7/ AYUDÁNDOME A EMPEZAR

Na manhã seguinte, quando acordei, vi que ainda era muito cedo, estava nervosa e não consegui dormir bem naquela noite, pensando no meu retorno à cidade grande, aquela que tive de deixar quando fui deserdada pelo meu próprio pai porque minha madrasta descobriu o bastão rosa, onde as duas listrinhas cor-de-rosa me diziam que um ser muito pequeno estava crescendo dentro da minha barriga e não demorou muito para contar ao meu pai. Levantei-me da cama e fui até a cozinha tomar uma xícara de café quente, depois fui para o terraço e me sentei em uma das poltronas. Fiquei olhando para o vazio daquela noite linda, pensando e temendo o que me aguardaria quando voltasse para Nova York, fazendo a mim mesmo várias perguntas enquanto tomava minha xícara de café e encostava a cabeça com os olhos fechados no encosto da cadeira confortável onde estava sentado. O que aconteceria quando eu fosse visitar meu pai que estava morrendo no hospital? E se eu tivesse que lidar com minha madrasta e minha meia-i
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