- Sua mãe vai chegar amanhã. – Meu pai disse e eu parei de comer e olhei pra ele.
- Ela vai ficar onde?
- Sei lá. – Ele deu de ombros e eu ri fraco. Ela não vindo torrar minha paciência, dane-se.
- Espero que ela não venha aqui.
- Acho que não.
- Sei lá. Depois daquilo eu não duvido de mais nada. – Tava falando do Natal e meu pai concordou comigo.
Terminamos de almoçar, meu pai foi pro trabalho e o Derek chegou um tempo depois.
- Sua prima já foi embora? – Disse olhando séria pra ele.
- Foi ontem. Ou antes de ontem. Ah, sei lá. Ela tava na casa da minha vó.
- Uma pena a Laura ter ido junto.
- Eu sei.
- Ela é tão fofa!
- Olha, você tentando ser meiga.
- Cala a boca. – Fiz bico e ele riu. – Vou me arrumar pra ir no shopping com a Megan.
-
- Ah, esse é o Derek, meu namorado. E esse é oAndrew, meu amigo de Londres.- Eae. – Se as coisas tavam tensas? Não, não. Imagina.- Oi.- Você podia fazer um mousse né, Andrew? – Pedi vendo se tinha os ingredientes.- Por que eu?- Ué, pra já ir acostumando. – Disse e ele riu fraco. – Escuta... você sabe se minha mãe vai resolver aparecer?- Ela disse que queria te ver. – Revirei os olhos. – Mas não sei quando ela vai vim. Por que vocês brigaram? – Ele me perguntou já fazendo o mousse de maracujá.- Muitas coisas. Mas... tem falado com a Charlie?- Não. Ela sumiu.- Como sumiu?- Nunca mais vi a Charlie. E o M
Derek me acordou e colocamos tudo dentro da casa. Alias, a casa era linda! Era que nem aquelas clássicas. E tinha uma vista perfeita!- Gostou?- Eu amei! – Ele sorriu e entramos. Arrumamos nossas coisas e sentamos no sofá.- Agora a gente pode aproveitar. – Ele disse sorrindo e depois me beijou. O beijo começou a ficar mais intenso e ele já tava me guiando pra sei lá onde, quando meu celular começa a tocar.- Pérai, Derek.- Não. Depois você vê o que era.- Só deixa eu ver quem é. Se não for importante, eu não atendo. – Ele bufou e me soltou. Peguei o celular e vi que era meu pai. Ele não ia me ligar se não fosse importante. Atendi o celular.*Ligação on*- Pai, tá tudo bem aí?- Tá sim, mas eu acho que vocês vão ter que voltar.- O que aco
Fomos pra sala e lá tava o Andrew conversando não sei o que com o Ryan e a Katy com cara de tédio.Um tempo depois os meninos começaram a jogar vídeo game e fui na cozinha pegar algo pra comer.- Ele perguntou do coisinho? – Katy perguntei se sentando na bancada.- Quem perguntou de quem?- O Derek perguntou do coiso...- Ah... perguntou se a gente já ficou.- E você respondeu o que?- Que não.- Não acredito que você mentiu pra ele!- Ele vai ficar no meu pé.- É só falar que mais nada aconteceu entre vocês e que aquilo não significou nada. – Revirei os olhos. – Não significou nada né?- Lógico que não!- Eu ainda acho que você deve falar a verdade pro Derek.- Ele vai me perguntar por que eu menti pra ele.- Exatamente. Por que voc&e
É amanhã de manhã a ultima audiência. Eu iria pro colégio. Eu tenho que ocupar minha cabeça com alguma coisa.Já eram 03h00 da madrugada e eu ainda não tinha conseguido dormir. Eu só pensava no que minha vida ia mudar se eu voltasse pra lá. E o Derek?Ah meu Deus. Eu não quero nem pensar em como vai ser se ele tiver que ficar longe de mim. Já é ruim o suficiente pensar que ele vai pra faculdade, imagina eu morando do outro lado do oceano.Katy me ligou mais cedo dizendo que eu não precisaria me preocupar. Disse que é visível que eu e minha mãe não nos demos bem e que ela não ia continuar com a minha guarda tão fácil assim. Mas eu não tenho tanta certeza como ela. E ela tava certa sobre o Andrew. Ele foi na audiência com a minha mãe e serviu de “testemunha”. To puta ainda. Mas nem liguei
