VALERIE. Meu coração disparou, o telefone quase escorregou da minha mão enquanto suas palavras ressoavam em minha mente. Zade se virou, me carregando até a cômoda e me colocando em cima dela, ainda me segurando com força enquanto pegava o seu telefone e digitava algo no navegador. “Estou indo!”, Atticus acrescentou com firmeza.Queria impedi-lo, mas hesitei. “Tudo bem... hum, vou enviar meu endereço porque me mudei do complexo de apartamentos”, falei, olhando para Zade, que acenava com a cabeça. "Certo, mas por quê?". “Falaremos pessoalmente”, respondi.“Tudo bem, fique segura, Valerie. Talvez se mudar não tenha sido uma boa ideia”. Atticus respondeu calmamente. “Eu não sou criança, Atticus…”. “Eu sei, mas isso não significa que não possa me preocupar. A verei em breve. Estou reservando meu voo agora mesmo”.Me despedi dele e fechei meus olhos, recostando-me na parede. “É para melhor, eles precisam saber… preciso verificar se Matt está bem”, disse Zade calmamente.
“Bem, esse não é o meu trabalho, mas esse aqui é. Entraremos em contato se precisarmos de mais alguma pergunta. Deixe seu endereço, por favor”, disse. Zade pegou o papel e tenho certeza de que não colocará o endereço correto, e, também não queria que ele fizesse isso. Eu não gostei nada desse oficial. Havia algo estranho nele. Ele deveria estar se preocupando em saber mais sobre alguém que poderia ter morrido, mas, estava despreocupado e agindo quase como se estivesse entediado.Meu telefone tocou e eu olhei para ele. Era Atticus. Ele estava a caminho de nossa casa. Precisávamos nos mover. “Bem, Sr. Daniels, obrigado pela sua contribuição também”, disse o policial a Zade, que acenou com a cabeça antes de pegar minha mão. O oficial nos observava atentamente enquanto nos despedimos.“Eu não gostei dele”, Zade falou enquanto esperávamos por um táxi. Estava um pouco frio agora e, apesar da jaqueta que usava, sentia um pouco de frio. "Nem eu".“Você fica fofa quando suas garr
VALERIE. Andava pelo quarto me perguntando se deveria conversar com Atticus antes de apresentá-lo a Zade. Afinal, não queria que ele dissesse nada que o magoasse, mas então... eu não tinha dito coisas que magoaram Zade antes? Sempre fui direta e às vezes era muito dura, a ponto de ter dificuldade para manter a boca fechada, especialmente quando estava brava.Observava ele terminar de limpar o vidro que eu tinha quebrado antes e meu coração disparou. Ele era tão carinhoso, com seu jeito silencioso, fazendo as coisas sem importunar... Meu estômago se agitou, uma onda de emoções variadas dançando através de mim. Caminhei em direção a ele parei ao seu lado. “Eu vou trabalhar nisso!”, disse, puxando as mangas da minha blusa. Ele olhou para cima e levantou uma sobrancelha.“Espero que sim… o treinamento começa amanhã”. "Espera o que?", perguntei confusa enquanto ele se levantava e tive que me esforçar para não dar uma olhada nele. “No que mais iria trabalhar? Achei bastante óbv
VALERIE. “Afaste-se dela!”, Atticus rosnou, agarrando meu braço e me puxando para trás dele de forma protetora, as flores que me deu, caíram no chão. Zade não se moveu, contudo, percebi a contração na sua mandíbula e o brilho azul em seus olhos, ele em si não refletia nenhuma emoção e parecia calmo, mas sabia que por baixo daquela fachada externa ele gostaria de afrontá-lo.“Solte-a! Agora!”, ele falou, suas palavras eram assustadoramente frias. Por um segundo, olhei para a situação do ponto de vista de Atticus e precisei me lembrar que Zade não era apenas aquele que me dava abraços, garantindo que estivesse no lugar mais seguro do mundo, não, ele era aquele que aceitou todas as minhas merdas e era extremamente poderoso…E poderia ser extremamente perigoso se quisesse. “Estou bem”, disse baixinho, esperando que ele percebesse que isso era apenas Atticus sendo um irmão mais velho. Percebi que os olhos de Zade brilharam novamente. “Acho que ela tem idade suficiente para tomar
