhon fala rindo

— Não tem nada de ridículo nisso Jhon, não vou deixar aquela mulher petulante roubar meus clientes e ficar quieto igual a você

— Meu Jesus, você está pirando com isso, a mulher petulante se chama Ella Martins e não está roubando nada de ninguém, ela está fazendo apenas o trabalho dela de coach de relacionamentos, ela não tem culpa se alguns dos nossos clientes que ainda estão em dúvidas sobre seu relacionamento a procuram, as pessoas tem sentimentos Eron e podem se enganar sobre o divórcio e ela apenas ajuda eles a ter essa certeza

— Jhon fala e eu fico sem acreditar que ele já se deixou levar por ela

— Você e mais burro do que eu pensava Jhon, ela já te seduziu com aquele papo de amor eterno e você como um bobo caiu na dela, mais ela não me engana, não mesmo — Digo sério ele só pode está apaixonado por ela, não e possível

— Você está ficando e maluco e paranóico com isso, a Ella e só minha amiga e não, ela não me enfeitiçou, apenas vejo o lado dela também meu amigo

— Já vi que não vai me ajudar em nada disso, estou perdendo meu sócio e meu melhor amigo aos poucos pra aquela feiticeira, deixa que eu consigo sozinho — saio bravo da sua sala e ele só ria da minha cara.

Fui pra minha sala e consegui sozinho o número dela pelas redes sociais da mesma, liguei e fiz uma encomenda do jeito que eu planejei e semana que vem estaria pronta, sorri satisfeito, isso melhorou meu dia cem por cento, peguei meu celular que estava tocando e atendi vendo ser minha mãe.

— Até que fim meu filho, te liguei várias vezes essa semana e você não atendeu e nem retornou minhas ligações, que filho mais irresponsável — Ela fala rude e eu sorrio tentando acalmar a fera

— Me desculpa meu minha razão, eu estava muito ocupada essa semana, tava uma correria eu mal toquei no celular pessoal, mas me diga ai qual a razão da sua adorável ligação? — Tento ser o mais amoroso possível pra ela não ficar chateada, dona cleire e cheia de dramas e tem um coração mole

— Para de tentar me amolecer com esse seu charme barato que não funciona comigo mais Eron, te liguei pra você não esquecer da festa de noivado do seu primo Derek e da Joice, que será semana que vem e não, você não pode faltar esse — Ela fala autoritária

— Ah mãe sabe que eu odeio tudo que envolve casamentos e o Derek mais ainda — Digo sincero, ela sabe que não gosto dessas melações de casamento, tudo bobagem nem tenho paciência pra isso

— Não começa Eron Salazar, você tem que ir nada de ficar envergonhado o nome da nossa família, o seu primo contratou uma equipe especializada pra cuidar de tudo, a melhor da cidade de Londres, a Love story, você não pode faltar — Ela fala mil coisas e eu só escuto a parte da Love story

— Perai você disse Love story? — Pergunto de novo pra ter certeza que não fiquei doido de vez e já to ouvindo o nome da empresa da m*****a em qualquer coisa

— Isso mesmo filho, porque? você comhece a dona? E uma mulher incrível e empoderada quem dera se você tomasse juízo e largasse essa vida de cafajeste imaturo, a Ella Martins seria a mulher ideal pra você — Minha mãe fala suspirando e sonhando demais, Jamais larguarei minha liberdade e minha vida boa ainda mais por aquele tipo de mulher chamada Ella Martins, ela não faz meu tipo nem de longe muito menos de perto

— Não começa mãe, amo meu jeito de viver e ninguém vai mudar isso, muito menos aquela petulante que eu não suporto, somos vizinhos aqui do prédio e te digo uma coisa ela não e isso tudo que prega por ai não, e muito petulante e adora roubar clientes dos outros, jamais ficaria com alguém como ela, Jamais dona Cleire — Digo nervoso já, como pode minha mãe dizer que ela seria a mulher ideal pra mim só pode está maluca e a idade chegando mesmo

— Não sabia que vocês se conheciam, mais sei de uma coisa aonde a fumasa existe fogo, mais voltando ao assunto meu filho, semana que vem quero você aqui celebrando conosco e sem desculpas dessa vez, se não eu vou até a sua casa ou aonde você esteja e te arrasto pelas orelhas até o local da festa, não ouse contrariar sua velha mãe — Ela fala rude e eu jamais diria não, ainda mais sabendo que a Ella Martins ira organizar a festa e sem dúvidas estará lá, tenho ótimos planos arquitetatos na minha mente

— Pode deixar Dona Cleire esse eu não perco por nada, estarei lá sem falta

— Muito bem, espero mesmo você, agora tenho que ir meu filho, juízo em e ve se não vá encrencar com a moça tão boa — Ela fala se referindo a Ella

— Claro mãe pode deixar, até semana que vem.

Desligo o telefone com um sorriso maior ainda, terei a oportunidade de ver como ela trabalha e conhecerei a estratégia do inimigo de perto e sem falar que minha mente nada perversa está gritando aqui dentro dizendo pra mim da uma leve sabotada, talvez só talvez eu deva ouvir.

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