Mundo de ficçãoIniciar sessão
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35/ Esta despedida
Dois dias depois de fazer amor naquela casa, peguei um táxi para o trabalho como sempre fazia, assim que entrei na empresa O'Brien, cumprimentei o guarda e a recepcionista, peguei o elevador para subir até o andar e, quando saí, fui direto para minha mesa, deixando minha bolsa em uma das gavetas, liguei meu computador e vi uma mensagem de David, pedindo que eu fosse ao seu escritório. Levantei-me da cadeira e fui até o escritório de David, batendo na porta e esperando que ele me deixasse entrar. Quando ele deixou, abri a porta e entrei, sorrindo, percebendo que David estava me encarando, com os cotovelos apoiados na mesa, sem tirar os olhos de mim.-- Você me ligou? - perguntei-- Por favor, sente-se, Keira”, disse ele.-- O que posso fazer por você? - perguntei novamente-- Primeiro quero que aceite esse cheque por todos esses anos em que cuidou dessa criança, conversei com minha mãe e embora ela não queira conhecer a menina, quero que saiba que eu quero conhecê-la, agora meus advoga
36/ Eu não sou uma prostituta
Saí do escritório de David sem dizer mais nada, pois presumi que a conversa tinha terminado ali, peguei minhas coisas como ele me disse na minha mesa, mas enquanto eu pegava minhas coisas, pude ver que David estava encostado na porta sem parar de olhar para mim, como se eu fosse pegar algo do que pertencia à O'Brien Enterprises. Toda a adrenalina que me manteve alerta e alerta durante minha conversa com David caiu por terra quando me sentei no táxi. Eu ainda não conseguia acreditar no que havia acontecido em seu escritório, por causa de suas palavras e ameaças, e quando cheguei em casa minhas pernas não conseguiam se manter em pé. Com as mãos trêmulas, tirei as chaves da minha bolsa para abrir a porta e, assim que entrei, fui para a sala de estar, deixei minha bolsa sobre a mesa, sentei-me no sofá, inclinando a cabeça, mas sem parar de pensar no que havia acontecido há alguns minutos com David, despedida, era o que continuava passando pelos meus pensamentos, e agora, perguntei a mim m
37/ LUTAREI PELA PERSONALIDADE
DAVID Desde que Keira saiu do meu escritório, eu estava muito sério, não parava de pensar que eu tinha uma filha e ela não havia me contado, por isso ela deixou a cidade há quatro malditos anos, eu me perguntava, embora não pudesse culpá-la, pois supunha que ela não queria me forçar a fazer algo que era impossível para mim até agora, embora eu soubesse perfeitamente que na noite que passei com Keira naquele hotel não usei nenhuma proteção.-- Olá, posso entrar? - meu amigo Carlos me perguntou quando entrou em meu escritório.- Você sabe que posso, entre - respondi a ele.- Onde está sua assistente? Ela não veio trabalhar hoje? - Carlos me perguntou novamente-- Eu a despedi - eu disse, levantando-me da cadeira para olhar pela janela.- Você está brincando, certo? - disse meu amigo-- David, a verdade é que eu não gosto de mentiras nem de ser enganado”, respondi.-- David, a verdade é que eu não sei o que você está me dizendo, se vocês dois estão gostando um do outro”, disse ele.- El
38/ VISITA DE DAVID
Depois do jantar, minha filha Cintia adormeceu em meus braços e, apesar de ter tido minha filhinha assim por muito tempo, ainda não queria levá-la para a cama, pois o calor de seu corpinho me deixava calma, pois tinha medo de que David a levasse para longe de mim. Eu estava enjoado e tinha uma sensação que me deixava ansioso e com náuseas, como se sentisse que não me restava muito tempo para ter minha filhinha aconchegada em meus braços. Eu estava pensando muito, porque agora, mais do que nunca, precisava da ajuda dos pais do meu amigo até encontrar outro emprego para que minha filha pudesse ter uma vida boa, mas tinha medo de que David se voltasse contra mim, independentemente do fato de eu ser a mãe da nossa filha. Eu queria tirar essa ideia da cabeça, pensando que, no final, certamente chegaríamos a um acordo como pessoas educadas e civilizadas que éramos, mas eu conhecia David muito bem e não sabia se esse acordo seria possível, já que ele estava comprometido com minha meia-irmã e
