ZAIA. Sebastian foi para a cidade apesar da minha preocupação já que o tempo estava extremamente difícil, mas tinha certeza de que ele ficaria bem. Ele era um menino crescido. Grande mesmo. Uma imagem muito suja passou pela minha cabeça, pensei em Sebastian nu com a mão em volta de seu membro, e a bandeja de madeira que estava segurando escorregou dos meus dedos quando me dei conta do que tinha acabado de imaginar.Deusa! Minhas bochechas queimavam quando me ajoelhei, pegando a bandeja, enquanto Sia e Zion correram para dentro, com preocupação clara em seus rostos. Zion me alcançou primeiro enquanto Sia pegava a bandeja. "Você está bem, mãe?", ele perguntou preocupado, pegando minhas mãos e verificando se havia ferimentos."Estou bem. Eu só fui um pouco desajeitada”, respondi timidamente. "Oh, isso não é típico de você, mamãe!". Sia inclinou a cabeça, me observando com preocupação. Eu corei ao me levantar. “Eu estava um pouco distraída”.Os gêmeos se entreolharam ant
ZAIA.Meu coração batia forte e seu olhar foi para meus lábios, e ele passou a língua pelos seus próprios lábios macios. Engoli em seco quando um sorriso perigosamente sensual cruzou seus lábios.“Relaxe, estou apenas brincando”, ele sussurrou, soltando meu pescoço. Minha respiração falhou e ele me deu uma piscadela, recuando antes de tirar o casaco coberto de neve."Me dê isso. Vou colocá-lo para secar”. Falei, tentando me concentrar na realidade e não neste momento vertiginoso que me confundiu completamente.Ele sorriu para mim enquanto me passava o casaco.“Vou colocar isso na cozinha. Onde você quer que coloque os presentes?”.“Você conseguiu muito...”, disse, me sentindo mal por ele ter andado tanto a pé, vendo que suas botas e calças estavam cobertas de neve. “Mercadorias na cozinha, presentes no armário ali. Você comprou alguma roupa?”."Sim"."Ótimo. Umm… troque-se e junte-se a nós para jantar”. Eu me virei, meu coração ainda acelerado enquanto me afastava, sentindo seu
“Você sabe como verificar isso?”, perguntei, curvando-me para olhar embaixo da pia novamente.Ele olhou para cima, nossos olhos se encontraram e percebi que estávamos muito perto...“Não pode ser tão difícil”.“O que significa que não!”. Eu o contrariei colocando levemente meu cabelo atrás da orelha, apenas para que ele caísse para frente mais uma vez.“Você acha que eu não posso?”, ele perguntou desafiadoramente.“É claro que, com sua teimosia, você tentará ter sucesso”. Eu me levantei, cruzando os braços.“E se eu fizer isso, o que receberei em troca?”.Eu levantei uma sobrancelha. “Pratos limpos”, sussurrei atrevidamente.Ele riu: "Hmm, me dê algo mais", rebateu."Certo, tudo bem, conserte a pia e realizarei um desejo, já que estamos no Natal".“Então temos um acordo, Sra. Toussaint”. Ele respondeu, pegando uma panela e começando a trabalhar.Sempre o empresário.Bem, se ele conseguir consertar, ficarei feliz e não acho que me importarei com o que ele pedir.Terminei de
SEBASTIAN. Era a noite seguinte e pela primeira vez, desde que me lembrava, estava aproveitando a época do Natal. A nevasca piorou e isso apenas selou o fato de que realmente passaríamos o Natal aqui. Não vou reclamar, passar noite e dia com Zaia que nem uma vez me pediu para ir para um hotel, era o melhor presente que poderia receber.As crianças foram para a cama e Zion se ofereceu para colocar Xander na cama para Zaia. Ele era um bom garoto e parecia muito mais maduro para sua idade do que realmente era. Estava orgulhoso dele e sabia que cuidava bem de Zaia. Claramente estavam tentando bancar o Cupido. Desde que cheguei, ele e Sia encontraram vários motivos para sair da sala, mas eu não estava reclamando. Se ele quisesse ajudar, me dando um tempo a sós com Zaia, na real, era totalmente a favor.Havia algo diferente nela agora. Não estava me evitando como fazia dezoito meses atrás. Estava mais aberta e eu gostei disso... Prometi me conter, mas agora... a menos que eu estive
