“Você não precisa se preocupar”, Jai respondeu friamente.“Por favor, rapazes, precisamos trabalhar juntos, não uns contra os outros”. Os lembrei disso, voltando-me para Atticus: “Descobri a identidade do atirador”."Oh?", Atticus pareceu preocupado.“Sim… ele é primo de Aran King. Depois de conversarmos e ele admitir tudo, me beijou e eu o empurrei. Ele agora está em estado crítico no hospital e Sebastian assumiu a responsabilidade por mim”, contei sem rodeios.Atticus levantou uma sobrancelha. “Você passou de uma revelação para um escândalo e depois para algo sombrio e um tanto romântico?”.Inclinei a cabeça, olhando para ele e Valerie riu.“Nunca pensei que diria isso, mas precisamos permanecer positivos. Vejam bem, Sebastian se sacrificou por você e por mim, faz sentido que ele tenha feito isso. Você é o ponto vital da Triqueta e precisamos que esteja fora, não na prisão. Ele é um menino crescido. Ele pode cuidar de si mesmo”. Ela falou e os meninos acenaram com a cabeça ante
Concordei com a cabeça, alisando minha blusa e respirei fundo, endireitando meus ombros.“Então, há alguns pontos que todos precisamos lembrar. O primeiro, por alguma razão, eles querem que Sebastian e eu nos separemos. Segundo, precisamos encontrar a localização deles e terceiro já é hora de descobrir com quem Annalise conversou na matilha de Atticus, e mais ainda, para onde ela foi quando fingiu ser sequestrada”, pontuei, levantando o dedo e assinalando cada um deles enquanto falava.“Ah, e mais um… quarto, quem transferiu o dinheiro da minha conta para uma conta no exterior?”. Eu adicionei.“Aran King”, Jai murmurou irritado. “Ele parece ser um causador de problemas. Ainda não consigo lidar com o fato de Seb estar na prisão”.“Sem provas não poderemos confirmar isso, mas vou questioná-lo também, tentarei obter alguma resposta dele”, suspirei.Eu sei que não seria fácil.“Eu tenho uma ou duas perguntas, talvez você saiba a resposta”. Jai disse, agora olhando para Atticus.“Cla
ZAIA. “Quero falar com ele”, disse com firmeza, olhando para os homens que estavam do lado de fora da pequena prisão onde os lobisomens eram mantidos até seus julgamentos. A maioria dos casos era tratada pelas autoridades locais, a menos que envolvesse algo muito pessoal para os lobisomens.“Não podemos permitir isso. Essas são as ordens do Sr. Aran King...”. “Eu sou o Alfa e ordeno que se afaste”, disse claramente, não estava naquele lugar para brincar. Eles abaixaram instantaneamente a cabeça, hesitando por uma mera fração de segundo antes de seus ombros relaxarem e aceitarem a situação.“Não é um lugar bonito, Alfa”. "Eu não ligo. Afaste-se”. Falei e fiz sinal para que destrancassem as portas. Precisava fazer minhas próprias impressões para poder acessar todas as áreas da Matilha sem a permissão de ninguém. Precisava estar no topo do meu jogo em todos os aspectos.Assim que a porta apitou e abriu, entrei. Estava mal iluminada, as frias paredes de metal apenas deixavam
"Merda?". “Bastien! Quiz dizer, para que possamos ficar juntos”. Eu balancei minha cabeça. "Estarmos juntos? É realmente você quem está dizendo isso? Acho que a culpa é sua por demorar tanto em me aceitar de volta”, ele falou com arrogância, o Bastien que conhecia estava aparecendo e isso trouxe um sorriso ao meu rosto.“Bem, eu não jogo fácil… você precisava implorar”. Eu o provoquei, virando-me e beijando a palma de sua mão. Ele passou os dedos sobre meus lábios. “Bem, posso me ajoelhar e implorar e servi-la como quiser”, ele murmurou. Meu estômago revirou, sabia que eu aceitaria essa oferta em breve.“Desde que eu goste também”. Ele acrescentou arrogantemente. Eu amava este homem. Sorrindo, olhei para ele. “Bem, eu vou cobrar isso de você. Eu preciso ir. Annalise deverá chegar em breve e eu convidei Annette também. Não sei se ela vai aparecer. Você recebeu algo para comer?”.“Sim, mas não vou tocar nisso. Eu não confio”, ele disse calmamente. Franzi a testa, nem tin
