Oto Narrando.Eu sair frustrado da porta dela, eu queria conversar e entender mais sobre ela e dizer que não sou igual a ele, mas afinal o que me faz querer insistir tanto nisso? realmente eu não sei. No dia seguinte eu tinha que ir na casa de show e tomar o que é meu.- Senhor veio cedo!- Enri disse assustado.- Eu chego a hora que eu quiser na minha casa de show, lembra eu te dei um prazo e você não cumpriu com o combinado então literalmente isso tudo aqui é meu.- Eu tentei mas não consegui a tempo.- Problema seu, quero que tire tudo daqui todas as suas coisas e mais... Alessa também não trabalhará nessa casa.- Você tá louco? é o único emprego que ela tem, eu posso sair daqui sem nada mas ela não- ele disse exaltado.- Isso quem decide sou eu.Ele me olhou incrédulo e saiu levando apenas uma caixinha com suas coisas dentro, analisei cada papel e vi que a apresentação de Alessa dava mais lucros para essa casa de show, do nada começo a me lembrar dela dançando de cada passo que ela
Alessa Narrando.O silêncio ainda pairava sobre nós, eu fechava os olhos sentindo as lágrimas descer e minha cabeça só vinha meu irmão, ele fez de tudo pra me proteger e me tirar das mãos de Matteo e deu tudo certo estou longe dele o carro tinha parado e eu ainda não tinha percebido perdida em meus pensamentos.- Alessa?- Oto perguntou tocando na minha coxa e eu me esquivei.- Desculpa! digo.- Não precisa se desculpar Alessa, chegamos a sua casa- ele diz paciente em tom calmo.- Tá bom! eu ia abrindo a porta do carro.- Obrigada! digo dando um beijo na sua bochecha e sair, mas sentir seu olhar sobre mim até eu entrar em casa, não consigo parar de pensar em todo o cuidado que ele teve comigo amanhã é outro dia. Era cedo levanto tomo banho, passo meus cremes matinais penteio meu cabelo fazendo um penteado formal já que hoje é meu primeiro dia no trabalho, olho para o berço e Gabriel abriu um sorriso assim que me ver.- Esse sorriso é a Alegria da mamãe- pego ele no colo.- Ma...ma- Gab
Oto Capone.Não dormia mais a noite, eu fechava meus olhos e pensava nela, essa mulher tá mexendo comigo e o jeito que ela me rejeita me fere mais ainda, eu estava seguindo ela fazia isso todos os dias, até ver um cara se aproximar e tentar agarrar ela, eu perdi o controle e o matei eu sei que devia ter entregado ele para a polícia mas me encheu de ódio ver que ele queria forçar ela, mas depois que fui deixar ela em casa não aguentei eu disse tudo o que estava sentindo e mais uma vez ela me rejeitou fechou a porta eu sair dali com muita raiva, fui direito para o hotel e fiquei pensando nela falando para mim parar, coloquei Wisk no copo e tomei de vez mas cada vez que eu lembrava me fazia sentir mais. Peguei aquele copo e joguei na parede tudo o que eu via na minha frente eu quebrei, surtei em questão de segundos, até meu celular começar a tocar atendo e era meu pai.Ligação:- Quando que volta? - Ainda tenho negócios para terminar nessa Cidade- digo controlando minha respiração ainda
Oto Capone.Eu sentia que precisaria ver ela, eu precisava pelo menos do cheiro dessa mulher não sei o que ela fez comigo não consigo esquecê-la eu não dormi a noite e meus pensamentos iam somente naquele beijo.- Quero que me leve até a casa de Alessa. Entro no carro assim que saio do Hotel.- Mas senhor!!- Mas senhor não! faça o que estou mandando e aproveita vá buscar Matias na empresa quero ele na casa de show pra ontem.- O senhor é quem manda.Estava olhando pela janela quando vejo Alessa na praça.- Para o carro! grito e o motorista freou logo, desci do carro e fui até ela.- Alessa! a chamo e ela vira mas logo vejo uma criança no colo dela.- Ah...Bom dia Oto- percebi que o rosto dela ficou corado.- Eu queria falar contigo.- Senta aqui- ela disse com aquela voz que me fode, me sento do lado e vejo aquela criança me olhar com os olhos brilhando o mesmo olhar dela, estava com algo no nariz.- Ah Oto, esse é meu filho Gabriel- ela fala mostrando a criança para mim.- Gabriel! f
