Livy Clarke. – Juan, o que esta fazendo? – Eu perguntei em alto e bom som. As narinas dele estavam estranhamente dilatadas. Eu não me lembro de tê-lo visto assim em algum outro momento. – E então? – Ele me empurrou lentamente, apenas para me tirar da frente. – Você não a quer? Então pegue! Se mova! – Ele ordenou novamente, tomando a joia da minha mão. Maila me encarou. Seu jeito continha culpa e medo. O que estava acontecendo? Juan nunca foi o tipo de pessoa impulsiva, e com certeza e não era ciumenta. – Já chega! – Pedi. Praticamente estava implorando que ele parasse. Maila deixava lágrimas grossas deslizarem por sua bochecha, a obrigando a sentir o gosto salgado da água que escorria de seus olhos. – Por que você está fazendo isso comigo? Eu já disse que não posso andar! Todo mundo sabe que não movo um musculo. – Juan, esqueça isso! – Liz pediu. – Ele está convencido de que ela tem mentindo a muito tempo. Mas com quais intenções...Eu estava tão alarmada que mal podia acredita
Livy Holloway. Eu queria chorar. Hardin estava me abraçando forte, enquanto o Juan praticamente insultava a Maila, caída no chão. Meus olhos mal podiam acreditar no que eu estava vendo naquele momento. Um conflito tomou conta de mim. Eu não sabia mais o que pensar. O que eu devia fazer? – Pare com isso! – Gritei. – Vamos, use as suas pernas. Eu sei que você pode! Não tem mais que fingir. Maila o encarou. Ela parecia com raiva. Mas eu acreditava nela. Os momentos em que estive cuidando da sua saúde, alimentando, até mesmo colocando colírios nos seus olhos... Ela não conseguiria ficar perto de min se não fosse necessário. Além disso, eu o Hardin nos amávamos. Estávamos fortes, e ela não interferia nos nossos assuntos. O que ganharia mentindo? Uma vida como invalida? Em choque, eu olhava para ela, e ela me encarava de volta, inerte, no chão, tudo que se movia eram os olhos dela, e eu sabia como aquilo parecia desconfortável. – Juan, pare! – pedi novamente. O choro dela já ultrapass
Maila– Todos eles... – Eliot disse. Eu senti meu peito ardendo. Eu não queria. Eu não podia fazer isso com ela. A forma como a Livy estava me olhando, me deixava ferida. Eu estava com raiva agora. Eu não gostava quando me olhavam assim. O meu pai me olhava da mesma maneira. Eu era como um cão sem dono, que mordia as pessoas que tentavam fazer carinho e cuidavam de mim. Era exatamente assim a minha vida. – Como você quiser. Mas, Eliot, você tem que me prometer que vamos ficar juntos para sempre depois disso. Quando eu acabar, não vou poder voltar aqui nunca mais você vai ser a única família que eu tenho. Quando eu terminei de pedir por aquilo, senti meu peito doendo. Por que eu implorava por uma família, quando já tinha uma? Mas, eu e o Eliot éramos inseparáveis. Não importava o que ele fosse capaz de fazer comigo, aquele havia prometido que estaria ao meu lado a vida inteira, e eu na dele. Assim deveria ser. Eu era simplesmente louca por ele. Obcecada por ele... eu o amava. Eu o d
Livy Clarke. Eu me levantei. Os passos do Eliot haviam desaparecido no segundo andar. Agora, ele estava mais perto dos meus filhos. E se ele os matasse, eu não me importaria com mais nada. Naquele momento, naquela cena, eu me sentia a mulher mais pequena do universo. Eu me encolhi. Eu me dobrei e a aceitei no meu coração, e ela cresceu tanto que o quebrou. – Como você teve coragem de atirar nele? Hardin cuidou de você. Ele estava disposto a colocar a nossa vida em risco, por que precisava cuidar de você. Sabe por quanto tempo ele se martirizou, achando que a aquele seu teatro fosse real? Ela estreitou os olhos na minha direção. – O acidente foi real. O bebê também foi. Não imaginei que eu fosse acabar tendo um... – Você não tem , Maila. Eu tenho. Tom é meu filho. Ela riu, exibindo uma faceta ainda mais cruel... como ela podia rir, enquanto eu estava inundada na poça de sangue do amor da minha vida? – Você realmente acha que eu não vou matar você, não é? Eu vou levar o Tom comigo
