Zade! Tentei me afastar, mas ele pressionou a lâmina com mais força contra meu pescoço. Senti a picada quando a camada superior da pele foi rompida. “Zade… eu estava ligando para você. Se estava aqui, deveria ter me respondido”. Disse baixinho, meu coração batendo forte, já que ele não aliviava a pressão em meu pescoço. “Entenda a dica”.Ele tirou a lâmina e eu pulei, virando-me para encará-lo, meu coração disparando com o fato dele ainda estar aqui. Ele não tinha ido embora. Dei a volta no sofá, mas ele deu um passo para trás, erguendo a faca, me forçando a parar de avançar. "Fique onde está".Suas palavras e expressão eram desprovidas de qualquer emoção, mas percebi um aviso mortal nesse comportamento e parei no meio do caminho, examinando-o calmamente. Sua calça estilo cargo e camiseta justa estavam rasgadas em vários lugares. Ele estava coberto de sujeira, óleo, cinzas e o que parecia ser sangue e por um momento me vejo olhando para o homem que conheci naquele campo de
ZADE. Os Arkan. Eram os caçadores que nos queriam mortos.Eles usavam um dispositivo especial que os levava até aqueles que receberam implantes com chip. Uma rápida varredura de uma área nos mostrava em suas telas como pontos vermelhos e os chips eram avançados o suficiente para serem precisos em suas localizações. Os tolos que se permitiram confiar nos humanos. Nenhum humano concordaria em receber esse chip, então por que a nossa espécie o aceitou?Naquela noite, após a rejeição que recebi, fui em busca dos caminhos que conheci durante toda minha vida como algo terapêutico para minha dor. Acabei encontrando alguns Arkan, o que já vinha tentando fazer, então acabei matando todos eles sem piedade. Liberando a raiva que estava queimando dentro de mim. Me vingando daqueles que ousaram machucar nossa espécie.Mas precisei voltar, pois não levei nada comigo, além disso, fui atingido por uma bala venenosa, daquelas que não conseguiria curar apenas com minha mudança. Vê-la aparec
“Obrigada”, eu sussurrei, sorrindo antes de sair rapidamente da cama e calçar meus chinelos. Estava com uma camisola grande demais, mas não tinha tempo de me trocar. Peguei minhas chaves e telefone e cruzei o corredor vazio de azulejos até a porta de Zade. Era estranho usar esse lado da entrada, mas realmente não tinha opção. A questão era, ele me atenderia?Hum, o que deveria fazer? Talvez eu devesse tentar fazer as pazes de outra forma... Mas eu nem sabia do que ele gostava...Franzi a testa, fiquei ali parada olhando para meus chinelos e então meu telefone apitou, vi que era Cassian... me arrependi de ter dado meu número a ele, esperava que ele não fosse agressivo, talvez da próxima vez eu deixasse claro que não estava solteira… Mesmo estando, mas não tinha nenhum interesse nele.Exalando, levantei a mão para bater na porta, então parei, já com os nós dos dedos a milímetros da porta. E se eu simplesmente deixá-lo com raiva de novo? “Zade?”. Eu chamei baixinho, sem respo
VALERIE. Eu suspirei, minha cabeça levantou e percebi que estava em completa escuridão. Demorei alguns segundos para perceber onde estava e a distensão muscular em meu pescoço era prova suficiente de que estava dormindo assim há algum tempo. Meu olhar se voltou para a sacola ao meu lado, ela ainda estava ali, com dois potes de ramen frios dentro dela.Este homem! Estava prestes a me levantar quando percebi por que estava tão escuro. As luzes estavam apagadas novamente. Seria um novo apagão? Mas não, isso não poderia ser possível. Eu teria ouvido o alarme disparar... Seria apenas a luz do corredor? Estava me levantando quando ouvi uma voz muito baixa vindo de algum lugar lá embaixo.“Estamos perto… fique alerta”. A voz era profunda e fria e meu estômago afundou, mas foi o som que a acompanhou que fez meu estômago revirar. Eles estavam com máscaras e ouvia o som da respiração pesada através das aberturas de ventilação deles… Por favor, não invadam novamente... o pensamento
