“Tudo pronto, doutora?”. Zade perguntou aproximando-se quando eu finalmente tirei minhas luvas de látex. “Aqui sim”, disse, pensando que meu paciente mais importante que ainda não tinha sido avaliado. “Você não precisava me esperar”. Ele envolveu seus braços em volta de mim e me inclinei para ele. Estava cansada, mas ele é quem tinha dirigido até aqui e não tinha descansado, provavelmente estava bem cansado.“Eu gosto de ficar observando você”. “Parece perseguição”, sussurrei, divertida. "Você não tem ideia, sempre estarei observando você, pequena companheira", ele sussurrou com voz rouca e estremeci com o brilho em seus olhos, mas não posso negar que essas palavras fizeram meu coração pular uma batida. Me levantei devagar e beijei seus lábios suavemente.“Eu não aceitaria de outra maneira e ainda não começamos a treinar. Isso vai ser... interessante”. "De acordo. Não pretendo atrasar e aqui parece ser um local ainda melhor para treinarmos”, comentou, apagando a luz e saímo
ZADE.Ela ficou quase duas horas cuidando de mim, a ponto de eu dizer que deixaria que outra pessoa me examinasse e me olhasse, pois sabia que ela estava cansada. A única resposta dela foi um tapinha na minha nuca e um murmúrio sobre como eu era irritante.Ela estava com raiva e não poderia culpá-la. Provavelmente parecia muito pior do que era.Eu me sentia bem, minha sensibilidade para a dor era bem alta e meu foco era poder sair daquela casa antes que eles nos alcançassem. Odiava estar fugindo deles, como um maldito covarde, mas não seria por muito tempo.Eles fizeram sua rodada no jogo. A próxima seria a minha.“Tudo pronto”, ela suspirou, suas mãos delgadas descansando suavemente em meus ombros e se inclinando para frente ela beijou meu pescoço, enviando uma deliciosa onda de prazer através de mim.“Obrigado”, disse, agora me levantando de onde estava sentado na cadeira de frente para o encosto, com os braços apoiados em cima dela. Sentei-me novamente, encostando-me e olhei p
“Mil vezes por cento”, respirei, puxando-a para baixo e beijando-a rudemente sincronizando seus impulsos com os meus. Ela engasgou enquanto segurava meus ombros, acelerando.“Oh, merda, estou perto”, ela choramingou, com a cabeça inclinada para trás enquanto seus olhos se fechavam.“Olhos em mim, pequena companheira”. De repente eu ordenei, querendo que me olhasse enquanto se desfazia em prazer.Seu coração, que já estava acelerado, acelerou mais quando nossos olhos se encontraram, suas bochechas estavam mais coradas e ela continuava a gemer de prazer. “É isso, menina...”. Murmurei, beijando seus lábios suavemente, me empurrando nela mais rápido, sentindo suas paredes se apertarem ao meu redor. Estava no limite, mas estava tentando aguentar até que ela chegasse comigo.“Merda… Oh, merda!”, ela gritou, sua boca se abrindo em um grito silencioso. Senti seus sucos escorrendo dela e a soltei, gemendo e liberando minha carga dentro dela.Ela envolveu seus braços em volta de mim e solte
Como é que eu teria uma?Houve um tempo depois da guerra em que me perguntei se todos os Sable e Sublime teriam companheiros e talvez houvesse uma parte de mim que se perguntava o que e quem a Deusa escolheria para mim, mas…Deparar-me com algo tão grande num momento como este e tão de repente... passei os dedos pelos cabelos enquanto fechava a porta da minha suíte, incapaz de remover a imagem da mulher na cama, incapaz de esquecer a lacuna entre a parte inferior das costas e a cama embaixo dela. Nem a maneira como seus seios subiam e desciam... Eu exalei tirando meu paletó e fui para meu banheiro tomar um banho. Precisava limpar minha cabeça.-----Algumas horas se passaram, mas o sono me abandonou. Abri os olhos, deixando escapar um suspiro de exasperação afastando o cobertor e me sentando, balançava minha cabeça e meu cabelo caía para frente novamente.Dane-se isso.Me levantei da cama, ajustei minha calça cinza e olhei meu torso nu no espelho. Eu realmente não poderia fazer
ZADE.“Ada ainda está em coma, mas seus ferimentos estão cicatrizando bem, a verifiquei agora. Ela está recebendo tudo o que precisa e os melhores cuidados. Atticus inclusive providenciou uma enfermeira para acompanhá-la o tempo todo”, Valerie disse.Era a manhã seguinte e depois do café a reunião começaria."Realmente? Isso é ótimo… não tenho palavras para agradecer a vocês”, respondeu Adriana.“Você não precisa me agradecer de jeito nenhum. Somos amigos, uma família, um bando. Estou tão aliviada por você estar acordada e por Ada estar se recuperando fisicamente”, acrescentou Valerie com um sorriso. Ela estava sentada ao lado de Adriana, que ainda parecia ter sido arrastada da sepultura, mas estava acordada.“Graças a você… acho que não conseguirei sair dessa cama por um tempo… está tão confortável e esse lugar cheira muito bem. A propósito, onde exatamente estamos?”, ela acrescentou como uma reflexão tardia.“Estamos na casa do meu irmão Atticus, na Matilha Whispering Mountain.
