A sede do Grupo MO estava localizada no coração da Wall Street, no centro da cidade de Nova Iorque. O grupo possuía um dos maiores escritórios de advocacia do mundo, que abrangia empresas de diversos setores como negócios, economia, entretenimento e produtos do dia a dia.Sete anos atrás, aquele conglomerado surgiu como uma força inesperada, e se tornou uma lenda conhecida por todos no mundo dos negócios de Wall Street.Amadeu, o fundador do Grupo MO, também detinha a maior parte das ações, e era o principal acionista e chefe do grupo.Quando fundou o grupo, Amadeu usava camisas brancas simples, se locomovia de bicicleta e carregava consigo dois ou três livros. Era uma figura solitária e de poucas palavras, um homem distinto em qualquer lugar que estivesse.Sete anos depois, Amadeu agora vestia trajes sob medida, todas suas camisas eram impecavelmente passadas, sem um vinco sequer. Sua presença exalava excelência e disciplina. Seu transporte agora incluía sempre pelo menos dois guarda
Depois de terminar o trabalho, Amadeu voltou para sua casa na Cidade NY. Quando Amadeu chegou, a empregada estava cuidando de Costeleta de Porco, seu gato, que comia sua ração. - Você voltou. Amadeu tirou o terno e entregou para ela, depois enrolou as mangas da camisa e disse: - Pode ir, eu cuido do Costeleta de Porco. - Está bem. Amadeu se sentou no tapete, desabotoou os dois botões superiores da camisa, parecendo muito mais relaxado.Costeleta de Porco estava ocupado comendo e não se aninhou no colo de Amadeu. O homem franziu ligeiramente a testa, acariciou ele com a mão e disse: - A ração está tão boa assim? Depois que o gato terminou de comer, Amadeu o pegou nos braços. Em sete anos aquele gato cresceu de um pequeno gatinho para um gato velho, gordo e preguiçoso.Quando ele se deitava no sofá, parecia uma imperatriz viúva, cheio de dignidade e graça. Olhando para Costeleta de Porco, Amadeu disse: - Hoje fui ao concerto dela novamente, ela estava bem, ou pelo menos parec
No lado de fora do aeroporto da Cidade S, um luxuoso carro preto aguardava em silêncio. Quando Amanda, usando um boné de beisebol preto e arrastando sua mala, saiu do aeroporto, Lucas abriu a porta do carro e desceu imediatamente, acompanhado por Plínio.- Mana, por aqui! - Disse o menino.Lucas caminhou em direção a ela, olhando com ternura para sua filha e, com um sorriso indulgente, abriu os braços. Ele sentiu tanta falta dela naqueles sete anos. Embora se encontrassem pouco, seu carinho pela família só crescia. Tudo podia mudar, exceto os laços de sangue e o amor familiar. Amanda mergulhou no abraço apertado do pai.- Papai.- Amanda, bem-vinda de volta.Lucas deu um leve tapinha nas costas da filha e sorriu.- Plínio, ajude sua irmã a colocar as malas no carro. - Disse ele antes de se virar para Amanda. - Vamos para casa, seu avô e sua mãe estão te esperando para jantar.Amanda assentiu e disse:- Tá bom.Lucas ficou no banco do motorista enquanto Amanda e Plínio se sentaram no
A volta discreta de Amanda ao país acabou sendo exposta por algum veículo de mídia.No dia seguinte, ela já era um assunto em alta: "Pianista internacionalmente reconhecida Amanda retorna ao país discretamente."Ela clicou na notícia e viu que havia até um vídeo.No vídeo, Amanda, usando um boné preto e de cabeça baixa, entrava sozinha no aeroporto, depois se encontrava com um homem e um menino, e juntos entravam em um carro comercial preto.Os comentários estavam em polvorosa:"Meu Deus, Amanda está de volta ao país.""Sou uma estudante de arte apaixonada por piano, e Amanda realmente é um exemplo para nós, estudantes de piano.""Existem poucos pianistas no país com reconhecimento internacional, e Amanda é um deles, além de ser jovem e extremamente talentosa.""Mas como assim, eu estava navegando em sites estrangeiros e vi que Amanda cometeu erros ao tocar piano?""A mídia internacional especula que Amanda está tratando a depressão com medicamentos, o que a deixou com os dedos lentos.
