Eu estava em um lugar escuro, não conseguia enxergar nada, só escutava apenas vozes que estavam na minha frente, não conseguia ver mas sabia que eram as vozes da minha mãe, ela estava me pedindo socorro, eu já estava chorando e gritava por ela, quando eu escutava seu grito e um uivo, como se algo a tivesse atacando
TOC TOC TOC... Acordei com minha mãe batendo na porta, eu estava toda suada e percebi que era apenas mais um dos pesadelos que me cercava desde de pequena. tínhamos acabado de mudar de cidade, morávamos no Texas , com população estimado de 29.145.505, para um lugarzinho esquecido aqui de Wyoming com população de apenas 579.315 habitantes. Minha mãe resolveu procurar um lugar sossegado para nós,ela acha que talvez eu melhore com meus pesadelos que vem se tornando constantes . Não era meus planos estar aqui, essa comunidade é muito pequena, tem apenas duas escolas, tem alguns mercados, bastante árvores, tem uma praça no centro da cidade, tem outras coisas aqui, mas é muito diferente do meu Texas. Não sei se vou me acostumar de estar aqui. A propósito meu nome é Ateleia Moylan, tenho 17 anos,sou ruiva,meus olhos são verdes claros, minha pele é branca, tenho 1,60 de altura, meu corpo é bem definido, qualquer roupa fica bem em mim,gosto de espaço, não sou muito de fazer amizades, gosto muito de uma aventura ( fazer trilha), gosto de escutar músicas, e estudar, gosto de ser a melhor. - Leia, vamos filha levante já desta cama, se não vou ter que te tirar você dai a força. Minha mãe gritou da porta do meu. - Já estou descendo mamãe! gritei para ela lutando para sair da cama, não estava nenhum pouco animada para meu primeiro dia de aula, na escola nova. Minha mãe não parecia nada comigo,ela é branca com olhos castanhos, cabelos ondulados pretos, ela mede 1,61 de altura, idade 38 anos, ela ama cozinhar e falar ao telefone com suas amigas rsrsr , não sou igual a ela, como disse, gosto do meu espaço. Há propósito o nome da minha mãe é Charlotte Moylan. Na minha opinião ela é a mulher mais linda que existe, ela me criou sozinha, enquanto meu pai, bom, eu não conheço ele e também não faço questão, pois ele foi um covarde abandonando a mim e a minha mãe. Mas enfim, após várias ameaças da minha mãe resolvi me levantar e ir fazer minhas higienes matinais, liguei meu chuveiro na água fria, pois preciso aliviar os stress do começo do dia,e apenas um banho com água gelada poderia fazer esse milagre, terminei meu banho e fui para meu closet, peguei uma calça comprida solta e uma regata branca, peguei meu moletom preto com capus, deixei meus cabelos secarem naturalmente, coloquei meu tênis branco da Nike, passei um closs, peguei minha mochila e desci. Minha mãe já tinha preparado meu prato favorito que era panquecas de carne e um suco de laranja natural. - até que enfim, achei que teria que te tirar da cama a força - minha mãe falou divertida. - Olha filha é seu primeiro dia de aula aqui, então por favor se comporte,sei que você é a melhor e que sempre me enche de orgulho. - Eu sei mãe, e é por isso que já estou aqui, pronta para ir ao matadouro por você, nossa suas panquecas são as melhores e esse suco então nem se fala- - Ateleia, não me enrole de novo, vamos menina cuida, se não você vai se atrasar - - estou indo - peguei minha mochila, deu um beijo na minha mãe e saí. Minha escola ficava a umas quatro quadras da minha casa, achei um pouco longe,mais a vista da minha antiga escola, se tornava perto. Fui andando e escutando umas das minhas músicas preferidas, e sim era uma música romântica, como toda adolescente, amo uma boa música romântica. Esse vilarejo é meio esquisito, tem muitas árvores e hoje o tempo está um pouco frio, está ventando um pouco , ainda bem que não ando sem meu moletom.Vinha andando e só agora que comecei notar alunos indo também na mesma direção que vou, ainda bem por que achei que eu estava atrasada, cheguei perto