ZAIA.Seu rosto empalideceu e seus lábios tremiam enquanto ela olhava para mim, o terror estampado em seu rosto. Do que ela tinha tanto medo? “Eu… não posso dizer”."Por que não?". Eu perguntei. Annette franziu a testa e observava sua filha, não parecendo tão assustada, mas sim... confusa. Ela não sabia?Annalise balançou a cabeça enquanto se sentava, com o coração batendo forte. “Eu não posso, apenas não me pergunte!”. “Então temo que não haja nada que eu possa fazer a não ser exigir sua prisão. Com a presença das testemunhas, que também ouviram a sua confissão. Que você, Annalise Toussaint, de fato mentiu sobre seu sequestro e...”.“Por favor, pare com isso, Zaia! Por favor, somos irmãs, não somos? Estou grávida. Como pode me mandar para a prisão? Por favor, tenha piedade, estou carregando seu sobrinho!”. Eu franzi a testa. Nunca fomos criadas como irmãs...“Quem é o verdadeiro pai do seu filho, Annalise?”. Eu perguntei baixinho. “Nós duas sabemos que não é Sebasti
"Não posso! Isso vai matar a mim e ao meu bebê!”, ela gritou enquanto pulava, segurando a barriga. "E o que fará isso?"."A mágica!", ela começou a soluçar, cobrindo o rosto com as mãos."Que mentiras!", alguém zombou, mas eu franzi a testa, isso era algo que minha mãe dizia... “Magia não existe”, um dos membros do tribunal falou ironicamente. “Sim... ou alguns elementos disso podem fazer...”, eu disse calmamente.“Muito bem, já que você não pode dizer, isso será suficiente. Você admitiu ter mentido, causando angústia e problemas. Será punida por seus crimes depois que seu filho nascer…, mas por enquanto, será mantida isolada com alguém que cuidará de você. No entanto, não confio em você, Annalise, e não posso ser tolerante”. Eu disse, tentando controlar minha raiva. Ela estava grávida e o bebê não tinha culpa nisso. Eu a pressionei o suficiente por um dia.Annalise se engasgou, cobrindo a boca. "Não! Como você pode fazer isso? Ela está gravida! E o bebê dela?”, Annette g
ZAIA.Ela não era inocente, sabia disso mais do que ninguém. Desde tenra idade, ela foi cruel comigo. Quando eu ia até a casa do meu pai para passar um tempinho com ele, ela deixava Annalise me beliscar e me bater, depois me ameaçava para ficar em silêncio ou dizia que, se eu contasse a alguém, não poderia voltar novamente.Lembro-me de como ela pegava os presentes que papai comprava para mim e dava para Annalise, e na única vez em que recusei que fizesse isso, ela me deu um tapa. Eu não disse nada, mas as coisas que ela fazia muitas vezes ficavam na minha mente e, à medida que fui crescendo, papai parou de vir me ver... fazia sentido agora, mas quando eu era criança, doía muito. Essa mulher me causou muita dor, mas tudo começou com a traição de mamãe.O jogo da culpa é algo fácil, porém, na verdade existem muitos culpados… O silêncio na sala era perturbador e ela me olhava com os braços cruzados, a raiva estava gravada em seu rosto. Sorri levemente, ao pensar que essa mul
“Bem, então, o que eu faço se eles entrarem em contato comigo?”, ela perguntou. “Peça a eles para ajudarem Annalise. Não os ameace. Basta dizer que Annalise pediu para que entrasse em contato com eles. Não entre em contato comigo e não tente me ligar ou me visitar, eu mesma marcarei um encontro. Eles são pessoas perigosas, Annette, farão qualquer coisa para conseguir o que querem. Tome cuidado".“Eu não acho que se importe se algo acontecer comigo”, ela zombou, jogando o cabelo. “Mas o seu sucesso é vital para Annalise”. Eu a lembrei. O silêncio caiu antes que ela suspirasse pesadamente. “Muito bem, e se você obtiver as respostas, então… a deixará ir?”.“Desde que ela não constitua uma ameaça para ninguém, deixarei que vá. E se ela e você me derem as respostas que eu quero”. Eu disse. “O que você quer dizer com ‘nós duas’? Já não está me assediando o suficiente?”, ela sussurrou, aproximando-se e então eu levantei o dedo em aviso. “Cuidado, Sra. Toussaint, realmente deveria
