Que droga, Juan!

Hardin

Já havia anoitecido quando o meu telefone tocou. Eu olhei para a tela e li o nome do Juan gravado nela. Pensei em não atender. Eu estava tão puto naquele momento. Mas não adiantava evitar falar com ele agora.

– Alo? – Minha voz era fria. Eu não estava com paciência para as lamentações dele.

– Eu não sei como começar. Eu estava cuidando dela...

– De quem?

– Oh droga... Eu esperava que ela estivesse com você. Procurei o dia inteiro.

– Procurou pela Livy e não pensou em comunicar que ela poderia estar desaparecida?

– Desculpe... Eu já estou me sentindo culpado o suficiente. Queria resolver as coisas sozinho. – A voz dele começou a diminuir em volume. Seu tom baixo foi substituído por choro.

Exalei a minha impaciência, enquanto olhava para a Livy, usando uma de suas merdas de camisolas sensuais, brincando com a minha filha. Eu não tinha nada mais a fazer, a não ser babar por ela, distante. E estar distante era uma tortura. – Ela está comigo!

– O que? – Juan gritou. Agora, e
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