Acordei e passei a mão pelo outro lado da cama e senti só o lençol. Me sentei na cama e olhei em volta. Vesti minha lingerie e bati na porta do banheiro.
- Eu to saindo. – Ele disse e eu deitei na cama de novo agarrando o travesseiro. Ele saiu do banheiro e veio até mim, sentando do meu lado. – Vai, levanta. - Ele disse me cutucando.
- Não. – Disse fazendo manha e agarrei ainda mais o travesseiro. Ele riu fraco.
- A gente vai sair já.
- Não. – Ele me pegou no colo e me colocou na banheira. – Hey!
- “Hey” nada. Era pra eu ter te acordado antes.
- Af, mal humor. – Ele me deu a língua e eu sorri. Tomei banho e vesti uma roupa básica. – A gente vai onde?
- Vamos almoçar e depois vamos andar por aí. Menos a Candice, porque depois do almoço ela vai no tal encontro. – Ele disse revirando os olhos.
Não, ele não iria fazer isso. Faria?Ele saiu do banheiro eu fingi que tava dormindo.- Eu sei que você não tá dormindo. – Ele disse com a voz “divertida” e riu fraco. Virei pra ele e forcei um sorriso. – Tá pensando em que? – Suspirei.- Você vai pra faculdade daqui a alguns meses.- Eu sei. Todo mundo vai um dia. – Ele riu sem humor.- É... mas e depois que você for?- O que tem?- Eu to querendo dizer, e a gente? – Ele ficou quieto por um tempo.- Eu não vou largar você. Eu te amo.- Eu também te amo. Mas não é impossível você encontrar alguém lá.- Mas nenhuma daquelas pessoas é você. – Sorri de canto. – A gente não precisa pensar nisso agora. Ainda tem muito tempo. E não se esqueça que você vai pra
Fui até o aeroporto e perguntei pra mulherzinha se dava pra eu trocar minha passagem pra hoje. Ela disse que sim. Entreguei os documentos que precisava e fiz todo o troço lá. Um tempo depois, entrei no avião e dormi esperando chegar em casa.Cheguei no aeroporto era de noite já. Peguei um táxi. Sei lá se meu pai tava em casa já. Cheguei em casa, paguei o moço e entrei. Não tinha barulho nenhum. Deixei minha mala no quarto e desci pra comer alguma coisa. Ouvi o barulho da porta abrindo e risos. Fui até a sala e era meu pai com uma mulher. Acho que ela era a Elena.- Oi pai. – Ele me olhou surpreso.- Oi filha. – Ele disse e me deu um abraço de urso. Socorro que eu to sendo sufocada! – Ah, essa é a Elena. E essa é minha filha, Lily.- Oi. – Disse sorrindo.- Oi Lily. – Ela sorriu de volta.- Cadê seu irmã
- Sua mãe vai chegar amanhã. – Meu pai disse e eu parei de comer e olhei pra ele.- Ela vai ficar onde?- Sei lá. – Ele deu de ombros e eu ri fraco. Ela não vindo torrar minha paciência, dane-se.- Espero que ela não venha aqui.- Acho que não.- Sei lá. Depois daquilo eu não duvido de mais nada. – Tava falando do Natal e meu pai concordou comigo.Terminamos de almoçar, meu pai foi pro trabalho e o Derek chegou um tempo depois.- Sua prima já foi embora? – Disse olhando séria pra ele.- Foi ontem. Ou antes de ontem. Ah, sei lá. Ela tava na casa da minha vó.- Uma pena a Laura ter ido junto.- Eu sei.- Ela é tão fofa!- Olha, você tentando ser meiga.- Cala a boca. – Fiz bico e ele riu. – Vou me arrumar pra ir no shopping com a Megan.-
