Fico parado olhando para meu amigo, sem entender nada do que ele fala, a única coisa que entra em minha mente é que alguém a levou e que meu amigo a ama, pois seu desespero é sincero.
Uma dor toma conta do meu peito e fico até sem ar. Eu não a tive, não a terei por que deixei espaço e meu amigo se aproximou, ele a ama e eu nunca tocaria na mulher de um amigo. Por outro lado, ele sabia o tempo todo que eu tinha interesse nela e não teve a mesma consideração. Mas, eu o entendo, ela é maravilhosa.
- Que porra, Enrico, estou falando com você. – Volto ao presente com seu grito.
- Eu estava longe. – Olho-o desamparado – Você a ama?
- Claro que sim. – Ele mal termina e me lanço em sua direção
Ouvir que ela disse a ele que o ama, fez meu coração parar uma batida, pois com certeza eu queria ser para quem ela diz essas palavras. Não sei de onde surgiu esses pensamentos, mas percebo que a quero em minha vida, quero-a como minha e foi preciso um sequestro para que caísse em mim.- Esse nome faz alguma diferença para você? – O amigo dela pergunta a Raphael.- Para mim não, vou ter que investigar.- Eu sei quem é. – Eles me olham, esperando uma explicação. – Cláudio Peçanha, fez um evento de lançamento de uma cerveja artesanal a uns 4 meses no salão principal do hotel.- É um dos nossos clientes. – Carol se manifesta.- Sim, eles tiveram uma reunião no café que fica na esquina, no dia em que ela veio trazer o contrato referente a reforma da fac
Após todas as revelações que me fez ainda no quarto, Cláudio exigiu que eu o acompanhasse em um jantar, junto a Elvira. Então agora estou sentada a mesa, usando a mesma roupa amassada. Minha calça social já teve dias melhores, assim como minha camisa de botões, sem mangas, também já foi linda. Ele ocupou seu lugar na cabeceira, comigo do lado esquerdo e minha até então, mãe, no direito. Os pratos, agora elaborados, foram servidos e eles se dedicaram a comer, porém, me recusei, uma vez que o último estava batizado.- Não vai comer? – Pergunta-me com um sorriso zombeteiro.- Não estou com fome, – e é verdade, meu estômago se encontra revolto – além do mais, não sei se pos
Nos sentamos, lado a lado, porém, eles não nos dirigem mais o olhar, conversam em uma língua, que não identifico, mas acredito que seja grego devido ao som das palavras. Aproveito que estão entretidos e começo a analisar o ambiente, a casa é apesar de tudo, bem aconchegante, com elegância em todos os lugares, onde o branco e o cinza claro predominam na decoração. Em minha inspeção, meus olhos param no tal Russo, ele é realmente muito assustador. Seu corpo é totalmente tomado por músculos, que o terno não esconde, uma vez que fica até bem justo, porém, o que realmente intimida é seu rosto, cujos olhos são frios e escuros. Possui nariz a
Não consigo segurar, lágrimas de alívio e felicidade descem por meu rosto. Soluços sofridos voltam me tomar e sou envolvida pelos braços de todas as minhas amigas. Rita, Carol, Nat e Bia, me envolvem, sem que Enrico me deixe. Elas o olham bravas, porém seu aperto em minha cintura não esmorece e percebendo que ele não vai ceder, elas me tomam desajeitadamente em seus braços. Aos poucos, todas vão me soltando, ficando apenas Carolina, que me mantem em um abraço apertado.- Vo....vo....você – lágrimas e soluços continuam a me tomar – é...é....é mi....minha ir....ir...irmã. – Finalmente consigo falar.- Sim, somos irmãs. – Fala também chorando. 
Desperto com alguém me pegando nos braços, o que faz com que me assuste e comece a tremer, soltando um grito.- Sou eu, se acalme. – Fala baixinho em meu ouvido.- Enrico, eu estou nua. – Me dou conta que dormi na banheira.- Não estou olhando, apenas fiquei com medo que se afogasse. – Me coloca em pé e cobre-me com um roupão felpudo. – O jantar está servido.- Você está todo molhado. – Vejo sua camisa ensopada, por ter me tirado da água. – Precisa se trocar.- Tem roupas para você em cima da cama, vá se trocando que vou tomar uma ducha rápida. – Beija minha testa. – Se estiver com muita fome, pode começar a comer.- Vou esperar por você. – Passo os braços em torno dele e dou um abraço apertado, repousando minha cab
Seus dedos param e vejo sua respiração ficar suspensa. Então ele se afasta de forma a poder olhar em meus olhos e a dúvida que vejo, faz meu coração afundar no peito.- Se...se e...e...eu ti...ti... – Não consigo falar, tamanha a minha vergonha.- Ei, calma. – Toca meu queixo, fazendo-me levantar os olhos. Então respiro fundo.- De....desculpe! – Falo finalmente. – Você não quer...- Se acalme, Flor, eu quero você mais que tudo. – Arregalo os olhos e o fito.- Quer?- Sim.- Mas, você se afastou e ... – Falo sem respirar, mas paro, quando sua mão toca minha face.- Você não está confusa? – Seus dedos correm carinhosamente por meu rosto. – Eu quero você, mas não vou me aproveitar, Thay. Foi um dia
Seu dedo me invade, logo sendo seguido por mais um, enquanto seus lábios se fecham ao redor do meu clitóris, sugando forte, o que faz com que um grito sofrido de tesão deixe meus lábios e eu me entrego ao maior orgasmo que já tive. Meu sangue pulsa fortemente, fazendo com que os sons ao meu redor, sumam, o mundo deixe de existir e eu vá para um lugar só meu e dele, onde ondas de lascívia me percorrem, deixando-me mole. Ele me suga até que eu implore para que pare, pois estou tão sensível que uma lambida reverbera por todos os meus nervos. Então ele se levanta e me beija com os lábios molhados do meu recente gozo.&
O dia amanhece frio e cinzento, porém, meu humor é igual a um ao de um dia ensolarado. Minha morena dos olhos de ônix, tem um gosto divino, depois que provei, não consigo mais ficar sem, se ela não me quiser, sei que não vou aceitar. Estou em meu escritório, já devidamente vestido e acompanhado por Amanda, porém estou em frente a janela, sem conseguir pronunciar uma palavra e acredito que isso já faz alguns minutos. Minha flor de diamante ainda está dormindo, fiz o mínimo de barulho possível para não a acordar quando me levantei. A imagem dela enrolada nos lençóis de seda vem a minha mente.- Eu juro que isso foi um suspiro. Viro-me e dou de cara com minha secretária com sorriso abundante, ela está me