Nicole, percebendo a situação, também falou a Bruno:— Sim, agora precisamos que você estabilize a situação. Vou até a delegacia ver o que está acontecendo e tentar de tudo para salvar a Ju.— Certo! — Bruno concordou.Enquanto isso, Juliana já estava sentada na sala de interrogatório por um longo tempo, sem que ninguém viesse interrogá-la. Ela ficou trancada naquela sala fechada por três horas inteiras. Juliana olhou para o relógio e bateu levemente na mesa. Imediatamente, um guarda entrou:— Srta. Juliana, gostaria de beber água?— Quanto tempo vocês planejam me manter aqui? — Perguntou Juliana diretamente, sem rodeios.O guarda pareceu constrangido e respondeu:— Está cansada? Gostaria de descansar?Juliana mudou de pergunta:— Quem me denunciou?— Desculpe, isso é confidencial, não podemos lhe dizer.Juliana franziu ligeiramente a testa. Considerando o prestígio de Alexandre, sabia que não seria maltratada, mas também não seria libertada facilmente. A situação lá fora estava inc
Os olhos de Juliana esfriaram num instante.— Eu entendo o que você está dizendo, mas se eu estiver envolvida em corrupção ou houve uma transferência ilegal de propriedade da empresa, seus homens deveriam ser capazes de descobrir, não é?Severino respondeu:— A investigação ainda está em andamento, apenas gostaríamos que você se acomodasse conosco por alguns dias.— Alguns dias? Parece que você realmente me considera uma criminosa.— De forma alguma, estamos apenas seguindo o processo. Encontrarei uma maneira, definitivamente encontrarei uma maneira!Juliana disse calmamente:— Não vou dificultar para você, já que seus homens estão tendo tanta dificuldade, deixe meus homens investigarem.Severino disse:— Isso...Juliana falou:— Desde que consigamos as provas, isso é o que importa, não é?Ao ouvir as palavras de Juliana, Severino finalmente falou:— Srta. Juliana, você está certa, então vou contatar o seu pessoal agora mesmo. Contanto que possamos encontrar as provas e preencher essa
Dois corredores de pessoas guardavam a entrada da Mansão dos Mendes. Assim que o carro de Juliana chegou, ele foi diretamente para a garagem.A confidencialidade na Mansão dos Mendes era alta, especialmente naquela área quase deserta, onde ninguém notaria que ela veio diretamente da delegacia.— Por aqui. — O mordomo guiou Juliana até um quarto no segundo andar.Juliana se lembrou de que, normalmente, não havia muitas pessoas no segundo andar da Mansão dos Mendes, mas ficou surpresa ao descobrir que havia tantos quartos de hóspedes lá.O mordomo disse:— Srta. Juliana, se houver algo de que você não goste, pode me dizer que faremos as alterações necessárias.Juliana respondeu:— Não é necessário, eu realmente gosto daqui.Era quase um apartamento de três quartos com uma sala de estar, como ela poderia não gostar?— Certo, se a Srta. Juliana precisar de algo, basta pressionar o botão ao lado da parede que alguém virá te ajudar.— Muito obrigada.O mordomo saiu do quarto.Juliana olhou a
Juliana olhou para as dívidas que se acumulavam, começando de algumas dezenas de milhares até centenas de milhares, e finalmente ultrapassando os dez milhões, as dívidas cresciam, e era possível imaginar em que circunstâncias Bruno havia assinado os documentos, esses papéis de dívida começaram a se acumular há quatro anos.Juliana se virou para Raul e perguntou: — Você já sabia de tudo isso?Raul respondeu: — Sabia mais ou menos.— Então você também sabe quem me denunciou? Raul ficou em silêncio, mas Juliana já tinha sua resposta, quem mais poderia ser?Em sua vida anterior, após se casar com Gustavo, ela permanecia em casa cuidando dos negócios da família Oliveira, então naturalmente não se metia nos assuntos de Bruno.Nesta vida, porém, ela decidiu mudar as coisas e pediu para tomar conta dos negócios da família Oliveira, afinal, esses negócios pertenciam a seu pai e Bruno não tinha o direito de impedir.Agora, o Grupo Oliveira havia se fundido ao Grupo Céu Estrelado, e durante a