da escola e senti um pouco de medo, mais enfim,doi apenas um momento bobo, afinal não gosto de me abalar por besteira.Nessa escola não tem porteiro, que bom, eu acho, entrei na escola e por incrível que pareça ela bem grande para uma escola no vilarejo, quando entrei todos os alunos param para olhar pra mim, parecia que eu era um bicho exótico, senti como se eu estivesse nua, parecia que esse povo nunca tinha visto uma pessoa.Derrepente todos param de olhar, acho que se tocaram, ainda bem, porque eu já estava perdendo minha serenidade com aqueles caipiras , fui procurar minha sala, até que enfim achei, ficava no 3 terceiro andar, e pra acabar de completar não tinha elevador, tinha que subir as escadas.Minha primeira aula era de espanhol, cheguei e todos os alunos ficaram novamente olhando para mim, tudo bem, talvez é por que sou novat
Meu beta Raul não pode dar aulas hoje por que sua companheira ficou doente, como eu queria ocupar minha mente decidi ir no lugar dele, afinal meu beta nunca me deixou na mão, preciso muito esquecer ela, ela não merece meus pensamentos, como ousa aquela desgraçada fazer isso comigo,era pra ser minha luna, maís preferiu aquele idiota , mas tudo bem tenho certeza que ele vai largar ela mais cedo ou mais tarde, e ela vai voltar correndo para mim, eu sei que ela me ama. Tomei meu banho, fui para meu closet e peguei minha blusa azul escuro social e minha calça cinza social, calcei meu sapato e desci para tomar meu café, Olinda já tinha preparado meu café, ela sempre faz do jeito que gosto. - Senhor , chegou em nossa cidade uma mulher e uma adolescente, acho que elas não conhecem a nossa alcatéia, elas chegaram ontem, achei melhor informar o senhor, pois receio delas descobrirem o que nosso vilarejo representa- - Fique calma Olinda, ela é uma beta e sua filhote, ela me anunciou antes de v
Após o intervalo fomos para a sala novamente , vários garotos tentaram puxar assunto, mas não sei o que acontecia que eles não ficavam pra conversar, não entendi qual era a deles, a única que veio falar comigo e sentou do meu lado foi a Olívia, digamos que agora somos " amigas", lá na minha outra escola eu tinha uma amiga e um namorado, mas eles me traíram, então desde então amizades pra mim não faz sentido algum.Não confio em ninguém, apenas na minha mãe, porque ela sempre ficou comigo e jamais mentiu pra mim .- Posso te chamar de Léia- Olívia interrompeu meus pensamentos.- Claro - Olívia parecia ser legal, talvez eu dê um voto de confiança pra ela, talvez nem todos sejam como aquela cachorra e aquele ordinário.Finalmente acabou a aula, Olívia segurou no meu braço e saímos juntas, ela morava quase perto da minha casa, então dávamos pra ir juntas.- Então Léia o que trouxe você para o nosso humilde vilarejo? - Bom, minha mãe acha que uma cidade pequena pode nos fazer bem, então p
Terminamos o almoço e fui para meu quarto,tomei banho e coloquei um short folgado e uma blusinha de alcinha e fui fazer minha lição de casa. Fiquei pensando naquele moreno da escola, e nossa como era Gato e inteligente, mas nada comparado aquele professor bonitão que pedaço de mal caminho. - Foco Léia, foco... Meus pensamentos foram interrompidos com umas vozes vindo lá de baixo, uma era feminina e a outra masculina. Quem poderia ser? Será que são os vizinhos que vinheram nos cumprimentar? Resolvi ficar olhando escondida, de cima da escada mesmo, não queria interromper minha mãe, era uma mulher branca loira e um rapaz da mesma cor da mulher também sendo loiro, será que é marido dela, mas é bem novo pra tal papel, continuei olhando ela parece conhecer minha mãe, ela está abraçando minha mãe como se fossem irmãs. - Há quanto tempo minha amiga, estava morrendo de saudades de você, achei que você tinha esquecido de nós - A mulher falou. Charlotte - imagina, passei por um momento difí
