CAPÍTULO E CENTO E VINTE E TRÊS: APROVEITANDO O CARINHO.

POV AMÉLIA.

Acordei com a sensação de que eu estava caindo. Fiquei assustada, então percebi que eu estava nos braços de Magnos e agarrada ao seu pescoço com receio de cair. Ouvi a voz máscula e rouca em meu ouvido, dizendo que eu estava segura em seus braços e que não me deixaria cair.

Aquela voz me fez arrepiar toda e sentir minha região íntima pulsar. Eu ainda estava um pouco sonolenta e perdida, sem saber como cheguei ali, nem percebi quando adormeci no carro. Perguntei a Magnos, porque eu estava nos braços dele.

— Por que será? — Perguntou Ravina, irônica.

— Se eu soubesse, não havia perguntado. — Falei com Ravina. Que voz folgada tenho na minha cabeça, pensei.

— Você não pode me chamar mais de voz. Esqueceu o que a bruxa disse, que sou algo poderoso, um ser que vive dentro de você. — Falou Ravina, descontente por chamá-la de voz.

— Por enquanto, você é apenas uma voz na minha cabeça. Ainda não sabemos o que você é. — Comentei. Ravina ficou resmungando e não quis mais falar.

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