Mila— Sabe que não vai ficar assim, e não se acostuma, você é minha.— Se você tem amor a sua vida, sai daqui agora, sabe quem eu fui, e quem eu sou… e saiba que o bandido dentro de mim nunca morreu, ele está apenas dormindo esperando um filho da puta pisar na bola… só pra lembrar minha fama sempre foi JUSTICEIRO — Observo que ele engole em seco. — Sai daqui, e nunca mais encoste um dedo sequer nela, porque se eu sonhar que fez isso, eu vou fazer exatamente igual ao Magrin descreveu para você.— Eu vou, mas porque preciso fazer a porra de um raio-x, e quanto a você, meu amor, saiba que não terá ninguém para te acompanhar de noite. — Nesse momento eu me desespero, não havia parado para pensar nisso, olho desesperada para o PJ, que sorri para o Matheus.— Eu não avisarei de novo, e você é tão burro, ou besta mesmo! Obrigada por me falar seu próximo passo. — PJ pega o celular e liga para alguém.— Olá, meu nome é Paulo Jefferson, sou advogado da paciente em cárcere Milena Vasques Mirand
PJOntem consegui que o Magrin passasse a noite com a Mila, sei o quanto ela faz falta para ele, os dois são como fósforo e fogo (risos), o amor deles é tão forte que chega ser palpável. E eu fico feliz em saber que meu amigo encontrou alguém.Cheguei ao Fórum, que tudo dê certo para a Mila. — Bom dia, Sr. Paulo Jefferson. Como posso ajudá-lo? — Bom dia, Vossa Excelência. Estou aqui para solicitar um habeas corpus em nome de minha cliente, Milena Vasquez. Ela foi vítima de duas tentativas de estupro, foi submetida a choque elétrico e tem marcas no corpo que provam essas agressões, onde ela está passando por tratamento.— Explique melhor.— No dia vinte e um deste mês a minha cliente foi chamada para a sala de seu psiquiatra Matheus Bianchini, o mesmo que a condenou em seu depoimento no dia do julgamento. Ele tentou estuprar, mas a mesma se defendeu aplicando um sedativo, no qual o Matheus havia separado para ela. Como punição a levaram para a cadeira elétrica, a mesma fez exame de c
MilaEstou cochilando no meu quarto quando a enfermeira me entrega um envelope.— Deixaram para você — ela diz— Obrigada. — Ela termina de fazer as medicações, e sai do quarto, eu levanto, vou até o banheiro, faço minhas necessidades e volto curiosa para o envelope.Quando abro, é como se o chão se abrisse aos meus pés… Como se enfiasse uma adaga afiada em meu peito… A dor que estou sentindo não tenho palavras para descrever… Juro que preferia receber mais um choque do que sentir o que estou sentindo neste momento.— Por que foi fazer isso com o nosso amor?Estou chorando há horas, ainda sem acreditar nas fotos em minhas mãos, quando Saulo entra com o meu café da manhã.— Bom dia, paciente preferida. — Quando ele me olha, seu rosto mostra a preocupação. — O que aconteceu?— Por que vocês homens tem que sempre pensar com a cabeça de baixo?— Não estou entendendo. — Entrego o envelope e ele olha assustado.— Achei que ele te amava, tem certeza que essas fotos são de ago
MilaUm tempo depois...Estou ansiosa, hoje conhecerei as amigas da Gabi, ela fala tanto delas, não sei se todas vão vir, mas sei que as de Michigan sim, o Magrin já conheceu uma delas em um natal, mas ele disse que na época ela ficou mais isolada.Algumas horas depois...— Oi meninas, essa é a Milena, uma amiga minha — diz a Gabi, toda empolgada.— Podem me chamar de Mila.— Meu nome é Valentina, mas pode me chamar de Tina, prazer em conhecê-la.— Bruna, mas todos me chamam de Bruninha, prazer em conhecê-la.— O prazer é meu, a Gabi fala tanto de vocês, e essa princesa quem é?— Fala seu nome pra ela filha! — diz a Tina— Liz — ela olha para a Gabi e diz —, titia, Alicia não veio?— Não, amor, ela quis ficar com a vovó, sinto muito — Gabi responde.— Aonde vamos primeiro?— Chupar sorvete — Liz diz toda empolgada, mas que garotinha linda ela é.— Humm, também quero sorvete, o que acha de a gente ir na minha sorveteria preferida? — digo pra penha menina de olhos azuis e cabelos loiros
