Rita acabara de entrar na cozinha, quando viu Nancy e Mateus também estavam lá. Nancy lhe deu um sorriso e disse:- Bom dia Rita.- Bom dia, cunhada. – respondeu Rita. Pegando um copo limpo, ela estava prestes a se servir de água, quando Nancy a interrompeu com pressa: - Essa é a água da noite passada, não é boa para saúde. Aqui está a água que acabei de ferver, vou te servir um copo de novo.Rita ficou surpresa com o seu cuidado:- Obrigada.Depois que Nancy lhe serviu a água, Rita estava prestes a sair com o copo em mão, quando sentiu um impulso vindo de trás. A água do seu copo se esparramou em cheio na mãozinha de Mateus.- Aaah... Aiii! Que doooooor! - Ao ser queimado pela água quente, Mateus começou a chorar alto.Lucas estava comendo na sala de estar. Ouvindo o choro de Mateus, ele correu para a cozinha de cenho franzido: - O que aconteceu?Quando Lucas entrou, ele viu que Rita estava segurando um copo e que toda a água de dentro havia sido derramada. O copo de vidro ainda est
Chegando ao Grupo Souza, Rita olhou a hora. Mesmo tendo pegado uma carona com André, ainda assim chegou dez minutos atrasada.André, com suas conexões poderosas, não tinha medo de ser demitido, mas para Rita, a situação era diferente. Nancy já não gostava dela e ela estava trabalhando no departamento gerido por Nancy. No futuro, não lhe faltariam dificuldades. Ela conseguiu este emprego com muita dificuldade, e não poderia ser caprichosa a ponto de pedir demissão só por causa da relação entre Nancy e Lucas. Ela já não era Srta. Rita da família Costa, por isso, não tinha o direito de ser caprichosa.Rita pegou sua bolsa e saiu do carro, correndo para o elevador.André nem tinha saído do carro ainda e, ao virar a cabeça, Rita já havia desaparecido. Essa menina correu tão rápido.Rita, tremendo de medo, pegou o elevador até o sexagésimo andar. Ao sair do elevador, ela respirou profundamente por algumas vezes antes de sair andando em seus saltos altos, caminhando rapidamente em direção ao
André rodava as chaves do carro na mão, entrando com passos leves no escritório de Lucas.Ao abrir a porta, Lucas estava discutindo trabalhos com Francisco.- Oi, tio, desculpe por interromper.Francisco olhou para a direção do som, um pouco confuso:- Sr. André? Como você veio?Lucas fechou o arquivo em sua frente e disse em tom suave: - Você pode ir primeiro.Francisco acenou com a cabeça, e enquanto passava por André, ele sorriu educadamente.Depois que Francisco saiu, Lucas franziu a testa levemente, puxou a gravata que usava no pescoço e disse: - Se você não tivesse nenhum pedido, não teria aparecido aqui tão cedo, me diga o que quer. André ficou surpreso por um momento, rapidamente deu grandes passos para frente e disse: - Tio, você não vai voltar atrás na sua palavra, sim? Meu pai disse que eu poderia trabalhar no Grupo Souza.- Seu pai permitiu que você trabalhasse no Grupo Souza, mas eu não concordei.André arqueou o canto da boca, rindo, mas com raiva na mente: - Tio, si
O homem ergueu os olhos de repente, cruzando seu olhar com o dela...Rita estava muito confusa, pensando: “Porque ele sempre tem pensamentos tão estranhos?”A importância era o seu motivo de a procurar, não era a forma como ela se dirigia a ele. Alem disso, ela não o chamou de velho.- Sr. Lucas, “senhor” é apenas uma forma respeitosa de tratamento...Antes que ela pudesse terminar a sua explicação, Lucas a interrompeu. Ele perguntou: - Você também chamaria André de “senhor”?- Bem... - Rita riu. - Eu e o Dré temos quase a mesma idade, e ele não é meu chefe. Porque eu o chamaria de...Dré? Chamando de forma tão íntima?Lucas, sentado na cadeira grande e preta, se levantou de repente. Com seu corpo esbelto e imponente, ele caminha até ela de forma opressiva. Ela sentiu um frio na espinha e rapidamente recuou um passo, mas ele agarrou sua cintura delicada. - Está insinuando que temos uma grande diferença de idade?Os lábios de Rita tremeram, percebendo que ela era oito anos mais nova q