39/ PARA O BEM OU PARA O MAL
Nós dois saímos do quarto da minha filha para a sala de estar pouco tempo depois, sentados no sofá, percebendo como David estava confuso.-- Keira, qual é o nome da minha filha? -- ele me perguntou.-- Cintia, como era o nome da minha mãe”, respondi.- Quem cuidava dela quando você estava trabalhando, uma babá? - ele perguntou novamente- Não, quem cuidava dela era minha amiga Aroa, que mora conosco, mas minha filha já frequenta a creche, provavelmente a mesma onde seu sobrinho estuda - respondi-- Keira, por que você não me disse que estava grávida? - ela me perguntou, recostando-se no sofá.-- Isso não importa agora, David, o que importa para mim é o que você vai fazer agora que sabe e conhece nossa filha”, eu disse.-- Sim, importa, Keira, como pai dela, eu tinha todo o direito de saber”, respondeu ele.Sentei-me ereta no sofá, pois esperava discutir com ele e enfrentar suas repreensões.-- Se eu tivesse contado, certamente sua mãe teria me obrigado a fazer um aborto e, não, eu não
40/ SEJA MINHA AMANTE PARA CINTIA
Levantei-me imediatamente do sofá, com o rosto a milímetros de distância do rosto de David, tentando não deixar minhas lágrimas saírem, pois não queria que ele me visse chorando.- Quem diabos você pensa que é? -- Eu disse gritando, porque não me importava se minha filha e meu amigo acordassem por causa dos meus gritos, por causa do meu desespero.-- Eu sou o pai da Cintia, vocês me ouviram”, disse ele, encarando-nos nos olhos.Eu me afastei alguns centímetros de David, estupefato, sabendo que David estava certo naquele comentário, ele era o pai da minha filha e eu sabia que ele tinha tanto direito sobre minha filha quanto eu. Respirei fundo antes de confrontá-lo novamente, pois sabia que, se eu fosse me dar mal com David, tudo estaria perdido, pois ele era multimilionário e pertencia a uma das famílias mais ricas do país, enquanto eu não tinha nada a oferecer à minha filha naquele momento, assim como o emprego de que eu gostava, David também o tirou de mim e eu não queria brigar com
41/ NEGÓCIO
Quando David saiu de minha casa, fiquei sentada por um momento no sofá, pois estava um pouco confusa com o que ele acabara de me dizer, casar com David não estava realmente em meus planos imediatos, mas se eu não perdesse minha filha, o que eu poderia fazer, não podia pensar em ninguém, nem em Melody, minha meia-irmã, nem na mãe de David, porque o que realmente importava mais para mim era minha filhinha. De repente, fiquei absorta em meus pensamentos e senti minha amiga sentada ao meu lado, olhando para nós duas diretamente nos olhos.-- O que aconteceu, David lhe disse o que vai fazer e ele não vai conseguir tirar Cinzia de você? - Eu me perguntei- Ele quer tirar minha filha, seus advogados, segundo ele, já prepararam os documentos para pedir a guarda dela - eu disse a ele-- Do que você está falando, Keira? Está me dizendo que ele quer tirar sua filha de você? - ela me perguntou.-- Sim, é isso mesmo”, disse eu, chorando, sem conseguir me conter.-- Não posso acreditar, não esperav
42/ DESPEDIDA
Naquela noite, não consegui dormir bem, pois não sabia como iria dizer à minha filha que ela não veria mais a tia e os avós, porque um homem queria que morássemos com ele. Saí da cama e fui para o banheiro tomar um banho. Deixei a água escorrer pelo meu corpo e deixei que ela me atingisse, pois eu precisava relaxar. Depois do banho, cobri o corpo com uma das toalhas e voltei para o quarto. Sentei-me na cama quando ouvi uma batida na porta e vi meu amigo entrar no quarto.-- Pensei que você estivesse dormindo”, disse ela.- Não tenho conseguido dormir muito bem, fico pensando em como contar à minha filha que vamos morar com um homem que ela só viu por alguns minutos e que nunca mais verá você”, eu disse a ela.-- Você não precisa dizer nada a ela e, além disso, eu farei com que ela me veja, mesmo que eu tenha que invadir a casa como um ladrão faz”, disse ela, rindo.-- Quando eu estiver com David, tentarei conversar com ele, pois não era isso que eu esperava e minha filha não precisa q