O chip! Ele estava tentando tirá-lo de mim. Meu coração disparou, mas não me movi e olhei para ele que lentamente tirou a mão da minha boca. Ele fez uma pausa e seus olhos se levantaram, seu olho queimando o meu.“É o único jeito”, ele sussurrou, jogando a adaga na cama e usando seu dedo explorava meu braço. Meus olhos ardiam tentando não emitir nenhum som, balançando a cabeça para mostrar minha compreensão. Por um segundo ele me olhou profundamente nos olhos antes de voltar sua atenção para meu braço. Cerrei os dentes com força, mordendo o pano e ele continuou procurando o chip em meu braço.Merda, como isso dói! Ele prendeu minhas coxas, impedindo que me movesse e pude ouvir os passos que se aproximavam. Como ele encontraria um pequeno chip?Ele olhava para a porta e seu coração batia tão forte quanto o meu, e isso me aterrorizava. "Encontrei". Ele respirou, olhando para um pequeno pedaço de algo sangrento que segurava. Observei que o colocou na boca. Apesar de esta
"Nada". Eu ouvi um sussurro muito baixo deles antes de começarem a se afastar. “Como ela desapareceu? Não baixe a guarda”. Um homem murmurou extremamente baixinho. Vamos…Meu coração ainda batia forte e estava deitada nos braços de Zade, o que só estava me deixando mais louca. Suas calças de moletom eram finas e pude sentir seu membro muito bem. Mordi o lábio, esperando os homens saírem. O fato deles conseguirem entrar com tanta facilidade também era assustador. Por que a segurança era tão horrível? Isso nem era normal.Somente quando ouvimos seus passos desaparecerem é que Zade se moveu para trás lentamente, gemendo levemente, mas seus braços ainda me envolviam, e não reclamei. "Ei, o que há de errado com você?". Eu perguntei suavemente, estendendo a mão e tirando o cabelo do rosto. Segurei a lateral de seu rosto, meu estômago estava agitado quando seu olhar queimou o meu. Percebi que seu queixo tremeu, mas sabia que ele estava gostando desta posição tanto quanto eu. Seu m
VALERIE. Seus olhos se arregalaram um pouco antes de se libertar do meu aperto, virando-se. “Acabei com os seus jogos. Agora dê o fora daqui e volte para sua Matilha”, ele falou friamente.“Eu não irei a lugar nenhum e você não pode me mandar fazer isso”. Eu respondi calma, mas meu coração estava disparado. “Então você morrerá porque não estarei por aqui por muito tempo”, ele respondeu asperamente. Meu coração pulou uma batida. "Espere, o que disse?".“E você deve avisar aos seus preciosos Alfas que eles estão matando seu próprio povo. Exija que o governo pare com essa propaganda. Isso nos rastreia como animais! Eles estão apenas dando mais motivos para aqueles que acreditaram no Sable perceberem que precisamos nos proteger. Isso causará uma guerra e garanto que estarei na linha de frente liderando a rebelião porque não vou ficar sentado e deixar nossa espécie morrer para agradar aos outros”. Ele rosnou, cambaleando e ficando de pé.“Zade...”. Apesar do peso de suas palavras
VALERIE. Nós nos beijamos como se não houvesse amanhã, e desejei que esse momento nunca acabasse. Nossos corações batendo forte eram uma melodia para o momento emocionante entre nós. Mas foi interrompido quando percebi a queda em seus batimentos cardíacos, a tensão em seu corpo em seu momento de dor. Ele estava ferido!Agarrei seus ombros, forçando-o a recuar enquanto eu mesma ofegava por ar. “Za...”. Meu coração disparou quando ele me ignorou e se inclinou novamente. Seus lábios percorreram meu queixo enquanto seus dedos percorriam minhas costas mais uma vez, deixando fogo em seu rastro. “Merda, Zade...”. Eu choraminguei sem fôlego quando seus lábios tocaram meu pescoço. Desta vez mordendo a pele macia e chupando com força, passei meus dedos pelos seus cabelos, querendo puxá-lo ainda mais para perto, mas...”, você precisa de cuidados.Ele fez uma pausa por uma fração de segundos e eu lentamente o empurrei para trás e olhei em seus olhos, meus dedos massageando sua nuca. "E