- Paul se importa de você ficar aqui sozinho, precisa ficar sozinha - Paul - pode ir,vou ficar bem, Léia foi mal, achei que você sabia - - Tudo bem, você não tem culpa, minha mãe é a culpada nessa história - Subi para meu quarto, comecei a chorar, pra tirar o que estava entalado na minha garganta, chorei muito,meu rosto estava igual a um tomate, chorei tanto que já estava soluçando. Escultei quando eles foram embora, minha mãe veio até meu quarto, mas agora não queria conversar com ninguém, ainda mais com ela, a pessoa que sempre confiei . Charlotte - filha podemos conversar meu amor por favor, deixe -me te explicar tudo - - Vai embora mãe, não quero falar com você- Ouvi os passos da minha mãe quando foi se afastando do meu quarto, amo minha mãe,mas ela foi convarde me escondendo a verdade sobre meu pai. Pensei que eu era a culpada, por meu pai não está presente na minha vida, pensei que ele não me amava. Chorei tanto que acabei adormecendo, acordei com o som do meu
Depois da visita do alfa na minha casa eu fiquei com muito de perder minha, não sei como contar a verdade pra ela, ela só é apenas uma adolescente. Não quero magoar minha filha, deixaram ela na porta da minha casa quando ela uma bebê ,eu e Charles pegamos ela e íamos criar ela como nossa filha, mas não sabíamos que essa bebê estava sendo perseguida. Charles tentou defender nós duas e acabou sendo morto, eu consegui escapar com Léia, então preferi mentir para ela, dizer que o pai dela havia nos deixado foi a melhor opção que achei. Se eu não falasse isso ela iria ficar se culpando, ia querer saber quem é seus pais de verdade, eu não sei o que faço, trouxe ela pra alcatéia lua azul , por que achei que fosse seguro para nós duas.Não posso perder o amor da minha filha por causa da verdade que nunca contei a ela, mas ela vai surtar quando descobrir que sou uma loba.Mas o alfa disse que tenho que falar a verdade e estou esperando chegar o dia do Aniversário dela pra poder contar.Não
Eu estava fazendo o jantar quando fomos atacados, eu era o beta de Aquila, éramos grandes amigos,mas assim como um uma vida começa ela termina , Aquila ficou doente então, não aguentou e faleceu, seu filho Noah assumiu a alcatéia, eu não quis mais ficar na alcatéia, agora era hora dos mais novos assumirem as responsabilidades da matilha.Eu e minha companheira Charlotte resolvemos vir morar em Houston, ter uma vida sem responsabilidades , nós queríamos viver como pessoas normais, mas só tinha apenas uma coisa que me deixava triste e incompleto com Charlotte , nós não podíamos ter filhos, foi mais por isso que resolvi deixar a alcatéia.Eu via no olhar de Charlotte o quanto ela ficava triste ao ver, as outras fêmeas tendo filhotes e ela não, então viemos para Houston, começar uma nova vida só nós dois.Era uma noite de lua cheia, estávamos nos beijando e fazendo um jantar, planejando um futuro para nós, quando escultamos um choro de bebê recém nascido.Charlotte - você está escutando o
Eu estava em um parque, vi Charlotte ao longe,ela estava brincando com uma menininha, estavam felizes, fui me aproximando e de repente vi um cara abraçar Charlotte e começaram a se beijar, eu não podia imaginar que Charlotte já havia me esquecido, olhei para a menina e a reconheci,era Léia.Eu chamei Léia e ela veio correndo em minha direção, mas foi parada pelo cara, eu fiquei com tanta raiva que deixei meu lobo sair, meu lobo tem uma pelagem cinza, ele foi pra cima do cara com tudo, quando ele estava chegando perto eu despertei.Eu olhei em volta e vi que eu ainda estava no quarto de antes, não sei quanto tempo eu estava aqui, tentei me levantar mais escutei vozes de novo, então fingi que ainda estava dormindo.Escutei a voz da mesma mulher de antes e do cara, eles começaram a discutir.Mulher - vamos ter que dar outro sedativo pra ele, se não ele vai acabar acordando de novo -Homem - por que eles não matam logo ele, coitado, já tá aqui há alguns meses e eles até agora não vieram b