Parte 142LíviaEu nem tenho como continuar aborrecida com um homem desse. Com essa boca, com essas mãos. Victor não bate em meus sentidos com suas carícias, ele espanca, me deixa mole. E foi assim desde a primeira vez em que ficamos juntos. Ele tirou minha roupa toda, amarrou meus pulsos com um lenço meu de cabelo, que estava em cima da cadeira e levantou minhas mãos até a cabeceira da cama. Só nesse início eu já sinto meu corpo estremecer e minha respiração fica mais rápida.Ele vem para cima de mim e me beija, brinca com meus seios e sua mão desce entre minhas coxas, seus dedos buscando minha intimidade e se enfiando em meu calor. Eu gemi e mordi o lábio.Fechei os olhos, o beijo continua. Rebolo o quadril contra sua mão querendo mais. Ele dá pequenos gemidos, o que me deixa fora de mim. Como pode um homem ser tão sexy assim?Victor consegue me tirar do pensamento sério, me desligo do que está em volta e só presto atenção a ele. Morde meu lábio e puxa esticando. Eu gemo e ergo o c
Parte 143EmmaEu estou no meio de um problema. Quase um problema, é mais uma contradição. Victor e Alessandro começaram a buscar informações sobre minha família no Brasil e entraram em contato com pessoas de seu conhecimento que trabalham com documentação de cartórios e prefeituras e estão aguardando resposta deles sobre as pesquisas no Brasil.Enzo colocou um de seus homens para fazer uma pesquisa online, com base nos meus documentos. Até agora nenhuma novidade.Minha contradição é que ao mesmo tempo que eu
Parte 144EmmaEu ouvi o som do despertador em algum lugar. Abri um olho tentando me localizar ainda sonolenta e senti o braço de Alessandro passando por cima de mim, pegando o celular em cima da mesinha e depois de três tentativas, ele consegue desligar o alarme.— Bom dia, bella - ele se estica atrás de mim e me dá um beijo no rosto.— Bom dia! - eu bocejo e me estico também, me esfregando contra ele — Isso é vontade de usar o banheiro ou está feliz por ter dormido comigo? - eu brinquei com ele, ao sentir sua ereção matinal contra minha bunda.
Parte 145EmmaDepois de ouvir tudo o que o médico tinha pra nos dizer, eu confesso que fiquei esperançosa e com um pouquinho de temor, mas depois que passar esse tempo, que eu espero, nada de ruim aconteça, sei que vou poder ter meu primeiro filho com Alessandro.Primeiro porque de acordo com ele, agora que sabe que pode ter filhos, ele não quer parar em apenas um. Eu até achei engraçado ele fazendo planos para termos uma escadinha.Mas não é só assim. Tem que ter planejamento. Esse aconteceu, não foi esperado, mas está vindo de uma forma perfeita para nossas vidas. Eu estou feliz com isso e Alessandro precisava desse filho, acho até que é como se fosse uma libertação para ele, não viver mais sob a ideia de ser um homem pela metade.— Não vamos voltar para casa? - eu perguntei ao ver que ele pegava outra direção.— Não - ele me olhou e sorriu de leve — Eu tenho que contar uma coisa a uma pessoa.— Que pessoa? - eu sorri — Algum amigo?— Não... Ao meu pai.Eu franzi a testa. Ao pai de
Parte 146IsabelaEu deixei Bianca no quarto de brinquedo com a babá e fui procurar Emma para conversar. Desde ontem à noite que queria lhe falar, mas não a vi. Ela passou todo o dia fora, junto com Alessandro e quando voltaram para casa eu já estava no quarto.— Amore, eu tenho que sair - Enzo me dá um beijo rápido — Talvez não venha almoçar. Descanse, está bem?— E eu tenho feito outra coisa que não seja descansar? - o beijei de volta — Não se preocupe. Eu vou ficar tranquila em casa e no máximo dou uma caminhada pelos jardins.— Está bem - ele pega o celular que toca dentro do bolso e atende — Ok, já estou indo.Ele sai andando rápido, falando ao celular. Só espero que não tenha mais nada de ruim para acontecer. Estou gostando muito dessa paz, depois que eles cuidaram de Antoanie.— Mary, você viu a Emma por aí? - pergunto para a empregada que passa o aspirador de pó no estofado da cadeira.— Vi sim, senhora. Elas está na sala de tevê com a senhora Yelena.— Obrigada!Quando entrei
Parte 147StênioAlessandro terminou de conferir as folhas de carregamento e entregou para cada um dos soldados o que tinham que fazer até o fim do dia. Quando o celular dele tocou, eu me afastei e fiquei perto da janela, enquanto ele atendia.Aproveitei e mandei uma mensagem para Thaís. Ela respondeu que estava no comércio, procurando por um livro que precisava para uma matéria. Estava mais fácil para mim, manter minha relação com ela agora, depois que a família a aceitou por causa primeiro de sua amizade com Emma e depois porque viram que ela era de confiança e aceitaram minha palavra de que ela não tinha nenhum envolvimento com qualquer outro membro de alguma organização próxima.Ouvi Alessandro rindo e falando com Emma. Depois ele desligou e me chamou.— Stênio, eu vou para casa falar com minha futura esposa - ele levantou e fechou a gaveta com chave, me entregando — Cuide de tudo e se precisa, me chame, mas só se precisar.— Pode deixar. Acho que vou tirar uma folguinha antes do
Parte 148ThaísEu fiquei atônita com o pedido. Como assim me casar com ele?— Stênio... - eu até perdi o foco do que estava fazendo — Stênio... Para! - o empurrei.— O que? - ele saiu de dentro de mim e me olhou com uma cara confusa — Que porra... O que está fazendo, Thaís - ele respirava ofegante e fez um gesto, apontando sua ereção — Vai me deixar assim? Sério?Eu respirei fundo e segurei o riso. Realmente, me perdi do que fazia, mas a culpa foi dele.— Ah... Vem... - o puxei para um beijo e ele voltou a me penetrar. Mexi o quadril para continuar, mas ele ficou meio lento — Mais rápido... - pedi.Acho que eu o desconcentrei porque apesar de estar bom, nosso sexo ficou meio fora de sintonia. Mas mesmo assim, chegamos ao clímax e ficamos abraçados um instante. Eu até senti seu coração batendo forte.— Por que diabos você me fez para bem no meio, Thaís?— Porque você foi idiota de me pedir em casamento do nada - levantei o rosto — Eu levei um susto, sabia?— E o que tem demais isso?—
Parte 149EmmaEu já ia subir para pegar minha bolsa. Ainda tenho mais algumas sessões com a psicóloga, quando Lívia veio me chamar, toda animada.— Você não pode sair agora - ela pegou meu braço — Tem que fazer a prova do vestido de casamento.— Fazer a prova? - andei quase correndo com ela me puxando pelo corredor para um dos quartos aqui embaixo — Mas não pode ser, Lívia.— É claro que pode - ela riu e abanou a mão para o alto — Quem vai ser a sua sogra?