Sarah disse:— Sra. Nilda, você vai ao hospital ver o Presidente Gustavo? Já preparei tudo o que precisava ser preparado.Sarah, atenta, havia preparado a sopa, mas Nilda se virou e foi até o quarto, retirando um comprimido da gaveta.Sarah não compreendeu o que Nilda pretendia. Ela observou Nilda colocar o comprimido na sopa e, em seguida, o comprimido se dissolveu.Sarah disse:— Sra. Nilda... Isso é...Nilda disse:— Faça com que os seguranças de casa me acompanhem até o hospital, sem demora!— Certo.Na enfermaria do hospital, Gustavo já esperava há mais de uma hora, mas ainda não tinha visto Marcelo retornar. Anteriormente, Marcelo jamais havia se atrasado tanto.Gustavo sentiu um mau presságio. Ele se levantou da cama, mas, antes de alcançar a porta do quarto, ouviu passos no corredor.— Sra. Nilda, o Presidente Gustavo está se recuperando ali. — Disse o médico, com grande respeito, ao se dirigir a Nilda.Nilda respondeu de maneira fria e, no exato momento em que olhou, avistou G
Gustavo sentiu tudo ao seu redor se tornar embaçado, seu corpo desfaleceu e ele perdeu a consciência.Nilda olhou para o neto deitado na cama do hospital e, se dirigindo às pessoas do lado de fora, ordenou:— Fiquem de olho no Presidente Gustavo. Se ele acordar e começar a se movimentar demais, administrem um sedativo. Enfim, até que a perna dele melhore, ele não pode deixar o hospital!— Entendido, Sra. Nilda.Gustavo dormia profundamente, mas antes de adormecer completamente, sua mente ainda estava lúcida.Ele tinha plena consciência de que a avó, que o criou desde pequeno, havia lhe dado um remédio."Mais uma vez... Por que novamente? Quando foi a última vez?"Gustavo sentiu como se tivesse vivido um sonho muito longo.No sonho, Juliana estava sempre atrás dele, por vezes aparecendo na empresa para levar comida, ou então arranjando encontros casuais. Seus sentimentos de jovem mulher expostos diante dele, sem qualquer disfarce.Como poderia não notar essas tentativas desajeitadas de
Viviane era compreensiva, gentil e atenciosa, enquanto Juliana, dia após dia, se tornava cada vez mais sensível e desconfiada. Em um dia após o casamento, Juliana preparou um grande banquete, desejando apenas jantar com ele. Quando ele a viu, com marcas de queimaduras nas mãos devido ao preparo da comida, algo tocou seu coração. Ele não conseguiu se controlar e teve relações sexuais com Juliana. Naquela noite, ficou irritado, furioso, sem conseguir entender como Juliana poderia ser a mulher capaz de lhe dar algo com drogas! No entanto, no dia seguinte, depois de ter recuperado a clareza, percebeu que não tinha sido Juliana quem o havia drogado, quando soube que foi Nilda a responsável, ele escolheu permanecer em silêncio. Mas, depois daquela noite, seu comportamento em relação a Juliana se tornou cada vez mais frio, ele sempre foi uma pessoa de poucas palavras e nem sabia como lidar com Juliana, que havia sido mal interpretada por ele. Vendo Juliana vivendo sozinha, ele não d
Afinal, o Hospital da Brisa sempre foi um investimento do Grupo Costa. Para garantir a segurança de Juliana e do bebê, ele não só havia investido em muitos equipamentos médicos, como também estocado grande quantidade de sangue tipo A, jamais poderia ocorrer uma situação inesperada, era Viviane... Gustavo parecia sentir uma mão invisível puxá-lo de volta do sonho. Ele acordou da cama, seus olhos gradualmente se tornaram frios e sombrios. — Presidente Gustavo, o senhor deveria descansar, eu já consegui informações, Alexandre e Tiago já estão na Cidade da Serra Azul. A Srta. Juliana certamente ficará bem. — A voz de Marcelo soou ao seu lado. O cheiro de desinfetante hospitalar parecia trazê-lo de volta à lembrança de Juliana, que havia morrido em uma mesa de operação devido a uma grande hemorragia. Finalmente, ele entendeu por que Juliana tinha tanto medo dele. Por que havia ressentimento e repulsa nos olhos de Juliana quando ela olhava para ele. Tudo isso havia sido causad
