No dia seguinte, Kali acordou cedo e resolveu tomar café sozinha. Estava aguardando o jornal da manhã e, por sorte, ele foi entregue em suas mãos pelo jardineiro.
Enquanto bebericava seu café forte e sem açúcar, lia o anúncio que mandou publicar com um sorriso no rosto. Tinha mandado anunciar que realizaria um chá da tarde para receber apoiadores do fim da escravidão.
Convocava a todos interessados em pôr fim nessa loucura que acorrenta um homem por culpa da sua cor. Isso teria que ter fim e só conseguiria isso com bastante apoio.
Kali estava temerosa, pois sabia que era cômodo para muita gente não mexer nesse vespeiro. Mas teria que confiar em seu instinto.
–Eu ainda consigo me admirar com o fato de você ler, nora amada.–A rainha surge com uma expressão nada boa. Parecia estar sempre de péssimo humor.–Bom dia!
–Ótimo dia, sogra. Aproveite e leia um pouco do jornal de hoje. Vai amar!
Kali retira-se da mesa e segue para a sala. O rei estava fumando
Denzel, após ter resolvido tudo, também acabou desmaiando após os olhos deles perderem o brilho. Foi carregado pelos amigos e assim que chegaram na casa, Shanti também estava desmaiada.Colocaram-nos um ao lado do outro e saíram da casa. Todos estavam exaustos. Apenas Fatina permaneceu na casa, acompanhando o casal. Não sairia de perto até eles acordarem.No dia seguinte, Shanti abre os olhos sentindo um peso fora do comum no corpo e na cabeça. Olhou para o lado e se viu sozinha na cama. Tomou um banho, arrumou-se e saiu em busca de alguém. Não lembrava de muita coisa que aconteceu. Sua cabeça doía bastante.Assim que sai do quarto, Denzel estava indo em sua direção. Ele para e abraça a ruiva sem aviso prévio. O abraço era de alívio e felicidade. Denzel estava feliz por ela estar bem e nada de mal ter acontecido com sua esposa.–Você está me sufocando.–O homem solta o corpo dela e sorri.–Minha cabeça está doen
A reunião proposta por Anala estava indo bem. Joseph e Ludovico saíram do escritório e enturmaram-se. Era chegado a hora de Anala discursar.–Queridos, de antemão agradeço a vossa presença. Fico muito feliz em recebê-los em minha casa em prol de uma atitude tão nobre.–Anala olhava para cada um ali.–Suas doações servirão para proporcionarmos uma qualidade de vida melhor para os moradores mais carentes de Ganilla. A construção do hospital será um grande marco na trajetória de nossa região. Acredito que as melhorias não irão parar por aqui. Eu e o rei Joseph temos vários outros planos para fazermos de Ganilla ainda mais famosa do que já é. O recebimento das doações não se encerram aqui. Sintam-se à vontade para procurar-nos após hoje. Obrigada! Vamos ouvir o nosso rei.Enquant
William saiu do palácio em busca de Léia. Estava louco de raiva e decepção. Precisava falar com ela. Desesperadamente.O forte galope do cavalo fazia com que o caminho se tornasse ainda mais curto. Assim que parou em frente a taberna, viu o dono da mesma na porta principal, falando com dois homens. O punho direito de William encontrou a face do proprietário fazendo-o cair longe.–É melhor não me seguir ou terá mais desses socos.Depois de bradar, entrou à procura de Léia. Estava tão possesso que saiu esbarrando em alguns clientes que circulavam pelo salão. Correu, pulou degraus e abriu a porta do quarto de Léia sem cerimônia alguma. A garota estava arrumando suas malas dispostas em cima da cama quando saltou pelo susto de ver William invadir seu quarto.–Eu precisava vir te ver mais uma vez, Léia.–Meu príncipe...&n
A rua estava deserta, totalmente propício para praticar qualquer ato ilícito sem ser notado. E assim sucedeu com Anala.O homem avançou em sua direção e apertou um pano umedecido com algum líquido nas narinas da loira. Ela até que tentou debater-se, mas logo perdeu as forças e a consciência.O homem colocou Anala dentro de uma carruagem posicionada estrategicamente e pediu para que o cocheiro, um de seus cúmplices, seguisse para o local anteriormente acordado.Ele observou o rosto de Anala e tentou fazer uma associação com a ex-esposa do rei Joseph. Nada tinham em semelhança.Thael, depois de concluir seu trabalho, começou a procurar pela rainha. Depois de vários minutos e de não ter encontrado-a, ordenou que voltassem para o palácio.Algumas horas tinham se passado e já chegara aos ouvidos de Joseph sobre o sumiço de Anala. O rei prontamente ordenou que mais homens entrassem nas buscas e deu sinal de alerta.–Como você perde Anala de vista, Thael
