Capítulo 288
— Eu nem vou atrapalhar o seu trabalho. Assim que você terminar, a gente sai pra comer alguma coisa. — Disse Paulo, com um sorriso descontraído.

— Você deveria passar uns dez dias em uma cidade mais tranquila. — Mariana respondeu, franzindo levemente a testa. — Essa capital não tem nada de especial. O que você quer ficar fazendo aqui? Não se preocupe comigo, eu vou me alimentar direitinho.

— Eu sei. — Paulo riu. — Não é por isso. É que, pra falar a verdade, esse lugar pode não ser famoso, mas o ritmo é mais calmo, e eu só queria descansar. Tá perfeito pra mim.

Mariana bufou, impaciente:

— Você nunca escuta, né?

— Tá bom, tá bom. — Paulo serviu um copo d’água para ela e o colocou sobre a mesa. — Faz o que você tem que fazer. Não precisa se preocupar comigo.

Mariana hesitou por um momento, como se lutasse contra algo dentro de si, mas acabou confessando:

— Talvez… eu precise viajar a trabalho.

Paulo congelou por um segundo.:

— Pra onde?

O instituto de pesquisa onde Mariana trabalhava era
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