Juliana, ansiosa, disse: — Não é..."Não! O que farei se você se for embora!"Juliana tentou falar, mas o segurança foi mais rápido do que um coelho.Ela permaneceu parada, observando Raul, que respirava com dificuldade na cadeira de rodas, e sem alternativa, se aproximou gaguejando: — O que devo fazer agora? Ou o que você precisa neste momento?Raul respondeu: — Fique de pé.— Ficar de pé?— Sim, ficar de pé está bom.Raul falou com uma voz fraca, e Juliana sabia no fundo que o melhor era não atrapalhar ficando de pé.Mas Raul já tinha ajudado ela tantas vezes, e vê-lo sofrer assim doía, ficar lá parada sem fazer nada parecia uma grande falta de gratidão.Lembrando como os auxiliares de enfermagem cuidavam dos pacientes no hospital, Juliana rapidamente disse: — Espere aí!— Srta. Juliana! — Raul tentou impedi-la, mas Juliana foi rápida e desapareceu num piscar de olhos.Enquanto Raul tossia, Juliana correu até a janela, abriu todas para ventilar o ambiente, e encontrou uma toalha
Raul lançou um olhar ao seu guarda-costas, que prontamente se aproximou de Juliana e disse:— Srta. Juliana, por favor, aguarde do lado de fora.— Certo. — Juliana, preocupada, lançou um olhar para Raul e, após sair, perguntou. — O Sr. Raul sofre muito com asma?— Asma? — Respondeu o guarda-costas.— É, ele acabou de... Não era asma?— O senhor frequentemente cospe sangue e tem dificuldades para respirar, mas nunca foi diagnosticado com asma.— Não tem asma? — Juliana expressou surpresa, se recordando da expressão de Raul, que parecia querer dizer algo enquanto ela o auxiliava no quarto.Retomando a conversa, Juliana questionou:— Então, o que acontece se alguém que não tem asma tomar medicamento para asma?— O quê? — Ainda confuso, o guarda-costas seguiu o olhar de Juliana, que estava fixo em Raul dentro da casa.Raul, diante das perguntas do médico, respondia com paciência, mantendo sua serenidade habitual.Após a consulta médica, Juliana entrou e questionou:— Sr. Raul, se o senhor
— Uma autoridade? Quem é? Eu mesmo vou falar com ele. — A expressão de Gustavo se tornava cada vez mais fria.Em Castanda, não existia ninguém influente que Gustavo não conhecesse, e Severino se sentia envergonhado. Desde a prisão de Juliana, ele não teve um momento de paz, mal conseguiu mandar Nicole, aquela mulher problemática, embora, e agora Gustavo surgia!Severino disse: — Presidente Gustavo, fique tranquilo. A Srta. Juliana está segura conosco, não haverá problemas. Assim que completarmos o processo, poderemos liberar a Srta. Juliana...Gustavo interrompeu: — Eu perguntei quem é essa autoridade?Gustavo pressionava cada vez mais, e Severino, suando frio, apenas conseguiu se aproximar de Gustavo e sussurrar: — Presidente Gustavo, você conhece essa pessoa, a Srta. Juliana já foi libertada sob fiança, por favor, não me crie dificuldades...Severino falava sinceramente.Juliana já havia sido levada embora, e ainda assim, continuavam a procurá-la, o que tornava a vida de Severino,
Juliana, que observava ao lado, ficou repentinamente tensa ao perceber o silêncio de Gustavo ao telefone.Ela supôs que Gustavo, ao receber a notícia da morte, estivesse satisfeito.Com o falecimento dela, o lugar de Sra. Costa certamente passaria a ser de Viviane.Como esperado, a voz mimada de Viviane ressoou do outro lado: "— Guto, de quem é essa ligação?"A chamada foi finalizada, e o tom de desligamento ecoou.Juliana sorriu ironicamente.Como previsto, apesar de saber da morte, Gustavo não demonstrou emoção alguma, afinal, Viviane era o amor de sua vida.Juliana sentiu como se tivesse resolvido um problema emocional. Justo quando fechou os olhos para deixar esse sonho, ela subitamente ouviu ao seu lado o médico repreendendo: "— Quem levou o sangue tipo A? Por que vocês não verificaram antes? Vocês sabem quem está deitada aqui?"Juliana abriu os olhos e viu o médico furioso. Juliana morreu, junto com o filho que carregava, ambos da família Costa, uma era a senhora Costa, e o out