50/ CREEME KEIRA

Depois que o homem saiu do meu quarto, olhei para o terraço porque sentia muita falta da minha pequena Cinzia e ainda não conseguia entender por que David queria que eu acreditasse que ele me amava, quando em menos de um mês ele iria se casar com minha meia-irmã Melody, eu não conseguia entender suas razões para fazer isso. Fiquei deitada na cama, com lágrimas escorrendo sem sentido pelo rosto, até que Morfeu se fez presente e eu adormeci. Fui acordado por uma batida na porta e vi Lucinda abri-la. Ela entrou bem devagar, aproximando-se da cama onde eu estava deitado, chamando meu nome em uma espécie de sussurro.

-- Keira, senhora, o jantar está servido, David a espera para o jantar”, ela me disse.

-- Obrigada, Lucinda, mas diga ao senhor que ele pode jantar, não estou com fome, obrigada”, respondi.

A mulher saiu do quarto assim que entrou, sem fazer nenhum barulho, fechando a porta suavemente. Pouco depois, ouvi uma forte batida na porta e vi David entrar, aproximando-se da minha cama
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