A rapariga foi ao quarto do pequeno Toni e encontrou-o a dormir, por isso foi para o seu quarto onde o marido já a esperava para tomarem um merecido duche juntos e, pela primeira vez, fizeram-no como um casal, sem vergonha.-Meu amor, ajuda-me a despir as calças e os boxers, por favor! -brincou o homem.-E como é que o fizeste durante todo este tempo em que estiveste doente e não precisaste da ajuda de outra pessoa? -perguntou a rapariga, colocando as mãos nas ancas em sinal de indignação.-Ajuda-me minha vida, é que nestes dias não me senti tão dorida como agora, e tudo por causa de uma coelhinha que não parava de saltar para cima de mim e de gritar para eu a montar! -comentou, fazendo a rapariga corar.-Pára de mentir, idiota, nada do que dizes é verdade. E mais, vou deixar-te aqui sozinha para tomares banho em paz. -Não te suporto. Não te suporto", disse a rapariga, e agarrou na maçaneta para abrir a porta e sair, mas o marido impediu-a.-Não, meu amor, não me deixes sozinha, prome
É o primeiro dia do seu estágio e a rapariga está um pouco nervosa. Chegaram à empresa, mas não chegaram juntos, Clara Isabel pediu-lhe que a deixasse sair um quarteirão antes de chegar às instalações e, embora José Luís não o quisesse fazer, ela acabou por ganhar e saiu para se ir embora sob o olhar atento do marido, que a segue a curta distância para se precaver de algum bandido de rua que lhe possa tocar.-Bom dia, menina! Em que posso ajudá-la? -perguntou a rapariga sensual da receção.-Bom dia, sou a menina Clara Isabel Mejía, e estou aqui porque hoje é o meu primeiro dia como assistente do presidente desta empresa. -respondeu Clara, fingindo ser uma empregada qualquer e não a mulher do dono.-Perdão, mas não tenho conhecimento de que tenha sido contratado um novo pessoal para a empresa. -disse a senhora, franzindo o sobrolho.-Não estou contratada, estou aqui para fazer o meu estágio. -esclareceu Clara Isabel, sentindo-se incomodada com a forma desdenhosa como a rececionista lhe
-Foda-se! Mas quem se atreve a aparecer numa altura destas? -José Luís queixou-se quando um dos seus empregados bateu à porta a pedir acesso para entrar.Eu disse-te que nos apanhavam. A rapariga repreendeu-o, batendo-lhe no ombro.-Vá à casa de banho enquanto o visitante sai, mas se preferir ficar, seria ótimo.Como que à velocidade de um relâmpago, a rapariga ajustou a roupa interior e a saia e dirigiu-se para a casa de banho, mas antes de lá chegar, um braço forte deteve-a e virou-a para lhe dar um delicioso beijo molhado nos lábios, acompanhado de uma forte palmada no rabo que a fez saltar.-Vai lá! -José Luís disse finalmente.-Porque é que demoraste tanto tempo a abrir a porta? -perguntou o jovem Alberto.-Se eu soubesse que eras tu, não te tinha deixado entrar tão cedo. -José Luís falou, dando-lhe um sorriso para esconder o seu desconforto pela interrupção.-Estou chateado contigo porque me meteste no mesmo saco que os outros empregados e ainda me ordenaste que a partir de hoje
Depois da conversa que teve com o marido, Clara Isabel começou a arrumar o dossier que ele lhe pediu e, como o terminou em pouco tempo, começou a escrever algumas palavras para se adiantar ao relatório final da experiência que teve durante o estágio.De vez em quando, olha de relance para o marido, mas quando concorda, ele já fechou as cortinas do lado do seu escritório, pelo que ela já não o consegue ver, e sente-se muito triste e ciumenta por não poder ver se alguma puta se está a atirar a ele mais do que devia.José Luís, vendo que ela está sempre a espreitar para o seu gabinete, preferiu fechar as cortinas para que ela não se desconcentre do que está a fazer e quer castigá-la por não aceitar que ele lhe mostre o seu amor em público.Clara Isabel telefona de meia em meia hora à senhora que tem a seu cargo o pequeno Toni, pedindo-lhe que cuide bem dele e que lhe dê o lanche a horas para que não fique enjoado.Só durante a manhã, já falou três vezes com o filho por videochamada, sent
