XVI. Resgate inesperado

- Anastasia!- ouço-o gritar quase às minhas costas e, sem pensar duas vezes, corro para a porta, que, graças aos céus, se abre, deixando-me entrar em uma pequena sala de limpeza, e bato a porta quase na cara dele.

Tremendo, puxo a fechadura e, em segundos, sinto-o tentando forçar a maçaneta para entrar.

- Vou chamar a polícia, Henry, vou denunciá-lo como estuprador, saia agora enquanto ainda pode escapar! - Eu o ameaço, mas ele não dá ouvidos à razão e bate com força na porta, chamando-me de prostituta, vadia, vagabunda e todo tipo de palavras ofensivas.

O que eu faço? O que posso fazer? É claro que estou com meu celular na mão, posso pedir ajuda.

A primeira pessoa em quem penso, é claro, é meu pai, começo a ligar para ele com as mãos trêmulas e espero que ele atenda.

-Anastasia, o que há de errado?- Eu fico chocada ao ouvir a voz de Edward, por que diabos eu estou ligando para ele?

Então eu olho para o meu telefone e através da minha mente confusa e excitada, eu percebo que eu lig
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