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No outro dia, já no segundo do desaparecimento de William, Kali foi acordada com batidas na porta. Assim que abriu, viu um homem com a face debochada e umas correntes grossas nas mãos. Assustada, recuou dois passos, mas o homem lançou as correntes nas pernas dela fazendo-a cair.

Kali gritou enquanto o homem prendia suas pernas e depois suas mãos com as correntes. Ela estava imobilizada e acuada. Logo, com ajuda de mais um homem, puseram uma amordaça na boca da morena.

Ela não entendia nada do que estava acontecendo. Seus gritos saíam como gemidos abafados e seus protestos eram ignorados. Mas dos seus olhos não caíram lágrimas nenhuma.

–Vou te ensinar, princesinha, qual lugar que preto vive e como preto deve ser tratado.

Aquele homem não era estranho para Kali, mas ela não conseguia lembrar. Jogaram um saco em sua cabeça e suspenderam-na. Ela debatia-se, murmurava, mas os homens nem ligavam.

–Fa

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