Os dias estão a passar rapidamente e Clara Isabel já está a fazer o seu estágio há pouco mais de duas semanas.Clara Isabel não quer que ninguém saiba que ela e o patrão são um casal, pois já está farta das gozações e humilhações que recebe das raparigas que outrora foram colegas na lavandaria e que agora a invejam por estar a trabalhar num cargo administrativo depois de ter feito parte do pessoal de limpeza.Sempre foi humilhada pelas outras raparigas, que lhe diziam que não valia a pena ter uma cara bonita e um corpo bonito se era apenas uma simples empregada de limpeza, e Clara Isabel nunca contou ao marido porque imaginava que ele nunca acreditaria nela ou lhe diria que o que as raparigas dizem é verdade.E desta vez não as quer denunciar a José Luís, porque no final da sua estadia nesta empresa quer fazer-lhes a surpresa das suas vidas ao anunciar que é a mulher do seu patrão.Clara Isabel está agora muito preocupada porque as tonturas e a vontade de vomitar não param, mas agora
No dia seguinte, José Luís acordou e deu à sua mulher o tão desejado beijo de bom dia, ela fingiu que acordou nesse preciso momento e também o cumprimentou como se não tivesse descoberto nada no dia anterior.-Bom dia, princesa! Pensei que te encontraria acordada, meu amor. -sussurrou o homem.-Sinto muito, é que brinquei muito com o bebé e adormeci rapidamente quando ele adormeceu. -A rapariga mentiu.-Não faz mal, querido, o que importa é que a nossa saúde está óptima.-Chegaste cedo ontem à noite? -pergunta a rapariga, mas o que ela quer mesmo perguntar é se passou um bom bocado nos braços do amante.Sim, cheguei depois das dez e meia da noite.-Bem, confesso que nem sequer o senti quando chegaste.-Vou levar o nosso filho para lhes dar o presente que lhes trouxe, esperem por mim, volto já.-O presente já me foi enviado com antecedência. -dizia a rapariga mentalmente, referindo-se à fotografia que lhe tinha sido enviada na noite anterior.O jovem José Luís regressou com o filho nos
Clara Isabel diz-lhes que está muito cansada e que prefere ficar a descansar enquanto é tempo de ir jantar ao restaurante. A sua amiga Yeni quer ficar para lhe fazer companhia, mas Clara Isabel diz que não, porque não vai conseguir descansar enquanto estiver a falar com ela, por isso saem os quatro, incluindo o bebé, e deixam-na sozinha na cabana.A rapariga não sabe o que fazer, tem a certeza de que ama José Luís, mas não quer ser alvo de chacota por parte dele e dos seus amantes, pelo que tem de tomar uma decisão, seja para o bem ou para o mal.O telemóvel toca e ela atende imediatamente, pensando que é a senhora que toma conta do seu pequeno Toni e que agora fica sozinha naquela enorme mansão, com a chegada do neto, como ela carinhosamente lhe chama.-Olá, boa tarde. -Clara Isabel cumprimentou educadamente.-Olha estúpida, afasta-te do José Luís, eu e ele estamos muito apaixonados e muito em breve vamos viver juntos porque eu estou grávida e ele prometeu-me que me levava para viver
Clara Isabel continua a receber mensagens de texto de vários números desconhecidos, que ameaçam fazer mal ao filho se não se separar de José Luís e são sempre acompanhadas do aviso de que se lhe contar será muito pior para eles, pelo que tem medo de dizer alguma coisa.Com o passar dos dias, o tio de José Luis disse-lhe que uma outra empresa estava a registar perdas de milhões de dólares e que ele devia ir ver o que se passava, pelo que José Luis disse à mulher que ia lá, mas desta vez não lhe pediu para o acompanhar.A rapariga não se queixou porque sabe que são pretextos que ele agora usa para ir ver a amante e futura mãe da sua suposta filha, doeu-lhe na alma e mais uma vez chorou amargamente, mas sabe que não há mais nada a fazer senão tomar a decisão que há muito lhe anda na cabeça, o divórcio.Nesta viagem, às primeiras horas da manhã, aconteceu o mesmo que na anterior, chegou uma fotografia à caixa de mensagens multimédia da rapariga, nesta vê-se muito bem a barriga proeminente