Ah, ele sabia que eu estava indo para lá... Eu simplesmente dirigi meu olhar para ele. “Eu me recuso a comentar algo!”. Disse, abrindo a porta e saindo do prédio e ouvi Valerie rindo. Balancei a cabeça, fazendo beicinho pelo fato de ter sido pega. Fui até a prisão, examinando-me. Tinha sido adicionada ao sistema de segurança naquela tarde, portanto, poderia acessar todas as partes do bando com facilidade.“Traga Sebastian King para a sala de interrogatório”, ordenei. “Sim, Alfa”.Entrei na sala de interrogatório. Estava mal iluminada e vazia, exceto por uma mesa e duas cadeiras. A porta logo se abriu e Sebastian foi trazido para dentro. Para minha irritação, seus pulsos estavam algemados atrás dele. Ele parecia chateado, mas assim que me viu, sua expressão suavizou. “A chave”, pedi friamente, estendendo minha mão.“Sim, Alfa”. Recebi uma chave e Sebastian foi forçado a sentar-se à minha frente. Sua aura se enfureceu ao seu redor, mas ele estava mais calmo, seus olhos ago
SEBASTIAN.Eu me empurrava nela e seu corpo nu pressionava contra o meu. Merda… Estava totalmente consumido pela intoxicação em que ela me afogava. Pude sentir a algema cravando em sua pele enquanto acariciava seus seios com força. Ela esmagava meu membro, enfrentando minhas investidas da melhor maneira que conseguia.Nossos lábios estavam moldados um contra o outro, os dois lutando pelo domínio. Puxei sua cabeça para trás, ousando beijar seu pescoço ardentemente. "Então... você sentiu minha falta?", perguntei zombeteiramente. "Porque está tão fogosa... me conte, minha menina, sentiu falta de minhas carícias?".Ela zombou, um sorriso sensual em seu rosto corado e me agarrou com força. "Eu senti falta de você em mim". Ela respondeu arrogantemente. "Oh sim? Eu gosto disso...”, rosnei, agarrando seus quadris e puxando-a para cima. Por mais que eu quisesse possui-la freneticamente, queria prová-la primeiro.“Bastien!”. “Eu quero jantar você e estou esfomeado!". Rosnei, em
“Oh, merda, Bastien! Ai, merda!”. Ela gemeu alto, a mesa rangendo debaixo de nós. “Diga-me, quem... a faz... se sentir... assim?". Eu grunhi entre cada impulso. "Você, merda...", ela gemeu e senti suas paredes se fechando ao meu redor, acelerei e me segurei, aguardando que ela chegasse comigo e quando ela gritou, a soltei e deixei que meu esperma cobrisse suas paredes.Suas pernas tremiam quando a puxei para fora e a segurei com força enquanto ela caia na cadeira atrás de mim, então a trouxe para meu colo. "Merda". Ela choramingou, eu me abaixei, peguei a chave e soltei seus pulsos antes de jogar a chave no chão. Eu massageei seus pulsos machucados, as algemas cortaram sua pele e olhei para ela, preocupado, mas ela estava totalmente despreocupada e esfregava lentamente o nariz no meu pescoço. Beijei seus pulsos suavemente antes de pegar seu casaco, jogando-o sobre ela e me ajeitei, fechando minhas calças, acariciando sua cintura e quadril.“Isso foi bom demais!”, eu disse, me s
ZAIA. Eu olhei para a marca. Era bem parecida com as nossas, a minha, da Val e do Atticus, no entanto, algo chamou minha atenção. A ponta triangular estava voltada para baixo… as nossas marcas tinham um V invertido que formava um triângulo, a dele era uma versão invertida da nossa. E de alguma forma, parecia mais… sinistra?Não tenho certeza se sinistra seria a palavra correta, mas no fundo, sentia como se algo não estivesse certo. Esta marca não estava nele antes. Já tinha visto esse homem nu inúmeras vezes, beijei seu pescoço nesse lugar tantas vezes... O desconforto passou por mim e Sebastian me observava atentamente."Como isso era possível?". Murmurei, tentando mascarar minha preocupação. Por que essa marca é diferente? Sebastian esfregou a nuca enquanto eu a traçava para ele, ignorando o arrepio que lentamente percorreu minha espinha.“Não sei…, mas quando vocês três se tocaram, senti uma dor aguda e ouvi uma voz, algo como 'Perdoe-me e como sou o curinga?' depois