Transformação!

Eu andei por todos os lugares. Eu corri. Estava sumida a quase dois meses agora. Longe de tudo que eu conhecia, tomei folego, empurrando o carrinho de bebê, junto ao meu cansaço. Olhei para o lado, e em um banco de praça, de pernas cruzadas, Juan me observava. – Posso parar agora?

Ele me encarou, sorriu, e então olhou para o relógio. – Mais cinco minutos.

Eu exibi minha melhor versão de careta, enquanto me entregava ao suor e a falta de ar. – Já chega! Maldita hora em que deixei você me transformar em uma nova mulher.

– Maldita hora, não é? Mas agora, você precisa de um bumbum durinho. Vamos lá?

Eu o amaldiçoei, mas não era serio. Estava praguejando mentalmente, enquanto sentia as minhas pernas derretendo lentamente. – Me diz que essa tortura já acabou. Eu preciso ir para casa. Maive ainda tem que comer...

– Vamos. – Juan anunciou.

Eu senti o meu corpo tocar fogos de alegria. – Graças a deus. – Ainda estava tão ofegante, que sequer havia restado alguma vontade de pular de alegria
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