Clara Isabel chegou a uma pequena aldeia onde procurou alojamento e comida, no dia seguinte partiu novamente na sua viagem para o desconhecido, à tarde chegou a outro local e ficou lá durante três dias, não tem a certeza se ao ficar algum tempo naquela aldeia estará suficientemente escondida do seu perverso marido.Ficou lá mais uma semana e começou a procurar trabalho, uma rapariga ofereceu-se para tomar conta da avó já bastante idosa e que lhe pagaria muito bem, ela aceitou de bom grado e começou logo a trabalhar e, para sua sorte, já não pagaria hotel nem comida porque teria de viver com a senhora de quem iria tomar conta.Clara Isabel disse-lhe que estava grávida, mas que faria um grande esforço para cuidar dela. A rapariga que a contratou trabalha como operária numa fábrica de óleos vegetais e só vem à noite para dormir. A senhora de quem cuida, no início era muito revoltada e não se deixava ajudar por Clara Isabel, era muito rebelde e chegou a dizer à neta que a rapariga a malt
Dois anos depois...Passaram dois anos e o pequeno Toni já cresceu muito, é agora um rapaz muito hiperativo e bonito, o seu tom de pele é super branco e macio, o seu cabelo é preto e contrasta muito bem com a sua pele fazendo-a sobressair.Clara Isabel continua a trabalhar na área da limpeza da fábrica e há três meses teve de sair da casa que partilhava com a rapariga que lhe arranjou o emprego, porque casou e foi viver com o marido para outra cidade e a casa foi posta à venda.Ela queria alugar um dos quartos mais baratos para viver lá com o seu bebé. Mas a ama disse-lhe que ela vivia sozinha, por isso devia ir viver com ela e poupar muito dinheiro. A rapariga viu que era uma boa oportunidade e aceitou-a, pelo que agora vivem juntas. O pequeno Toni adora a ama e ama a mãe, a quem espera ansiosamente todos os dias quando ela chega do trabalho.Mas continua a beber leite da teta da mamã. A ama disse a Clara Isabel que é o primeiro filho de que cuida e que vai chegar a esta idade a mama
Clara Isabel regressa a casa e conta à ama a decisão que a fábrica tomou a seu respeito. Felizmente, a rapariga disse-lhe que, desde que lhe pagasse para comprar as suas coisas pessoais, as acompanharia de bom grado para onde quer que fossem, pois não tinha ninguém no mundo de quem cuidar.No dia seguinte, as duas raparigas começaram a fazer as malas de manhã bem cedo e partiram para a estação de comboios, onde apanharão um comboio para Comayagua, onde dormirão e, no dia seguinte, apanharão outro comboio para Siguatepeque, que é onde a empresa central deve estar.- O que vais fazer se um dia conheceres o pai do teu bebé? -perguntou a ama, enquanto carregavam duas malas e se dirigiam para um hotel onde passariam a noite e partiriam de novo no dia seguinte.- Não vou fazer nada porque tenho cem por cento de certeza que nunca mais o vou ver. -respondeu a rapariga, com muita firmeza.- Onde é que vamos viver lá? - Vou procurar um apartamento o mais próximo possível da empresa, para não
- Senhor! Senhor, estou a falar consigo!- Desculpe, o que estava a dizer?- É o dono da empresa? -pergunta a rapariga, para ter a certeza do que ouviu o segurança dizer, já que ela o tratou por "patrão".- Sim! Porque é que pergunta? Não se preocupe, não lhe vou cobrar nada por trazer o bebé.- Aah, então tu é que és o irresponsável por teres obrigado a minha amiga a fazer horas extraordinárias e por isso é que ela não veio hoje cedo para o apartamento! - exclama a rapariga com raiva, e não quer saber se o homem se irrita com ela por ser tão direta.-Do que é que estás a falar? Quem é a tua amiga? -perguntou o homem, franzindo o sobrolho.- A mãe do rapaz trabalha como empregada de limpeza na sua empresa, senhor. Há dois dias, deitou-se tarde porque disse que o patrão lhe deu ordens, através de outra pessoa, para fazer horas extraordinárias, mandando-a limpar um armazém, o que não faz parte das suas funções.- Porque é que o pai não toma conta da criança enquanto a mãe está a trabalh