PJ— Cara, não vou deixar você ir.— TA ME ZOANDO? É ÓBVIO QUE EU VOU!— Claro que não, você não tem experiencia nesse tipo de confronto.— Mas são minha filha e minha esposa que estão presas naquele morro.— Vai ser perigoso.— Foda-se, eu sou capaz de morrer por elas.— No lugar dele você faria o mesmo — Magrin fala sério pra mim.— Já atirou alguma vez?— Só em estande de tiros.— Melhor que nada, vamos, e não saia do meu lado.MagrinQuando chegamos no morro inimigo, eu e PJ demos as coordenadas, mas foi impossível não lembrar do dia em que vim buscar o Coringa para acabar com o filho da puta, só de lembrar desse desgraçado me embrulha o estômago. Acho que nunca falei para o PJ que foi aqui que peguei o filho da puta. Não demorou muito começou o tiroteio, eu acertei alguns, mas fomos seguindo o GPS que o Brian tinha para localizar sua esposa e filha, chegamos em frente a uma casa.— São moradores, não vai ser soldados ou qualquer outra patente aqui, então vamos entrar com calma —
MagrinAssim que deixo a Mila no hospital corro atrás do desgraçado, ele é ligeiro, mas meu ódio é maior, eu saco a arma e atiro nas duas pernas dele, quando ele vai de cara no chão os meninos o pegam e colocaram no porta-malas, e fomos para o morro.— Chama a enfermeira de sempre.— Já é Chefe.Eu pego o balde de água gelada e jogo na cara dele, que acorda assustado.— Bem-vindo a minha quebrada, muito prazer sou a morte, digo no seu caso, porque daqui tu não sai vivo. — O desgraçado começa a rir da minha cara.— Você que é o bandidinho de merda que quer ficar com o que é meu? — Senti meu sangue ferver quando ele falou que ela era dele, fui pra cima e dei uma sequência de socos, até que o desgraçado desmaiou.Pego o balde de água gelada e jogo nele de novo, que acorda meio mole, está desconfigurado, eu acabei realmente com a cara dele.— NUNCA MAIS FALA DA MINHA MULHER, OUVIU, MINHA MULHER. — Ele não conseguia gesticular nenhuma palavra, minha mão estava doendo. Olho e está toda mach
MagrinAssim que deixo a Mila no hospital corro atrás do desgraçado, ele é ligeiro, mas meu ódio é maior, eu saco a arma e atiro nas duas pernas dele, quando ele vai de cara no chão os meninos o pegam e colocaram no porta-malas, e fomos para o morro.— Chama a enfermeira de sempre.— Já é Chefe.Eu pego o balde de água gelada e jogo na cara dele, que acorda assustado.— Bem-vindo a minha quebrada, muito prazer sou a morte, digo no seu caso, porque daqui tu não sai vivo. — O desgraçado começa a rir da minha cara.— Você que é o bandidinho de merda que quer ficar com o que é meu? — Senti meu sangue ferver quando ele falou que ela era dele, fui pra cima e dei uma sequência de socos, até que o desgraçado desmaiou.Pego o balde de água gelada e jogo nele de novo, que acorda meio mole, está desconfigurado, eu acabei realmente com a cara dele.— NUNCA MAIS FALA DA MINHA MULHER, OUVIU, MINHA MULHER. — Ele não conseguia gesticular nenhuma palavra, minha mão estava doendo. Olho e está toda mach
MagrinChego na boca, faço tudo que tenho que fazer, agora eu mesmo confiro tudo, depois que Rogério morreu, sei que quem o matou foi o X9, pois ele estava muito perto de descobrir, ou já havia descoberto, pois o engraçado é que ninguém localizou a pasta dele, e nela tinha informações cruciais do desgraçado.Passo rádio para o VH e Dimenor, por eles serem mais próximos da diretoria.— Aí, agiliza um baile para hoje de noite, o pai aqui tá a fim de comemorar.— Opa! Amo baile, hoje pego todas — Fala o VH— Tô dê boa, prefiro minha oncinha — falo rindo, é difícil acreditar que um dos dois estão me traindo, mas hoje começo meu plano, e será pelo baile, em falar nisso preciso ir pra casa combinar com a minha deusa, e saber como estão, tô feliz demais por saber que vou ser pai.— Opa, baile sempre é bom, adoro o fluxo (risos), mas aê? Tem motivo essa comemoração? — Dimenor pergunta— Se tudo der certo saberão no baile. VH depois vai lá vê se o filho da puta já virou moça, ai me avisa.— Já