Dois dias sem ver meu moreno lindo estão acabando comigo. Acostumar-me em pouco tempo a ter sua companhia e a dormir agarrada com ele, acaba sendo assustador. Assustador por diversos motivos, mas principalmente pela dependência emocional desenvolvida.
- Toc toc. Posso entrar?
Viro-me na direção da porta e encontro Carol parada me olhando com semblante preocupado, parece que esta não é a primeira vez que me chama.
- Claro que sim.
Aponto a poltrona a minha frente e ela se senta. Porém, antes que diga qualquer coisa, duas malucas espalhafatosas aparecem correndo, fecham a porta, puxam poltronas e se acomodam todas ao redor da minha mesa.
Observo-as e caio na risada com esse trio maluco com que trabalho. E mais uma vez não tenho a chance de abrir a boca, a porta &ea
Ficamos nos encarando por bastante tempo, cada uma imaginando uma forma de acabar com o parque de diversões do meu amigo, mas depois de algum tempo caímos na gargalhada e com mais uma rodada de café continuamos nosso papo descontraído.- E você, por que mesmo está tão chororô? – Ele pergunta para mim.- Não estou!- Mas estava pensativa, te chamei 5 vezes, para me ouvir na sexta vez. – Carol complementa.- A verdade é que estou preocupada com essa viagem do Enrico.- Como assim? – Rita me olha assustada. – Você tem medo de que o tal Peçanha tente algo contra ele?- Não. – Solto um longo suspiro. – Apesar de que deveria. – Fecho os olhos e os abro novamente tentando organizar minhas ideias – Acho que assumir em voz alta vai parecer ridí
- Esse doutorzinho é um mané! – Enrico fala cuspindo fogo. – Precisava passar tanto as mãos em você? Finjo que não ouvi e me encaminho para o carro, onde Armando está ao lado da porta segurando o sorriso. Saímos do consultório do meu ginecologista e apenas porque o médico nos acompanhou até a recepção, sendo o perfeito cavalheiro que sempre foi, meu namorado ficou possesso.- Pode rir Armando, seu chefe está agindo como um paspalho. – Falo quando eles se acomodam e o motorista já está dando a partida, ao passo que solta uma sonora gargalhada.- Paspalho Thaynara? – O “paspalho” pergunta com uma carranca que se fosse outra assustava.- Diga-me, se ele fosse feio você faria essa tempestade toda?- E ainda me diz que o homem é bonito,
Ele se assusta, mas fica quieto, libertou minha fera, agora aguenta e ouve tudo. – Eu nunca senti nada parecido, nem tesão nunca se apossou de mim com outros homens. – Sorrio friamente. – Sozinha sim, conseguia chegar a orgasmos, mas quando qualquer homem me tocava era estranho, não ruim, apenas não sentia o mesmo que demonstravam. – Solto um bufo. – Assisti todo tipo de pornô, fui a boates de strip, tanto masculino quanto feminino e nada acontecia. – Olho-o com raiva. – Aí o todo poderoso Enrico Garibaldi aparece... – Fico em silêncio e ele espera como se tivesse todo o tempo do mundo. – Meu corpo se acendeu apenas por olhar em seu rosto, isso me assustou, porém, estava disposta a ver no que dava, mas não podia ser fácil, não é?- Thaynara, você sabe que sinto o mesmo.- Já não sei de nada. Você me afastou por mais
O silêncio é permeado por dor e sofrimento. Vários minutos se passam com ele apenas olhando o vidro que reflete as nuances do fim da tarde. Sei que falar o machuca, mas, necessito entender o que ocorreu com ele, porque demonstra tamanha cólera com a presença do pai. Nunca o tinha visto como o vi no vídeo, como se olhar para o pai fosse o maior sacrifício, o que começo a entender agora.- Isso durou por mais dois anos. – Finalmente ele fala e sua voz está mais fraca e trêmula. – Um mês após completar 8 anos, estávamos jantando e ela o aborreceu, simplesmente porque pediu para a cozinheira fazer estrogonofe e não outro tipo de carne, - solta uma risadinha sem humor – como se ela pudesse adivinhar o que ele queria. – Sorri friamente. – Hoje eu sei que não precisava nenhum motivo, bas
“Eu sou um covarde e um idiota”, repito essa frase para mim mesmo há exatos 33 minutos, tempo em que me encontro na frente do escritório das meninas, esperando que Isaac saia. Desmarquei nosso encontro por puro pânico, isso mesmo, medo do que poderia acontecer, medo de que ele descobrisse que não sou o que espera. Sou um homem bonito, sei disso, minha rosa do deserto diz isso sempre, mas por dentro sou extremamente inseguro. Poderiam pensar que um Sargento de uma das polícias mais respeitadas em nosso estado seria um homem até arrogante de tão seguro de si, mas não, a forma como conduzo minha carreira não reflete nem de longe quem sou realmente. Isso se deve a minha opção sexu
Desligo o carro, mas não falo nada, fico quieto e ele também assim o faz sem sair do carro. Após alguns minutos, ele começa a retirar o sinto e por instinto seguro sua mão e ele para me olhando, continuando em silêncio.- Eu fiquei com medo. – Falo sem olhar para ele. – Você é lindo, um cara especial e pode ter quem quiser, já eu sou cheio de frustrações, traumas e marcado por uma profissão que me rotula.- Posso até ser considerado como um rapaz jovem, mas na verdade sou um homem, tenho minhas convicções e não vou mudá-las. – Olho para ele e me sinto envergonhado, tão novo e tão resolvido. – Nem por um cara que estou completamente encantado a mais de um ano e por quem nutro uma paixão platônica, desde que o vi pela primeira vez. F
Após nossa conversa adormeci com a cabeça em seu ombro, acordando 2 horas depois sozinha na cama. O cansaço da noite em claro, rolando na cama sentindo falta do corpo e dos carinhos de Enrico, cobrou seu preço, não consegui segurar os olhos abertos. Tomei uma ducha demorada, lavando meus cabelos e deixando a força da água massagear meus pontos doloridos. Estou em frente ao espelho mais uma vez, agora penteando meus cabelos, após tirar o excesso de humidade com uma toalha, enrolada em outra. Fico perdida na tarefa de desembaraçar os fios até que os acordes de uma música conhecida começam a tomar o ambiente, me fazendo sorrir com a lembrança do filme e do casal que o protagonizou. Ass
Sem conseguir me conter viro-me para ele e o empurro com as costas em um dos armários, pegando seu rosto com as duas mãos e beijando-o com todo o meu tesão acumulado.- Sinta direto da minha língua. – Tomo coragem para ser ousada.- O que está fazendo? – Pergunta quando libero sua boca e começo a chupar e lamber seu pescoço.- Mostrando que o tesão, desejo e a necessidade são recíprocos. Não dou tempo para que fale, rapidamente o livro da camiseta, calça e cueca, dando-me total acesso a seu membro, cuja ponta está pingando de sua excitação. No momento em que o seguro em minhas mãos, a música Sex With Me, da Rihana está em seu auge, tornando o ambiente mais erótico. Tenho que pergun