Alexandre franziu a testa e disse:— Eu me comprometi a cuidar dela porque, antes de falecer, Daniel me confiou essa responsabilidade. O que vocês estão imaginando?— O quê? Uma promessa no leito de morte? — Tiago pensou ter ouvido errado."Como um homem pode ter tão pouca habilidade de expressão?"Nicole, incapaz de conter sua irritação, exclamou:— Poderia terminar suas frases, por favor? Qualquer mulher poderia interpretar mal isso!Tiago também percebeu a gravidade da situação e disse imediatamente:— Você deveria ir procurar a Srta. Oliveira agora. Receio que, se demorar mais para explicar, a Srta. Oliveira pode romper as relações com você definitivamente!Antes mesmo de terminar a frase, Alexandre já havia desaparecido.Observando Alexandre correr para longe, Tiago não pôde deixar de comentar:— Por que Alexandre não consegue se explicar direito?Enquanto isso, Juliana já estava no carro, e Simão perguntou:— Presidenta Juliana, voltamos agora para a Mansão Oliveira?— Sim.Assim
— Juliana! Que tom é esse? Com que direito você questiona minha mãe? — Hélio empurrou a cadeira com força, como se estivesse pronto para uma briga.Juliana lançou um olhar frio para as duas pessoas à sua frente e disse: — Porque eu sou a pessoa no comando da família Oliveira! Não se trata apenas de questionar, se eu decidisse mandá-la para a prisão, eu teria todo o direito!A família Oliveira possuia uma vasta herança, e as regras passadas de geração em geração não podiam ser alteradas, fazendo com que Hélio imediatamente mudasse de cor.Sofia rapidamente tentou explicar: — Foi um mal-entendido... Srta. Oliveira, tudo isso é um mal-entendido...Juliana respondeu: — Mal-entendido? A Sra. Sofia tem más intenções, não é porque ela queria me mandar para a cama do Gustavo?Por um momento, Sofia ficou sem palavras.Era exatamente isso que ela pretendia fazer, mas o retorno inesperado de Juliana havia desfeito todos os seus planos.Juliana falou friamente: — Eu já te perdoei uma ou duas v
Sofia, determinada, arrastou Bruno até o sofá, e então disse a Hélio:— Então aproveite agora, leve Juliana para a cama de Gustavo! — Sofia fez uma pausa antes de continuar. — As regras da família Costa são mais rígidas do que as nossas. Nilda não é fácil de lidar e, enquanto Juliana ainda for Sra. Costa, os Costa nunca permitirão que ela controle a família Oliveira. Então, poderemos encontrar uma maneira de assumir o controle da empresa.Hélio respondeu:— Então eu vou levar Juliana para o hotel. Mãe, o resto fica por sua conta.— Certo!Hélio olhou para Juliana, que estava deitada no chão, sem esforço a levantou e colocou sobre seu ombro. Ele desceu até a garagem e a acomodou no banco traseiro do carro.Na entrada da Mansão dos Oliveira, Simão ainda esperava notícias de Juliana, mas viu um carro esportivo passando rapidamente à sua frente.Simão franziu a testa, sentindo que algo não estava certo, e imediatamente pegou seu celular para ligar para Juliana, mas a chamada não foi atendi
— Me solte! — Juliana tentou se libertar com força, mas a força de Gustavo era absolutamente dominante, ela não tinha como escapar.Um arrepio passou pelos olhos de Juliana: — Gustavo, você realmente acha que agindo assim eu vou te amar? Isso só vai fazer eu te odiar ainda mais!— Contanto que você esteja ao meu lado, não me importo se você me ama ou me odeia. — Os olhos de Gustavo brilhavam com um amor profundo, como se o sofrimento que ela experimentou em vidas passadas fosse apenas um sonho.Mas Juliana sabia muito bem que não estava sonhando.Ela se lembrava perfeitamente de tudo o que Gustavo tinha feito para ela em outras vidas.Diante de alguém que já havia tentado matá-la antes, seu coração já não abrigava o amor de outrora.Juliana disse:— Mas eu não quero estar ao seu lado, mesmo que você manipule toda a família Oliveira, eu não posso ficar com você.A pressão que Gustavo exercia no pulso de Juliana aumentava gradualmente, ele disse com paciência e contenção extremas:— Jul