"O que está acontecendo?" O último pensamento que passou pela mente de Juliana foi: "São pessoas do Fernando ou do George?" Mas antes que pudesse obter uma resposta, Juliana desmaiou. — Chefe, daqui a pouco aquele sujeito volta, que tal... A gente fazer isso aqui no quarto... — Douglas fez um gesto como se fosse matar. — Não podemos quebrar as regras. Quem quer que esteja por trás de Juliana não pode encontrá-la. Acho que seria melhor jogá-la no mar! — Danilo, então, pegou o celular e tirou uma foto de Juliana desmaiada, enviando diretamente para Fábio, que estava em Castanda. — Certo, vamos seguir suas instruções. Depois que o Fábio confirmar, a gente age! — Levem ela! Douglas abriu a mala que já estava pronta e colocou Juliana dentro. Do lado de fora do elevador, Danilo e Douglas pareciam nervosos. Era a primeira vez que faziam uma transação como aquela, mas ao pensarem no grande pagamento que receberiam quando tudo fosse concluído, os dois se sentiram um pouco mais
Nas ruas da Cidade da Serra Azul, as pessoas passavam apressadas. Juliana sentiu seu corpo ser sacudido pelas vibrações do carro e, quando abriu os olhos, ainda tonta, uma rajada de vento frio a atingiu de lado, fazendo ela estremecer. Quando aqueles dois homens borrifaram o spray nela, ela, instintivamente, prendeu a respiração, mas ainda assim acabou inalando um pouco do sonífero. Felizmente, acordou rapidamente e ainda conseguia pensar em uma forma de escapar. O carro balançava, e o som dos outros veículos diminuía cada vez mais, o que indicava que ela estava se afastando, ficando cada vez mais distante do centro da cidade. Logo, Juliana percebeu o suave cheiro salgado do mar vindo do exterior do carro, ela imediatamente ficou alerta, será que estava na praia? O que aqueles dois queriam fazer com ela na praia? Juliana tentou se soltar das cordas que prendiam suas mãos, mas estava com os olhos vendados e não sabia o que acontecia dentro do carro. Foi então que a voz de
Douglas gritou e recuou vários passos. Juliana aproveitou a oportunidade para rasgar a fita em sua boca e a venda em seus olhos, e gritou em direção ao mar: — Socorro... — Vadia! Cale a boca! Danilo tentou avançar para bater nela, mas Juliana já havia se livrado da corda amarrada em seu tornozelo. Ela desferiu um chute certeiro na virilha de Danilo, fazendo ele gritar de dor. Douglas se preparou para avançar, mas foi derrubado no chão com um chute de Juliana. Claramente, Danilo e Douglas não esperavam que Juliana possuísse alguma técnica de luta. Juliana se sentiu aliviada por não ter se rendido sob as ordens de Alexandre; caso contrário, estaria morta agora. — Socorro... Enquanto gritava, Juliana entrou no carro de Danilo e, em seguida, acelerou com tudo. Douglas disse para Danilo: — Chefe! Ela fugiu! O rosto de Douglas estava pálido, e Danilo, com uma expressão sombria, deu um tapa em Juliana. — Eu vi, não precisa dizer! Por que não a segue imediatamente?
Juliana, com raiva, exclamou: — Como você é sem vergonha! Juliana amaldiçoou, mas George, surpreendentemente, não demonstrou nenhuma raiva. — Srta. Juliana, a senhora… A senhora voltou? — O mais surpreso era o segurança que estava ao lado de George. "Qualquer pessoa que não fosse burra saberia que aquele era o melhor momento para fugir, não é?" — Claro que eu voltei! George, você é um verdadeiro canalha! Você ordenou que seus subordinados me matassem! O que foi que eu fiz de errado? — Juliana, dizendo isso, estendeu a mão em direção à pistola que George mantinha na cintura. Ela fez uma expressão de raiva e disse: — Agora estou bem na sua frente, se quiser me matar, faça isso agora, à vista de todos! Enquanto dizia essas palavras, Juliana estava observando a expressão de George. Ela estava certa de que George não era a pessoa que queria matá-la. Quando estava fugindo e entrando no carro, ela pensou se deveria simplesmente escapar, mas logo descartou essa ideia. Ela