Amanda e Lívia passaram o dia juntas, e no final, Lívia, dirigindo seu pequeno carro branco, levou Amanda para sentir a brisa à beira do rio.Quando chegaram à beira do rio, já eram mais de oito da noite, então o sol já havia se posto.O céu naquela noite estava particularmente claro, com estrelas cintilantes por todo o lado, e a lua se encontrava bem ao longe.Assim que saíram do carro, o calor abafado foi dissipado pela brisa fresca do rio. Amanda caminhou até a margem e se espreguiçou longamente. Ela soltou um longo suspiro.Lívia abriu o porta-malas e tirou de lá uma caixa de cerveja.- Amanda, olha só o que eu trouxe! - Disse ela.Amanda olhou para trás, surpresa, e disse:- Se nós duas bebermos, como vamos voltar dirigindo?- Depois eu ligo para um motorista substituto.Lívia, carregando a caixa de cerveja, se sentou com Amanda nos degraus de pedra à beira do rio.Cada uma pegou uma lata de cerveja, e quando abriram, a espuma borbulhou.- Vamos! Um brinde!Amanda não bebia muito,
Depois de sair do carro, Álvaro caminhou até um carro esportivo vermelho e bateu no vidro.- Olá, precisa de ajuda?A janela se abaixou, revelando um rosto jovem, branco e bonito.Amanda olhou pelo retrovisor e viu o carro de luxo preto atrás dela. Ela percebeu que havia bloqueado o caminho com sua ré.Ela rapidamente se desculpou:- Desculpe, sou meio ruim de ré.Álvaro respondeu educadamente:- Se não se importar, eu posso ajudar."O tempo do chefe é precioso, não podemos perder tempo aqui no estacionamento."Os olhos de Amanda brilharam com a proposta, pois já estava com dor de cabeça.Ela desafivelou o cinto e sorriu levemente.- Então, por favor, fique à vontade. - Disse ela.Amanda abriu a porta do carro e saiu.No exato momento em que ela saiu do carro, o homem no banco de trás do carro preto levantou os olhos de repente e viu a figura familiar em sua memória.Os olhos de Amadeu brilharam.Quando Amanda se virou para olhar para o carro de luxo preto, ele viu claramente o rosto q
Amadeu olhou para a garota à sua frente, seus olhos cheios de sentimentos indecifráveis. Ele ficou em silêncio por um longo tempo, reprimindo a maré de saudades em seu coração. Finalmente, ele perguntou:- Esses sete anos, foram bons para você?Amanda sorriu levemente, um sorriso deslumbrante, e disse:- O Sr. Amadeu espera que eu tenha passado bem ou não?Ela tinha crescido, seus gestos revelavam a sedução de uma jovem mulher.Inadvertidamente, ela mexia no cabelo, olhava em volta. Seu sorriso era encantador, inocente e sedutor ao mesmo tempo.Amanda era absolutamente deslumbrante.Os olhares interessados dos homens ao redor provavam isso, embora ela própria não percebesse.Mas era justamente a sua beleza inerente que atraía tantos olhares.Amadeu engoliu em seco, fitando ela com olhos profundos, e disse:- Espero que você tenha passado bem.- O Sr. Amadeu diz isso para se tranquilizar?Amanda evitou olhar diretamente para ele e pegou uma taça de champanhe para tentar se acalmar."Vo
O carro de luxo preto deslizava suavemente pela estrada. Reflexos de luz dançavam na janela do carro. Amadeu tentando quebrar o silêncio, perguntou:- Por que você voltou ao país de repente? Vai voltar para o País M?Amanda não olhou diretamente para ele. Seus estava olhos focados na paisagem.- Se eu quiser, eu volto. - Respondeu ela com indiferença.O que ela realmente queria falar era: "isso não tem nada a ver com você".- Gustavo e Lívia vão se casar. - Disse Amadeu.- Eu sei.Amadeu continuou:- Eu estive no País M nos últimos sete anos.- Eu sei.- Na Cidade NY.- Eu sei.- Eu sinto sua falta.- Eu sei, eu...Amanda mordeu a língua, percebendo tarde demais que havia caído em uma armadilha. Era um jogo que ela costumava jogar com Lívia antes, se aproveitando do pensamento inercial das pessoas. As primeiras perguntas eram óbvias, fazendo com que a outra pessoa baixasse a guarda, apenas para cair em uma armadilha embaraçosa depois.Ela estava sempre alerta, então nunca havia caído n