Caramba, ela estava tão bem... "Hum. Então, estou feliz que não esteja sozinha aqui”. "Você a conhece?", ela perguntou curiosa, agora estava virada para mim. Seu joelho roçava o meu e tentei não me concentrar nisso.“Eu a conheci”, eu disse. Na verdade, nós dois a conhecíamos, mas não pretendia que fosse eu a dar a ela essa notícia. Ela estreitou os olhos, a suspeita nublando-os."Quem é ela?". “Não é minha função contar, mas se quiser muito saber, posso contar”, disse baixinho, me questionando o quanto eu não deveria ter comentado sobre isso. Ela hesitou antes que um pequeno e tortuoso sorriso, que se parecia com o de Xander, cruzasse seus lábios. Agora sabia de onde ele tirou isso."Diga-me. Prometo que não contarei a ninguém”, ela pediu, aproximando-se. Eu avancei, peguei a primeira taça de vinho e estendi a ela; ela pegou e eu peguei a segunda taça enquanto me sentava. "Bem, você a conhece".“Eu conheço… quem?”, ela perguntou me observando beber um pouco do meu v
“Por que o silêncio, Raposinha?”. Eu sussurrei, chamando-a de uma maneira que não fazia há anos. Ela balançou a cabeça e olhou para mim. “Eu estava apenas relembrando nossas vidas”. “Com certeza foi uma jornada louca”, respondi, engolindo meu vinho enquanto ela ainda segurava o dela, quase sem tocá-lo.“Sim, mas você não sente que a tempestade finalmente acabou?”. A tempestade havia acabado há anos para mim..., mas para ela, sabia que ainda não. “Sim, acabou agora. Você encontrou a paz que procurava, Zaia?”, fiz a pergunta que sempre eu me perguntava.Mesmo quando os tempos eram difíceis, ela era corajosa, permanecendo forte, mas no fundo isso a tinha afetado muito. Ela se virou e olhou para mim, nossos rostos a apenas um palmo de distância.“Eu penso que sim... eu percebi que não era somente você. Todos ao meu redor tinham segredos. Precisei de tempo para perceber por que todos que me amavam escondiam coisas de mim, mas embora tenha demorado, percebi que não era traição,
ZAIA. Meu coração estava batendo forte enquanto olhava em seus olhos, aqueles azuis penetrantes que faziam meu coração implodir, seu toque estava me deixando louca e seu cheiro era como uma droga, me enviando para as nuvens. Suas palavras ecoavam como uma canção de ninar sussurrada e meu olhar mergulhou em seus lábios. Para onde vamos daqui…Lentamente envolvi minha mão em seu pulso enquanto olhava em seus olhos. Quero seguir meu coração... "Por que você ainda me ama?". Perguntei suavemente, tentando encontrar a resposta em seus olhos.Eu ainda o amava, apesar dos anos que se passaram. Eu o amava com cada fibra do meu ser e ele sempre mexeu comigo. Ele agarrou a lateral do meu rosto, seu polegar acariciando minha bochecha. “O que há para não amar?”, ele rebateu.Eu não sou perfeita, ninguém é, mas somos imperfeitamente perfeitos juntos... “Só alguém apaixonado diria isso”. Eu sussurrei: "Diga-me... você se perdoou?". Ele franziu a testa enquanto olhava para baixo. “
Assim que terminamos, levamos tudo para baixo e descartamos antes de voltar para a sala e então comecei a colocar os presentes embrulhados debaixo da árvore. “As crianças não deveriam estar dormindo há muito tempo?”. Sebastian comentou enquanto pegava um profiterole e o colocava na boca. Fiz uma pausa e me virei de onde estava ajoelhada, acenando lentamente. "Eles deveriam. Já está tarde, mas estão de férias. Não posso culpá-los por permanecerem acordados até tarde”. Falei.“Hmm”. Sebastian respondeu, com um pequeno aceno de cabeça, mas havia um leve sorriso em seu rosto. "O que é?". “Nada, na verdade, eles estavam apenas brincando de cupido, não tenho certeza se você percebeu isso”. Ele comentou.Meus olhos se arregalaram e vários momentos do dia voltaram para mim. Sia adorava passar o tempo com o pai, mas convenientemente tanto ela quanto Zion tinham coisas para fazer e continuavam deixando Sebastian sozinho comigo... “Deusa… acho que você está certo”. Eu disse me levanta