CAPÍTULO DUZENTOS E VINTE E TRÊS: INTERROGANDO A BRUXA.

POV MAGNOS.

A cela da prisão subterrânea era fria e escura; as paredes de pedra absorviam a pouca luz que conseguia penetrar pelas pequenas fendas no teto. O cheiro de umidade e o som das correntes ecoavam pelo espaço, criando um ambiente opressor. Não estou aqui para dar hospedagem de luxo para meus queridos hóspedes; aqui, eles recebem o pior tratamento possível.

Aquela bruxa nojenta estava sentada no chão, mas mantinha a cabeça erguida, os olhos fixos nos meus. Contudo, eu podia sentir o fedor do seu medo e ver o pavor crescente em seu olhar. Não importava o quanto ela tentasse disfarçar, eu podia ver e sentir o que ela escondia.

Eu me aproximei lentamente; o peso da minha presença parecia aumentar a cada passo, e, quando finalmente parei diante dela, pude ver uma gota de suor escorrer por sua testa. Ela sabia que não teria uma saída fácil dessa situação. Héctor deve ter mencionado como eu podia ser cruel com meus prisioneiros.

— Você deve estar ciente de que não estou aqui para br
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