Quando os meus olhos se abriram percebi que eu estava em um lugar branco e com vestes brancas, a primeira coisa em que pensei foi: Eu morri daquele jeito e não sabia? E a segunda foi: Eu estava no céu mesmo depois de tudo o que cometi? Mas não, eu estava em uma cama de hospital, de primeira eu percebi pelo bip que o instrumento fazia, e depois porque Arthur chorava ao meu lado assim como os meus pais e o senhor Jacob.
Meus olhos percorreram por todo o lugar, até parar em mim mesma, da cabeça aos pés eu estava com uma faixa, aparentemente ninguém tinha notado que eu já estava acordada, e pelo desespero que eu sentia sair deles, acho que eles não acreditavam que eu ia acordar.
一 Gente, como vocês me acharam? 一 Minhas palavras saíram baixas, mas todos me o
一 Então quer dizer que a suposta mocinha era a vilã mamãe? 一 Adam me perguntou com o cenho franzido de curiosidade a animação.一 Sim, ela era a vilã da história, mas no final deu tudo certo e a verdadeira mocinha conseguiu voltar a ser como era antes.一 E o que aconteceu com a vilã mamãe? 一 Aurora perguntou também curiosa.一 Infelizmente a vilã enlouqueceu com o seu desejo de vingança e acabou pagando por tudo o que ela fez com a mocinha no passado 一 Eu respondi.一 Então ela não se redimiu?一 Infelizmente não crianças. Agora é hora de dormir. APRESENTAÇÃOCaros leitores, venho por meio dessa pequena apresentação lhe informar sobre o livro.A história a seguir é de minha autoria, no qual planejei por muito tempo, para colocar todas as ideias pensadas no programa, e só depois disso para transformá-las em um livro.Esse livro foi preparado somente para a Buenovela, se encontrar em qualquer outra plataforma, por favor, entre em contato comigo.INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO.1° Inspirada nas garotas na qual um dia foram trocadas pela típica nerd-padrão.2° Baseado em algumas experiências presenciadas. Apresentação
SumárioPrólogo Comemoração Dia longo Término Proposta A mentira - Parte I A mentira - Parte II Festa - Parte I Festa - Parte II Acontecimento Dor de Cabeça Em Decadência Diversão - Parte I Diversão - Parte II Beijo Cerimônia - Parte I Cerimônia - Parte II Uma viagem inesquecível - Parte I Uma viagem inesquecível - Parte II&n
Tudo me leva a acreditar que o atentado aos meus pais também foram provocados por ela e quem quer que estivesse com ela nesse plano diabólico. Talvez ela quisesse fazer os meus pais sofrer e passar o que ela passou ao perder o seu pai para a prisão, e como filha única, meus pais experimentariam a mesma dor que ela. A dor da perda, a dor do luto e a dor da saudade que eles vão sentir quando a hora chegar. Seus olhos tinham mais ódio do que o normal, e na minha mente, ela acabaria comigo sem pena ou remorso, tudo isso por uma vingança. Naquele momento eu sabia que não podia me redimir mais com ela, ela não aceitaria o meu perdão e nem qualquer dinheiro que eu poderia oferecer a ela, mas eu desejava toda a luz do mundo no coração dela, e que ela tivesse perdão assim que completasse a sua vingança.
Eu me arrumava apressadamente para a primeira festa de comemoração da volta às aulas, costumávamos chamar de ritual ao ano letivo, mas não passava de desculpas esfarrapadas para os jovens encherem a cara. O relógio marcava 18:50 da noite, se eu não terminasse em menos de cinco minutos iria me atrasar. Estava enrolando meus cachos freneticamente numa forma de terminar mais rápido, o que não estava funcionando, até que o ranger da porta me despertou e me fez parar de enrolar o cabelo. Por um breve momento pensei ser minha mãe, até o Felipe entrar pela porta.— Oi, você já chegou — Falei sorrindo ao vê-lo entrar no meu quarto.— Sim minha princesa, você está muito linda. — Disse me puxando pela cintura.
O dia amanheceu e como de costume minha mãe me acordou para que eu não perdesse a hora, depois que tomei o meu banho e fiz minhas necessidades e assim que saí do banheiro me vesti com o uniforme escolar, desci para a escada e fui em direção a sala de jantar e acompanhei ela no café da manhã, patrícia, a mulher que trabalhava na nossa casa tinha ajudado a minha mãe com o café da manhã já que hoje os cozinheiros não vinham, assim como todas as coisas da casa. Minha mãe não gostava de depender das pessoas e apenas concordou em ter uma mulher que a ajudasse nos serviços da casa por ordem do meu pai.— Mãe, o Felipe já chegou, estou indo! — Avisei da porta.— Tenha uma boa aula. Quando cheguei na escola, algumas pessoas no corredor me olhavam com uma cara de como se estivesse com pena e eu não sabia o porque, outras cochichavam que estava com dó e algumas que tinham gostado do que aconteceu, que eu não sabia o que era, mas como alguém poderia desejar o mal para outra?Entrei logo na sala de aula para evitar os cochichos, mas foi inevitável já que lá eles também estavam me olhando estranho. Sentei na última mesa e assim que me viu, Vitória veio falar comigo.— Como você está? — Vitória me perguntou com um olhar acolhedor enquanto outros com um olhar de pena.— Bem Vitória — Franzi o cenho.— Você tem certeza &Capítulo 3. Término
A luz invadiu a janela do meu quarto me fazendo despertar do meu sono nada tranquilo. As lembranças da noite interior invadiram a minha mente me fazendo chorar novamente. Meu peito doeu por cada momento vivido que não voltaria mais. Me levantei cambaleando e fui em direção ao banheiro. Minhas olheiras fundas demonstravam o quão triste eu estava. Minhas lágrimas se misturavam com a água do chuveiro, nada era para sempre e eu sabia, mas eu também não queria deixá-lo ir.Quando me arrumei fui direto para a sala de jantar, encontrando meus pais sentados nela, o que era uma surpresa já que o meu pai nunca estava em casa e nunca tomava café da manhã conosco. Minha mãe me olhou de uma forma acolhedora assim que percebeu minha presença naquele lugar, diferente do meu pai que suspirou, porém