Caminhamos lado a lado e descemos as escadas sinuosas avistando Atticus que esperava no final da escada, andando inquieto.“Não estamos atrasados, estamos?”. Valerie perguntou.“Não, de jeito nenhum”, ele respondeu, olhando para trás antes de se virar e sair pela porta da frente e virar à esquerda, onde havia um prédio lateral menor.“Zaia chegou?”. Valerie perguntou a Atticus."Sim, faz mais ou menos vinte minutos". Ele agora se virou e sorriu para Valerie, parecia estar um pouco mais relaxado do que momentos antes.Qual era o problema dele? Seria por estar me abrigando em sua casa? Ou esta reunião o estava deixando bastante estressado? Se o problema for o primeiro, eu ficaria de bom grado em outro lugar."Ótimo, e Sebastian, ele também está aqui, não está?".“Sim, ele é o chefe do conselho, mas sabemos que ele não permitiria que Zaia viesse aqui sem ele. Ele é inseguro”, suas palavras sussurradas eram cheias de zombaria, fazendo Valerie sorrir.“Vocês dois ainda estão nisso,
“Claro, vamos contar aos ignorantes a realidade que eles são tão cegos para ver”, disse baixinho, incapaz de me conter.Querem brincar, então vamos brincar.Olhei para Sebastian, meus próprios olhos brilhando e ele franziu a testa profundamente.“Você é um Alfa…”, ele disse de repente, parando o sussurro do local.Fui até a mesa e me sentei, puxando a cadeira que estava ao meu lado, esperando Valerie pegá-la. Meus olhos permaneceram em Sebastian enquanto Valerie se sentava ao meu lado.“Sempre fui. Então, que tal começarmos a trabalhar ou falar mal é tudo o que vocês fazem, merda?”.A irritação passou pelos olhos de Sebastian e Zaia murmurou algo em seu ouvido, tentando domar a suposta fera enquanto todos se sentavam. Ele realmente era um maldito animal se não conseguisse controlar suas malditas emoções.“Depois de remover o rastreador, estamos surpresos que tenha retornado”, alguém falou, abaixando a cabeça educadamente. Claramente mantinha um nível de medo de mim.“Não sou um
VALERIE. Quando terminei de falar sobre minha experiência, muitos na mesa tinham um semblante sombrio ou estavam imersos em pensamentos. Expressões de desconforto, raiva e até preocupação em seus rostos. Os olhos de Sebastian brilhavam e mal conseguia conter sua raiva, sua aura surgindo ao seu redor. Acredito que não soubesse que quase fui estuprada. Nem sempre concordamos, mas ele tinha cuidado de mim. À sua maneira, mas realmente fez isso.A única coisa que sempre compartilharemos era o amor que tínhamos por Jai. Eu o perdi naquela noite, mas Sebastian também perdeu seu melhor amigo. A única pessoa que acreditava cegamente em tudo que ele falava ou fazia e foi assim até o fim. Jai foi o beta perfeito. Me sentia exausta por estar revivendo momentos como aqueles. Falar a minha verdade em alto e bom tom fez com que tudo parecesse muito pior do que naquele momento. A verdade de que se Zade não estivesse lá eu estaria morta parecia um balde de água gelada. Era algo que apesar de eu