Matteo Narrando.Vai fazer 3 anos que ela se foi, e eu continuei na mesma desde do dia que ela se foi estava no quarto encarando o grande quadro que eu mandei pintar era ela, linda aos meus olhos do meu lado fico ali olhando cada parte desse quadro pego minha bebida do criado mudo e levanto até o armário onde tinha todas as roupas dela, pego uma das peças e começo a cheirar e já estava perdendo o perfume.- Violeta! grito chamando a inútil da minha esposa.- Me chamou? ela aparece no quarto me olhando já com o olhar de medo.- O que eu mandei fazer? pergunto agarrando a mesma pelos cabelos e a jogando no chão.- Desculpa! eu estava cuidando do nosso filho- ela começou a chorar.- Tem muitas babás aqui Violeta! eu mandei você fazer uma coisa e não fez- digo tirando o cinto da calça.- Por favor meu Amor! eu vou lavar tudo de novo e passar aquele perfume mas por favor não me machuque- ela diz assustada.- Agora já é tarde Violeta! dou a primeira chicotada nela mas assim que vou dar a
Alessandra Narrando.O sol iluminava o quarto era um reflexo quando acordei mas o cheiro daquele quarto era o mesmo cheiro que tinha ficado no colar, assim que me viro ele estava do meu lado na cama, afinal o que ele faz aqui? olhando de perto ele é lindo, o que eu sinto por ele eu nunca sentir por ninguém é novo para mim vejo ele abrir os olhos e corei.- Bom dia! ele diz com um sorriso no rosto e eu pulei da cama.- Bom dia! digo me cobrindo com a coberta.- Não precisa fica com vergonha- ele levantou e estava de calça, vendo aquele físico fiquei mais corada ainda e virei o rosto.- Ah desculpa Alessa- ele saiu da minha frente e eu fiquei no quarto ainda lembrando dele levantando da cama, peguei meu celular e liguei para Joana precisava saber do meu menino.Ligação:- Como ele está? - Do mesmo jeito, você tem que vir para assinar alguns papéis a cirurgia vai ser ainda hoje, amiga agradece ao seu namorado ele foi um anjo na vida de Gabriel- ela disse com a voz trêmula como se quises
Oto Capone.Estava já no Jatinho com um sorriso no rosto vendo a mensagem dela, vou fazer o possível para retornar logo, a viagem foi longa mas cheguei antes do jantar.- Boa noite senhor- meu motorista me recebeu na pista de pouso.- Boa noite! pode me levar logo para casa.- Sim senhor! Entrei no carro e fiquei vendo a paisagem da minha terra, chegando na mansão dos Capone meus irmãos já me esperavam bem na porta.- Meu irmão!-Meu irmão mais novo abriu logo a porta do carro para mim.- Meu irmão- abraço ele e logo meu outro irmão estende a mão para mim.- Oto! ele disse me olhando Sério.- Otávio- Apertei a mão dele também porém ainda Sério - Meu menino, voltou para a mamãe- minha mãe veio me abraçando e me beijando.- Por pouco tempo! digo ainda Sério.- Oto! minha irmã me abraçou.- Sara- rodopiei com ela no abraço- Está bem?- Sim! só estava morrendo de saudades sua- ela disse quase chorando.- Oto! uma moça me olhava com os olhos brilhando.- Quem é? olho para a minha mãe.- Es
Alessa.Ainda estava ali esperando eu queria ver meu filho de qualquer jeito, fui pegar um café para mim e outro para Joana até que sentir de ligar para Oto.Ligação:- Alô- a voz dele pareceu alterada.- Desculpa! se quiser eu ligo depois.- Não alessa não desliga.- Aconteceu alguma coisa?- Problemas somente.- Eu queria poder estar junto de você para te dar suporte Oto, e agora que meu filho está bem eu nem sei o que pensar mas é que...- O que? ele perguntou, ficando mais calma.- Eu sinto sua falta- digo sorrindo.- Eu também sinto sua falta Alessa, e já já vamos nos ver de novo.- Eu espero muito, e eu agradeço novamente pelo que fez por mim e pelo meu filho.- Eu faria mil vezes.- Oto? digo meia reprimida.- Pode falar.- Eu gosto de você- eu disse com um tom envergonhado.- Eu te amo Alessa- quando ouvi aquilo eu parei na hora.- Eu te amo desde do dia que te vi pela primeira vez, eu só não entendi que no seu olhar era um pedido de socorro.- Eu nunca esqueci também o dia qu