Um grito saiu dos meus lábios, minha visão escureceu. Estava em trabalho de parto há muito tempo... todos ao meu redor estavam exaustos e eu também...

Dar à luz ao meu príncipe estava sendo muito mais difícil do que foi à dos gêmeos.

A porta se abriu e Sebastian correu para dentro, seu cabelo estava uma bagunça por ter passado a mão nele inúmeras vezes. Seus olhos estavam vermelhos, quase como se ele pudesse sentir a dor que sentia.

“Eu não me importo se me odiará mais. Não vou deixá-la fazer isso sozinha”, ele sussurrou e pegou minha mão ensanguentada, por ter enterrado as unhas na pele inúmeras vezes.

Força.

Esse era o toque dele.

As faíscas que passaram por mim me fizeram franzir a testa enquanto me concentrava em respirar e em empurrar. Seus dedos penteavam meu cabelo, suavemente, mas com pressão suficiente para que parecesse reconfortante e satisfatório.

Eu ainda o amava…

Fechei os olhos enquanto lágrimas de dor escorriam por eles.

“É isso, Raposinha… está quase lá.