ZADE. Ela se afastou, seus quadris balançando levemente, sua bunda chamando minha atenção, e o instinto primitivo de reivindicá-la de todas as maneiras rugia através de mim. Eu queria solicitá-la, transar com ela, possuí-la e... Arruiná-la.Ela não percebeu o quanto estava difícil para que eu me controlasse agora... “Ela se foi, pare de olhar”, rosnou Atticus. Eu sorri sem humor, recostando-me na cadeira. Ela já tinha me deixado estonteado, com uma fome que apenas seu corpo doce e perfeito poderia saciar.“Eu farei o que eu quiser. Quero que saiba que não gosto que me digam o que fazer e estou tolerando suas besteiras por causa dela. Mas isso é tudo, simplesmente porque temos alguém em comum com quem nos importamos. Então lembre-se, não me pressione, não sou mais seu maldito prisioneiro”. Meus olhos se fixaram nos dele, os meus brilhando em azul e sua aura girava em torno de nós enquanto nos encarávamos antes de eu zombar e desviar o olhar. Todo o maldito orgulho Alfa que i
”Pouco mais de cinco horas”. Ela acenou com a mão e certamente foi devido a surpresa que se estampou em meu rosto. "Está tudo bem! Você estava cansado”. Eu franzi a testa ligeiramente. “Sim… já faz um tempo que não durmo bem e na natureza… me sinto em casa”. Ela balançou a cabeça e vasculhando sua bolsa tirou dela dois frascos.“Isso é ótimo… aqui. Eu trouxe café”. Ela estendeu um deles para mim e me deu um sorriso. Um sorriso que me fez sentir mais leve. “Obrigado, você veio preparada”, comentei e a vi mexendo em seu cabelo tentando esconder seu constrangimento. “Ou apenas precisava de uma desculpa para passar algum tempo comigo?”.“Bem... eu estava esperando por você... então não consegui dormir, de qualquer maneira. Pense o que quiser disso”. Ela me cutucou levemente. Eu sorri. "Presumo que realmente sentiu minha falta e não conseguiu dormir sem meus braços em volta de você, é isso?". Murmurei, passando meu braço em volta dela. Ela corou, revirando os olhos antes de apoi
VALERIE. "Ah, sim, antes que eu esqueça, aqui". Olhei para cima enquanto Zade segurava um maço de dinheiro que tirou de seu bolso. "O que é isso?". Perguntei hesitante, um vento suave soprou e levou meu cabelo para trás, ele então estendeu o braço que estava ao meu redor e o ajeitou para mim. “Obrigada, meu garanhão sexy”.“É o depósito que fez pelo apartamento”, disse. Franzi a testa, tinha certeza de que o depósito não seria reembolsável em caso de cancelamento. "Ele te devolveu isso?". Eu perguntei, confusa.Ele deu de ombros. “A situação foi complicada, mas o que importa é que conseguiu recuperar”. Ele se inclinou, colocando o dinheiro na minha bolsa. “O que mais você tem aí?”. Eu sorri timidamente. “Trouxe um xale para caso eu sentisse frio...”, admiti, antes de inclinar a cabeça para cima. “Mas esqueci que tinha seus braços aconchegantes esperando por mim”. Ele tinha um pequeno sorriso escondido no rosto. "Exatamente".“Obrigada por receber o depósito de volta, m
Sorri para ele, tentando conter as lágrimas e me aproximando, abracei-o com força. Ele me abraçou de volta, me apertando fortemente. "Obrigada". Ele deu um tapinha nas minhas costas antes de voltarmos e eu devolvi um leve sorriso. Sabia que não era fácil para ele e o agradeci por estar tentando por mim.“Bem, a deixarei fazer suas coisas. Vou para a cama. Foi um longo dia”, ele falou, levantando-se. Concordei com a cabeça enquanto ele tomava seu café e me levantei também para levá-lo ao seu quarto. “Eu quero que saiba que se as coisas ficarem difíceis e você apenas precisar de um ouvido para desabafar... eu ainda estou aqui e não, não vou dizer para abandonar o navio e deixá-lo, mas todos nós precisamos de alguém para conversar às vezes”.“Obrigada, cobrarei isso de você”, disse, mostrando-lhe o quarto. “Ah, e não conte para Zaia. Eu mesmo quero contar a ela”. “Eu realmente não converso muito com ela, a menos que seja necessário. Não falarei, pode deixar”, disse com um sorr