Eu a ouvia, sem questioná-la sobre nada. Embora algumas das pessoas presentes tivessem ocasionalmente feito perguntas a ela, esperei até que terminasse de falar. Ela era uma boa atriz, chorava, balançando-se na cadeira e esfregando a barriga. "Você já terminou?". Eu perguntei.“S-sim...”, ela respondeu e eu fiz sinal para que um dos guardas levasse um lenço de papel para ela. Assim que o silêncio tomou conta da sala, sentei-me à frente. “E no seu tempo de confinamento não a deixaram falar com ninguém?”.Ela balançou a cabeça. Eu acenei lentamente. “Você realmente é uma mãe horrível, Annette, por que nunca procurou sua filha?”. Ambas ficaram tensas antes que Annette se endireitasse.“Achei que ela estava apenas chateada e que precisava de um tempo. Como pode me culpar? Nunca imaginei que algo assim estaria acontecendo”. Ela respondeu, acariciando o braço de Annalise. “Minha filha passou por tanta coisa”. “Hum, de fato. Então, você nunca tentou entrar em contato com ela
ZAIA.Seu rosto empalideceu e seus lábios tremiam enquanto ela olhava para mim, o terror estampado em seu rosto. Do que ela tinha tanto medo? “Eu… não posso dizer”."Por que não?". Eu perguntei. Annette franziu a testa e observava sua filha, não parecendo tão assustada, mas sim... confusa. Ela não sabia?Annalise balançou a cabeça enquanto se sentava, com o coração batendo forte. “Eu não posso, apenas não me pergunte!”. “Então temo que não haja nada que eu possa fazer a não ser exigir sua prisão. Com a presença das testemunhas, que também ouviram a sua confissão. Que você, Annalise Toussaint, de fato mentiu sobre seu sequestro e...”.“Por favor, pare com isso, Zaia! Por favor, somos irmãs, não somos? Estou grávida. Como pode me mandar para a prisão? Por favor, tenha piedade, estou carregando seu sobrinho!”. Eu franzi a testa. Nunca fomos criadas como irmãs...“Quem é o verdadeiro pai do seu filho, Annalise?”. Eu perguntei baixinho. “Nós duas sabemos que não é Sebasti
"Não posso! Isso vai matar a mim e ao meu bebê!”, ela gritou enquanto pulava, segurando a barriga. "E o que fará isso?"."A mágica!", ela começou a soluçar, cobrindo o rosto com as mãos."Que mentiras!", alguém zombou, mas eu franzi a testa, isso era algo que minha mãe dizia... “Magia não existe”, um dos membros do tribunal falou ironicamente. “Sim... ou alguns elementos disso podem fazer...”, eu disse calmamente.“Muito bem, já que você não pode dizer, isso será suficiente. Você admitiu ter mentido, causando angústia e problemas. Será punida por seus crimes depois que seu filho nascer…, mas por enquanto, será mantida isolada com alguém que cuidará de você. No entanto, não confio em você, Annalise, e não posso ser tolerante”. Eu disse, tentando controlar minha raiva. Ela estava grávida e o bebê não tinha culpa nisso. Eu a pressionei o suficiente por um dia.Annalise se engasgou, cobrindo a boca. "Não! Como você pode fazer isso? Ela está gravida! E o bebê dela?”, Annette g
ZAIA.Ela não era inocente, sabia disso mais do que ninguém. Desde tenra idade, ela foi cruel comigo. Quando eu ia até a casa do meu pai para passar um tempinho com ele, ela deixava Annalise me beliscar e me bater, depois me ameaçava para ficar em silêncio ou dizia que, se eu contasse a alguém, não poderia voltar novamente.Lembro-me de como ela pegava os presentes que papai comprava para mim e dava para Annalise, e na única vez em que recusei que fizesse isso, ela me deu um tapa. Eu não disse nada, mas as coisas que ela fazia muitas vezes ficavam na minha mente e, à medida que fui crescendo, papai parou de vir me ver... fazia sentido agora, mas quando eu era criança, doía muito. Essa mulher me causou muita dor, mas tudo começou com a traição de mamãe.O jogo da culpa é algo fácil, porém, na verdade existem muitos culpados… O silêncio na sala era perturbador e ela me olhava com os braços cruzados, a raiva estava gravada em seu rosto. Sorri levemente, ao pensar que essa mul