Alexandre tirou seu casaco e o usou para envolver o corpo de Juliana, protegendo ela em seus braços.— Gustavo, você é realmente desprezível. — A voz de Alexandre era fria, com um toque de raiva.Do lado de fora, Simão chegou um passo atrás de Alexandre, já ofegante, pois Alexandre tinha corrido escada acima sem esperá-lo.— Presidenta Juliana! — Exclamou Simão ao entrar. — Já chamei a polícia, eles chegarão em breve.— Chamar a polícia? — Gustavo esfriou o olhar, zombando de Alexandre. — Você está louco? Alexandre, que posição você acha que tem? Você lida com negócios ilegais! Como ousa chamar a polícia?Juliana também ficou surpresa e repreendeu baixinho:— Alexandre! Você sabe o que está fazendo?Ela não sabia se os negócios ilegais de Alexandre haviam se estendido a Castanda, mas se tivessem, chamar a polícia seria perigoso. Alexandre estava nesse ramo há muitos anos e deveria saber disso.Alexandre disse:— Um presidente sequestra a esposa à noite, com intenção de estupro, mas é p
"Parece que desta vez, Gustavo não deve ser punido."— Senhores, por favor, nos acompanhem até a delegacia. — A atitude do policial se tornou mais amigável, mas claramente esse não era o resultado que Gustavo desejava.Gustavo franziu a testa, e Marcelo disse friamente:— O chefe da polícia não explicou a situação para vocês?— O chefe da polícia já explicou a situação, mas ainda precisamos que os três venham conosco à delegacia para fazer uma declaração.A atitude do policial decidiu tudo, Gustavo rapidamente fixou seu olhar em Alexandre."Nisso tudo, é Alexandre quem está causando problemas?"Juliana também franziu a testa.Ela não sabia que o poder de Alexandre já havia se infiltrado em Castanda. Claramente, na vida passada, Alexandre só se estabeleceu em Castanda três anos depois, como ele já poderia ter tanta influência agora?— Estamos apenas agindo de acordo com a lei, por favor, Presidente Gustavo, não dificulte. — Após dizer isso, o policial fez um gesto de convite."Desta vez
Juliana não conseguia evitar o olhar de Alexandre, cujos olhos exibiam uma seriedade incontornável:— Eu não gosto de dever nada a ninguém, muito menos dívidas sentimentais. Juliana, meu coração pertence somente a você, pertenceu no passado, pertence no presente e continuará a pertencer no futuro.— Alexandre, eu não acredito em amor. — Disse Juliana, com um tom indiferente. — Se fosse no passado, talvez eu pudesse me apaixonar por você, mas agora, não quero me apaixonar facilmente por ninguém.As lições de uma vida passada já tinham sido dolorosas o suficiente, ela admitia que teve um breve momento de afeto por Alexandre, mas isso não era suficiente para arriscar a segunda metade de sua vida.A vida é preciosa, e ela, tendo conseguido uma segunda chance, definitivamente não se perderia no amor.Alexandre respondeu:— Tudo bem, então eu ficarei ao seu lado até o momento em que você me aceitar.— Você...Juliana estava prestes a continuar, mas o motorista entrou no carro naquele momento
Kelly, ao ouvir a promessa de Nilda, se sentiu aliviada:— Sim, Sra. Nilda!A viatura policial percorreu as ruas por meia hora, antes de chegar devagar ao distrito policial.Ao descer do carro, o rosto de Gustavo estava carregado, e Marcelo ao seu lado também reprimia sua ira.O motorista propositalmente tomou um caminho mais longo, evidente para que os cidadãos notassem a viatura os transportando, buscando provocar mais atenção pública e discussão, intensificando o impacto do acontecimento. Como Alexandre pôde recorrer a uma estratégia tão desonesta?— Sr. Alexandre, Srta. Juliana, por favor, desçam.Em outra viatura, Juliana saiu envolvida no sobretudo de Alexandre, e seus olhares encontraram os de Gustavo friamente.Gustavo lançou um olhar a Alexandre e disse friamente:— As estratégias do Sr. Alexandre são realmente elaboradas, agora vejo.Alexandre, sem falsa modéstia, respondeu:— Comparado ao Presidente Gustavo, minhas estratégias são um tanto mais refinadas.— Sr. Gustavo, por