Fomos pra casa em silencio. Chegamos lá e meu pai subiu direto pro quarto. Ele vai me evitar até quando?- Ele te falou o que deu lá? - Ryan perguntou.- Não. Mas acho que eu já sei...- Sabe nada, cala a boca. – Ele disse me tacando uma almofada e eu ri fraco.(...)- Pai... Me fala o que aconteceu lá? – Perguntei me escorando na porta do quarto dele enquanto ele procurava uma camisa.- Lá onde?- Tenho cara de idiota por acaso? – Ele me olhou feio. – Ok, desculpa. Mas eu vou ter que voltar pra lá, não vou?– Ele abaixou a cabeça. Respirei fundo. – Quando eu vou?- Não sei direito ainda.- Não tem como mudar isso?- Eu to vendo tudo. Tem sim um jeito de você ficar.- Como?- A guarda da sua mãe era definitiva. Agora ela é temporária. Já &eac
- Tá com medo? – Ah, não. Isso já é demais!- Não vou perder meu tempo com vadias como você. – Disse e tirei a mão dela do meu braço bruscamente.- Me chamou de que? – Ela disse se alterando. Ui, tá nervosinha.- De vadia. Muitos já te chamaram assim. Certeza. – Ela me deu um tapa na cara e dei um soco na cara dela. – Ficou louca porra?- Você que ficou louca, garota. – Ela disse puxando meu cabelo. Puxei o dela também. Não muito tempo depois a inspetora chegou e ajudou uma guria que eu nunca vi na vida a separar a gente.- Vamos, as duas pra diretoria. – Era só o que me faltava. Bufei e saí de lá indo pra diretoria com a garota que eu briguei, mas ainda nem sabia o nome, com a inspetora atrás da gente. Entramos na sala da diretora que olhava a gente com reprovação.- Que
Acordei com o Derek me sacudindo.- Que é?- Você precisa se arrumar ainda pra ir pra escola. – Ah, hoje é sexta.- Eu to com sono. – Disse me deitando de bruços e virando a cabeça pro outro lado.- Eu sei. Eu também to. – Ele beijou meu ombro e apoiou a cabeça nele. – Mas a gente precisa ir. Seu pai vai ficar mais puto da vida ainda se souber que você não dormiu em casa.- Hm.- Vou tomar banho e depois te levo ok? Aí você dorme mais. – Assenti sem escutar direito o que ele tinha dito. Só escutei a parte que eu dormia mais.(...)Entramos em casa e vi meu pai deixando as coisas dele em cima da mesinha. Coisa que ele sempre fazia quando chegava de algum lugar. Acho que não fui só eu que tive uma noite agitada aqui.- Bom dia, pai. – Disse dando um beijo na bochecha dele.- Bom dia. Voc
– Quando quiser almoçar, é só falar. – Derek disse quando saímos da segunda loja ainda.– Acabamos de tomar café da manhã, pelo amor de Deus. – Ele deu de ombros e entramos na outra loja. Olhei os vestidos. Eu tinha calça demais. – Amor, o que acha desse?– Eu sempre vou te responder a mesma coisa. – Fiz cara de tédio pra ele. – Ok, prefiro o laranja.– Laranja, Derek?– É uma cor bonita. – Ele disse dando de ombros.– Eu vou me sentir uma cenoura com isso.– Então o roxinho. – Peguei da mão dele e olhei.– Vou provar.– Não vai falar que vai se sentir uma berinjela? – Revirei os olhos e olhei pra ele.– Cala a boca.– Vai ficar linda. – Sorri e deu um selinho nele, que sorriu de volta. Entrei no provador. At&eacu