“Ok... vamos comer”, falei, esperando que o momento da refeição pudesse ser algo que aliviasse o olhar intenso entre eles. “Então agora o acidente de carro faz sentido. No que exatamente está envolvido para colocar Valerie em perigo?”. Atticus rosnou, colocando o frango grelhado no prato. “Atticus...”, disse, sentindo uma pontada de maldade em suas palavras, parei o que estava fazendo e o olhei. "Por favor!".“Deixe-o dizer o que precisa. Quando isso tudo estiver fora de seu sistema, estará pronto para realmente ouvir a verdade e então se sentir um idiota”. Zade disse baixinho, sua mão agora cobrindo minha nuca enquanto seus dedos se enroscavam em meu cabelo, virando minha cabeça para encará-lo no momento em que comia um pedaço de frango. Acho que Atticus rosnou, mas não tinha certeza... distraída pelo homem que me olhava.Meu coração pulou uma batida, extasiado demais por Zade, era realmente uma loucura como apenas estar na sua presença mexia com minha mente. Ele não disse nad
VALERIE.Zade e eu contamos a Atticus tudo o que tinha acontecido e estávamos no momento em que Zade tirou o meu chip e o Arkan entrou. “… e ele estava machucado. Se não tivesse retirado meu chip naquele momento, eu estaria morta. Esses chips estão sendo usados contra nós. Estamos sendo caçados e somos localizados pelos assassinos por eles, pelos chips”.Atticus franziu a testa profundamente. A comida à nossa frente mal foi tocada enquanto revivíamos aqueles momentos sombrios. “E como você se machucou?”. Atticus perguntou a Zade. “Alguns dias atrás eu estava... entediado. Então fui procurá-los e consegui rastrear alguns, mas eles são poderosos, como se tivessem treinamento profissional e bem, eles usaram veneno contra mim”.“Eles conhecem nossas fraquezas e têm muito mais informações do que deveriam ter adquirido sobre nós”. Então foi assim que ele se machucou... Meu coração apertou de medo. “Você não pode enfrentar um perigo assim”, disse, tentando não pensar no que pod
Fui pega de surpresa e fui incapaz de disfarçar as emoções que ele invocava em mim, aquela proximidade repentina fez minha mente ficar em branco e a vontade de beijá-lo me dominou. Eu me inclinei mais perto, não me importando com o fato de não estarmos sozinhos, segurei seu rosto e fiz exatamente isso... reivindiquei seus lábios em um beijo profundo, meus olhos se fechando. ‘Ei, menina...’, ele murmurou através do elo mental, mas retribuiu o beijo, sua mão deslizando por baixo da minha blusa de crochê, roçando a pele da parte inferior das minhas costas e enviando trilhas de faíscas através de mim.Meu núcleo apertou quando ele me beijou de volta. Pude senti-lo tentando controlar suas emoções, tentando evitar dar vazão a elas. Deusa, eu precisava dele, queria ele... Ele se afastou, seus olhos brilhando em azul. Além do branco leitoso que cobria o outro olho, vi o leve tom azul que revestia a íris. "Vocês dois terminaram?". Atticus perguntou e percebi como estava lutando para tentar
ZADE. Ela se afastou, seus quadris balançando levemente, sua bunda chamando minha atenção, e o instinto primitivo de reivindicá-la de todas as maneiras rugia através de mim. Eu queria solicitá-la, transar com ela, possuí-la e... Arruiná-la.Ela não percebeu o quanto estava difícil para que eu me controlasse agora... “Ela se foi, pare de olhar”, rosnou Atticus. Eu sorri sem humor, recostando-me na cadeira. Ela já tinha me deixado estonteado, com uma fome que apenas seu corpo doce e perfeito poderia saciar.“Eu farei o que eu quiser. Quero que saiba que não gosto que me digam o que fazer e estou tolerando suas besteiras por causa dela. Mas isso é tudo, simplesmente porque temos alguém em comum com quem nos importamos. Então lembre-se, não me pressione, não sou mais seu maldito prisioneiro”. Meus olhos se fixaram nos dele, os meus brilhando em azul e sua aura girava em torno de nós enquanto nos encarávamos antes de eu zombar e desviar o olhar. Todo o maldito orgulho Alfa que i