Livy Clarke Holloway Meus olhos se abriram um tempo depois. Eu sentia o vazio e a dor no ambiente. Pessoas choravam ao meu redor. Tentei me levantar, e a dor de cabeça me nocauteou. Me virei para o lado, e Maive estava nos braços da Liz. Heric segurava o pequeno tom. Eu senti meu coração gelar. – Onde está o Juan? – Ele está no... – a voz da Liz falhou. Rapidamente, as lembranças do dia anterior vieram a minha mente. Hardin. Hardin... – Eu quis morrer. Eu quis morrer com todo o meu ser. – Onde ele está? – Livy, Hardin está bem. – O que? – Meus olhos estavam totalmente abertos. – Mas... Eu o vi... Eu... Liz se levantou. – Eu sei. O medico vira te explicar, mas ele não vai morrer. Não se preocupe. Minhas mãos encontraram o meu rosto. Eu chorei. Chorei como nunca em toda a minha vida. Eu estava tão aliviada. Tudo terminou bem para a maioria de nós. Liz massageou as minhas costas. – Está tudo bem agora... Vai ficar tudo bem... – Eu quero vê-lo. Liz deu de ombros. Ela sempre er
Hardin Holloway Dor? Eu não sentia dor, apesar do ferimento. Meus sentimentos estavam bem longe disso. Eu segurei meu bebê no colo, enquanto a mãe dele dormia. Ravi tinha os olhos iguais aos meus, embora os traços ainda estivessem ali. Eu sorri, e ele fechou os olhinhos, tentando dormir. Maive era uma menininha um pouco estabanada. Ela derrubou o vaso de flores assim que entrou no quarto, e o Tom riu, apesar da pouca idade. Suas gargalhadas ainda nem produziam algum som. Então, os aproximaram do novo irmão. – Esse é o Ravi... – Expliquei. – Irmão de vocês... Tom não entendia nada, mas Maive queria agarra-lo com as mãos fortes e gordinhas. – Lavi... – Ela disse. Livy riu, acordando do seu sono. – Vem aqui, sapeca.– Mama! – Ela estendeu os braços. – A mamãe acordou... – Alertei. Tom tinha os olhos exclusivamente nela agora. Era como se eu não existisse, e não podia culpa-lo. Livy beijou a Maive, e então, ela achou entretenimento melhor com alguns balões. A televisão estava lig
Hardin Holloway – Obrigada por me buscar! Recostado no meu carro, eu vi meu irmão sair da prisão. Ele parecia diferente. Feliz. – Eu sei que vai ser muito escroto, mas a prisão te fez bem. Ele me abraçou, batendo nas minhas costas em seguida. – Fez, não foi? Eu o segurei firme. Nos tempos em que éramos próximos, eu o protegia. Acho que fiz isso demais. Talvez, em parte, a culpa dele ter parado aqui também seja minha. – Não é o seu casamento? Eu ri. – E eu vim buscar o padrinho. – Balancei a cabeça. – Vamos! Ele abriu a boca. – Não vai ser estranho ter o ex como padrinho? – Nunca tocou nela. Anulamos o casamento. Ele riu. – Você fez bem. Nunca toquei nela. Olhei sério para ele. – Se tivesse tocado, eu teria que te matar! Nos dois rimos em seguida. Mas ele olhou para baixo, e viu as roupas simples. – Sinto muito, mas... – Trouxe um terno extra. Esta no carro. Anda. Antes que eu me arrependa e deixe você aqui. Ele olhou para trás. – Nem ferrando! – entrou no meu carro e bat
Os enredos, depois deste prologo, serão opcionais, mas, irão explicar os finais de alguns personagens de forma mais detalhada. Hardin Holloway. Me sentei em uma cadeira, com a certeza de que deveria ter escolhido sapatos mais confortáveis para o dia. De longe, eu observava a minha linda esposa. As crianças mais novas estavam dormindo, mas não a Maive. Minha filha era um pequeno ser caótico desde que aprendeu a andar. Pisando na barra do vestido da mãe, ela rodopiava, tentando imitar os mesmos movimentos que Livy fazia.Eu olhava para toda aquela cena com incredulidade. Ela estava aqui para me fazer pagar pelos pecados. Heric chegou ao meu lado. Ele deu dois toques no meu ombro, e se jogou na cadeira. Estava bufando de raiva.Eu olhei para ele, E o semblante daquele homem era de mais pura preocupação. – Terminamos! – Foi tudo que ele revelou. Ergui uma sobrancelha. – Como assim, vocês terminaram? – Meu inferninho não quer mais saber de mim? – Por que? – Cruzei os braços. Liz podia