- Ah, esse é o Derek, meu namorado. E esse é oAndrew, meu amigo de Londres.- Eae. – Se as coisas tavam tensas? Não, não. Imagina.- Oi.- Você podia fazer um mousse né, Andrew? – Pedi vendo se tinha os ingredientes.- Por que eu?- Ué, pra já ir acostumando. – Disse e ele riu fraco. – Escuta... você sabe se minha mãe vai resolver aparecer?- Ela disse que queria te ver. – Revirei os olhos. – Mas não sei quando ela vai vim. Por que vocês brigaram? – Ele me perguntou já fazendo o mousse de maracujá.- Muitas coisas. Mas... tem falado com a Charlie?- Não. Ela sumiu.- Como sumiu?- Nunca mais vi a Charlie. E o M
Derek me acordou e colocamos tudo dentro da casa. Alias, a casa era linda! Era que nem aquelas clássicas. E tinha uma vista perfeita!- Gostou?- Eu amei! – Ele sorriu e entramos. Arrumamos nossas coisas e sentamos no sofá.- Agora a gente pode aproveitar. – Ele disse sorrindo e depois me beijou. O beijo começou a ficar mais intenso e ele já tava me guiando pra sei lá onde, quando meu celular começa a tocar.- Pérai, Derek.- Não. Depois você vê o que era.- Só deixa eu ver quem é. Se não for importante, eu não atendo. – Ele bufou e me soltou. Peguei o celular e vi que era meu pai. Ele não ia me ligar se não fosse importante. Atendi o celular.*Ligação on*- Pai, tá tudo bem aí?- Tá sim, mas eu acho que vocês vão ter que voltar.- O que aco
Fomos pra sala e lá tava o Andrew conversando não sei o que com o Ryan e a Katy com cara de tédio.Um tempo depois os meninos começaram a jogar vídeo game e fui na cozinha pegar algo pra comer.- Ele perguntou do coisinho? – Katy perguntei se sentando na bancada.- Quem perguntou de quem?- O Derek perguntou do coiso...- Ah... perguntou se a gente já ficou.- E você respondeu o que?- Que não.- Não acredito que você mentiu pra ele!- Ele vai ficar no meu pé.- É só falar que mais nada aconteceu entre vocês e que aquilo não significou nada. – Revirei os olhos. – Não significou nada né?- Lógico que não!- Eu ainda acho que você deve falar a verdade pro Derek.- Ele vai me perguntar por que eu menti pra ele.- Exatamente. Por que voc&e
É amanhã de manhã a ultima audiência. Eu iria pro colégio. Eu tenho que ocupar minha cabeça com alguma coisa.Já eram 03h00 da madrugada e eu ainda não tinha conseguido dormir. Eu só pensava no que minha vida ia mudar se eu voltasse pra lá. E o Derek?Ah meu Deus. Eu não quero nem pensar em como vai ser se ele tiver que ficar longe de mim. Já é ruim o suficiente pensar que ele vai pra faculdade, imagina eu morando do outro lado do oceano.Katy me ligou mais cedo dizendo que eu não precisaria me preocupar. Disse que é visível que eu e minha mãe não nos demos bem e que ela não ia continuar com a minha guarda tão fácil assim. Mas eu não tenho tanta certeza como ela. E ela tava certa sobre o Andrew. Ele foi na audiência com a minha mãe e serviu de “testemunha”. To puta ainda. Mas nem liguei
Fomos pra casa em silencio. Chegamos lá e meu pai subiu direto pro quarto. Ele vai me evitar até quando?- Ele te falou o que deu lá? - Ryan perguntou.- Não. Mas acho que eu já sei...- Sabe nada, cala a boca. – Ele disse me tacando uma almofada e eu ri fraco.(...)- Pai... Me fala o que aconteceu lá? – Perguntei me escorando na porta do quarto dele enquanto ele procurava uma camisa.- Lá onde?- Tenho cara de idiota por acaso? – Ele me olhou feio. – Ok, desculpa. Mas eu vou ter que voltar pra lá, não vou?– Ele abaixou a cabeça. Respirei fundo. – Quando eu vou?- Não sei direito ainda.- Não tem como mudar isso?- Eu to vendo tudo. Tem sim um jeito de você ficar.- Como?- A guarda da sua mãe era definitiva. Agora ela é temporária. Já &eac