Os olhos de Zade se voltaram para os meus, piscando em azul, mais amplos do que eu já os vi, o que só me deixou ainda mais humilhada antes que ele lentamente colocasse os macacões na caixa quebrada e algumas pétalas vermelhas caíram no chão, apenas piorando a situação! Ele empurrou a caixa em meus braços sem cerimônia. “Estarei lá fora”, disse, sem olhar para mim enquanto abria a porta e saía, deixando-me completa e totalmente mortificada.Atticus limpou a garganta. “Bem, meu táxi também está aqui. Vejo você em uma semana para a reunião, então?”, ele perguntou, mas posso dizer que até ele achou isso estranho. Quem não acharia! “Sim...”. Concordei vigorosamente e ele deu um tapinha nas minhas costas, beijando minha testa. “Até mais, Val”.Eu acenei, incapaz de dizer qualquer coisa. Ele saiu e eu caí de joelhos, totalmente humilhada olhando para aquelas peças de lingerie que eram descaradas. Por que diabos eu pedi essa porcaria? Ah, sim, eu estava com muito tesão! Ótimo, simp
VALERIE. Um dia fora do hospital e havia muitos casos da doença misteriosa e não tínhamos ainda respostas para o que seria. Eles a chamaram de ARK1. “Está se espalhando pelo norte do país. Até agora houve casos mencionados em várias cidades grandes, mas surpreendentemente não foram realmente noticiados”, explicava Cassian, apontando para a tela onde apresentava os números registrados dos pacientes com essa doença.“No entanto, apesar de todos aparentemente apresentarem a mesma causa, não temos ideia dos números reais de outros fundos hospitalares, não é?”, perguntei, enfiando as mãos nos bolsos, observando-o rolar a página para baixo avaliando os resultados dos sangues. "Correto. E o governo está mais ocupado com todas as besteiras dos metamorfos. Sem ofensa”. Ele franziu a testa.“Não me ofendo. Prefiro que nos deixem em paz e se concentrem no que é mais importante, mas nossas opiniões realmente não importam. Como os jornalistas não perceberam isso?”. “Bem, não tenho certeza
O Doutor Malcolm estava ao lado da cama, tentando acalmá-la. A enfermeira estendeu um lenço de papel para ela, mas ela simplesmente balançava a cabeça e enxugava as lágrimas com as mãos. “Olá, Jenna”, falei dando uma rápida olhada no quadro com seu nome acima da cama. “Eu sou a doutora Scott. Você se importa se eu der uma olhada em você?”. "Finalmente!". Jenna revirou os olhos, apertando a barriga.“Vou assumir o Doutor Malcolm, obrigada”, acrescentei com um sorriso. Ele acenou com a cabeça antes de sair e olhei para a enfermeira. “Os sinais vitais dela foram verificados?”, perguntei. A enfermeira balançou a cabeça em desespero, claramente a paciente não estava colaborando. “Por favor, deite-se. Vou sentir sua barriga”, falei e fui até a pia para lavar minhas mãos antes de colocar as luvas de látex. Pude senti-la me observando e olhei para ela através do espelho. Um mal-estar repentino tomou conta de mim, ela me observava com extrema atenção e estranhamente calma, não como alg
"Oh? Foi isso que disseram?”, perguntei. Ele parecia um pouco desconfortável agora e me perguntei qual teria sido exatamente o texto deles. “Algo assim, então você estava falando sobre o jantar de caridade…”. Por mais que sentisse que havia algo que ele não estava mencionando, não insisti.“Ah, sim, terei que recusar. Eu não estarei presente. Na verdade, tenho um namorado”. Falei, colocando meu cabelo atrás da orelha. Ele riu. “Ainda poderíamos ir como amigos. Nancy falou que a viu com algum... cara”. “Não apenas um cara, ele é meu namorado”, corrigi."Isso foi algo rápido. Tenho certeza de que estava solteira”. “Foi complicado na época...”. Ele levantou as mãos. “Ei, a vida é sua, mas ainda deveria vir. O pessoal da cidade adora fazer esse tipo de evento e tenho certeza de que vai adorar tanto quanto todo mundo. Traga-o junto. Será uma boa oportunidade para conhecer o povo daqui, já que não é uma grande cidade e todos estarão lá”."Hum, não sei... vou tentar". Menti, po