A rua estava deserta, totalmente propício para praticar qualquer ato ilícito sem ser notado. E assim sucedeu com Anala.O homem avançou em sua direção e apertou um pano umedecido com algum líquido nas narinas da loira. Ela até que tentou debater-se, mas logo perdeu as forças e a consciência.O homem colocou Anala dentro de uma carruagem posicionada estrategicamente e pediu para que o cocheiro, um de seus cúmplices, seguisse para o local anteriormente acordado.Ele observou o rosto de Anala e tentou fazer uma associação com a ex-esposa do rei Joseph. Nada tinham em semelhança.Thael, depois de concluir seu trabalho, começou a procurar pela rainha. Depois de vários minutos e de não ter encontrado-a, ordenou que voltassem para o palácio.Algumas horas tinham se passado e já chegara aos ouvidos de Joseph sobre o sumiço de Anala. O rei prontamente ordenou que mais homens entrassem nas buscas e deu sinal de alerta.–Como você perde Anala de vista, Thael
No outro dia, já no segundo do desaparecimento de William, Kali foi acordada com batidas na porta. Assim que abriu, viu um homem com a face debochada e umas correntes grossas nas mãos. Assustada, recuou dois passos, mas o homem lançou as correntes nas pernas dela fazendo-a cair.Kali gritou enquanto o homem prendia suas pernas e depois suas mãos com as correntes. Ela estava imobilizada e acuada. Logo, com ajuda de mais um homem, puseram uma amordaça na boca da morena.Ela não entendia nada do que estava acontecendo. Seus gritos saíam como gemidos abafados e seus protestos eram ignorados. Mas dos seus olhos não caíram lágrimas nenhuma.–Vou te ensinar, princesinha, qual lugar que preto vive e como preto deve ser tratado.Aquele homem não era estranho para Kali, mas ela não conseguia lembrar. Jogaram um saco em sua cabeça e suspenderam-na. Ela debatia-se, murmurava, mas os homens nem ligavam.–Fa
Shanti estava de mochilas prontas e com o coração ansioso. Estava louca de vontade de ver o mundo por ai, principalmente um mundo onde as mulheres ditam como devem ser as coisas.A líder Ariel conversava com o pequeno grupo que veio com ela enquanto Shanti falava com Denzel.–Continue tudo que começamos. Hoje você sente-se mais confiante em fazer tudo que sempre quis e não pôde.–Ela alisa o rosto do homem com uma barba recém-crescida.–Lute pelo seu povo. E não esqueça das mulheres, por favor. Fique bem, Denzel.–Até logo, Shanti.–Até breve!Shanti despede-se de todos e segue juntamente com a líder Ariel. Os olhos extremamente claros da líder observavam com cautela as expressões faciais de Shanti. A garota estava exultante.–Quanto tempo de caminhada?–Meio dia, sem pausa alguma.&ndas
Barulho de animais, vozes exaltadas e solas de sapato batendo em uma superfície de madeira fizeram com que Kali despertasse. Ainda estava com o saco na cabeça e, desesperada, começou a mover-se.-Olha quem acordou! Bem na hora!O saco é tirado e Kali demora bastante a se acostumar com a claridade. Estava jogada em um canto, cercada por vários outros negros. Um dos homens ordena que tirem a amordaça da princesa.-Cretino! Miserável! Canalha! Filho duma...-Que princesa respondona temos aqui.-Arnold segura fortemente nas bochechas da morena.-Nem parecia aquela mulher deslumbrante no dia do coquetel. Quem diria que aquele mimadinho arrumaria logo uma preta pra casar. Blé! Péssimo gosto.-Eu sabia que te conhecia de algum lugar. Seu verme!-Grita, mas recebe um chute muito forte na barriga.-Co...varde.-Você é muito tagarela. Assim vai ficar mais caladinha.Os homens