Clara Isabel está de rastos com esta má notícia, mas também está preocupada porque amanhã tem de ir trabalhar e terá de deixar o seu bebé no hospital. Agora tem de trabalhar mais do que nunca e, se possível, fazer outros trabalhos, desde que lhe paguem as horas extra, pois vai precisar de mais dinheiro para os medicamentos e também para pagar a estadia.E, apesar de odiar o marido, sente que não deve ser egoísta com a criança e deixar que o pai a ajude, fazendo o que puder para que ele fique bom depressa. Ela não se importa que o homem a odeie e a trate como merda outra vez, desde que veja o seu pequeno Toni, saudável e com muitos anos de vida.- Como está o meu pedacinho de céu? -perguntou a ama ao entrar no quarto.- Não são boas notícias, mas o pai dele prometeu-lhe que fará tudo o que for preciso para o salvar.- Então, se esse homem for o teu marido?- Sim, mas isso não interessa. O que eu quero é ver o meu filho feliz e, se possível, até vendo a minha alma ao diabo para o fazer
Dentro do quarto, José Luís não sabe o que fazer para que ela não pense que ele o está a observar há algum tempo, mas ao mesmo tempo tem medo que ela largue o bebé e ele caia no chão. Ela aproxima-se deles e quando a criança sente a sua presença, abre os olhos e vira-se para a ver.O jovem José Luís ficou chocado ao ver aqueles olhos lindos, parecia que aquela criança era ele em criança, era idêntica a ele e no dia em que a sua mulher se atrevesse a negá-lo de novo, ele mostrar-lhe-ia uma das suas fotografias em que ele tem a mesma idade e ninguém se atreveria a dizer que eles não são pai e filho.O rapaz sorriu ao vê-lo e estendeu-lhe uma mãozinha, o pai pegou nela e quis encher de beijos aquela pele macia e deliciosamente perfumada. Baixou-se e levantou-o de cima das pernas da mãe, sem perder de vista o peito nu e apetitoso da mulher.Abanou a cabeça e depois voltou ao seu papel de pai, vendo que o líquido amarelo-esbranquiçado que saía do mamilo da mulher não parava, ajustou-lhe o
José Luis enviou uma mensagem de texto ao seu amigo, dizendo-lhe que tomasse conta da empresa durante o dia, porque não podia ir, pois tinha assuntos muito importantes a tratar.- Tudo bem, irmão, posso ajudar-te em alguma coisa? -perguntou o jovem Alberto.- Não é nada que te deva preocupar. -Ele sabe que o amigo se preocupa muito com ele e é óbvio que lhe ia perguntar se tinha algum problema.- Vai-te lixar e não me lixes, depois põe-me à frente da merda da tua empresa. -respondeu o amigo, com relutância.- Não me insultes, seu sacana, sou mais velho do que tu, por isso respeita-me.- Ha, ha, ha, ha, ha, mais velho por três dias, não te esqueças, seu palerma.- Irmão... - O que é que tu queres?- Agora sou papá. -Confessou.- E eu sou mãe, ha ha ha ha ha, vai-te foder animal.- Vês, é por isso que não te quero dizer o motivo da minha ausência, porque não vais acreditar em mim.- Vamos deixar-nos de palhaçadas. Diz-me se há mais alguma coisa em
- Será que este idiota é o pai do filho da minha amiga e brincou com os dois? -Ela não consegue acreditar que o homem que ama com toda a vida é capaz de se casar e deixar outra grávida.- Boa tarde! Só vim deixar este pormenor para o filho da minha amiga.- Claro que não sou eu que o vou impedir. -O rapaz falava de forma estranha, sem saber porque é que a sua rapariga tinha mudado tão subitamente.- O bebé é lindo, espero que se recupere depressa.Desculpem, mas tenho de me ir embora porque vejo que o meu amigo não está cá. -disse a rapariga, sentindo um nó na garganta e por isso querendo fugir o mais depressa possível, antes que as lágrimas lhe brotem nos olhos.- Yeni, podemos falar?- Não! - Por favor, vamos falar, as coisas não acabaram bem entre nós e eu gostaria de te explicar o que aconteceu e talvez decidas dar-me outra oportunidade.- Já te disse que não quero falar contigo, traíste-me com a tua secretária e não te vou perdoar por