Depois de fazer hora extra, Rita ligou para Lucas, mas foi Amanda quem atendeu.A voz infantil do outro lado da linha perguntou: - Ritinha, porque você não veio me buscar com o papai?- Porque eu tive que trabalhar até tarde hoje, mas prometo que irei buscá-la na escola outro dia, tudo bem?Amanda atendeu o telefone de Lucas, o que significava que eles já deveriam estar em casa.Como ela esperava, Lucas realmente não a esperou.- Ritinha, você pode vir para casa logo? Sinto sua falta.No Maybach preto, Amanda estava sentada confortavelmente no assento do carro, segurando um celular preto, que era muito maior que sua mãozinha, enquanto a outra mão estava brincando com os dedinhos dos pés, uma cena extremamente adorável.Ao ouvir isso, Rita sentiu seu coração amolecer e apenas respondeu com um simples "Bem".Depois que Amanda desligou, ele franziu a testa e perguntou ao Lucas sentado ao seu lado. - Papai, se você quer que a Rita volte logo para casa, por que pediu que eu dissesse que s
Antes que Rita entendesse as suas palavras, ela já estava sendo carregada no ombro por ele. O corpo macio dela doía ao entrar em contato com a estrutura óssea proeminente do homem. Sua cabeça apontava para o chão, o sangue rugindo em sua cabeça, e o sentimento de humilhação a fez bater desesperadamente nas costas largas do homem:- Lucas! O que está fazendo! Me solte! Está me ouvindo? Me coloca no chão... Ah! Quando ela começou a lutar, foi jogada com força na cama macia. Os olhos escuros do homem a encaravam intensamente, aquele olhar quente e assustador parecia estar olhando para uma pequena presa. Rita, inconscientemente, recuou, mas o homem foi mais rápido, segurou firmemente sua cintura e a pressionou contra seu peito. Ao mesmo tempo, seus lábios frios e com um leve cheiro de tabaco, desceram sobre ela. Quando seus lábios macios tocaram, a pressão era um pouco forte, parecia mais uma punição do que um beijo. - Lucas... Me solte... Ela empurrou desesperadamente seu peito, m
A porta do quarto foi empurrada de fora, e Nancy entrou com um sorriso frio, olhando para Rita, que já estava vestida e ajoelhada no chão, abraçada a si mesma. Em seus olhos, não conseguia esconder seu satisfação e escárnio.Nancy se sentou na cama grande, cruzando as pernas, como fosse a dona.- Vi que Lucas saiu de carro com uma expressão fria. O que aconteceu, você tentou seduzi-lo com tanto esforço e ainda não teve sucesso? Eu realmente pensei que, desta vez, você teria sucesso.Rita estava arrumando a mala que Lucas havia chutado e bagunçado. Com os punhos cerrados, ela disse indiferente: - Cunhada, aonde você viu que eu estava tentar seduzir o Lucas?- Se não foi você tentando seduzir Lucas, então foi ele tentando te forçar? A pessoa no coração de Lucas, não é você.Rita se levantou, olhando friamente para Nancy, e deu um pequeno sorriso:- Na verdade, você tem muito medo de eu tirar Lucas de você, não é?Nancy ficou surpresa por um momento, depois riu de desdém:- Eu ter medo?
O Spyker preto entrou na mansão da família Souza. Antes que Lucas descesse do carro, ele viu, através do para-brisa, a pequena Amanda sentada no corredor, alimentando mosquitos.A pequena estava sentada em um pequeno banco de pedra, parecendo um pouco descontente, sentada lá como se estivesse esperando alguém.Depois que Lucas saiu do carro, foi até o corredor e perguntou em tom suave: - Amanda, porque você está sentada aqui?- Papai. - Ela levantou o rosto e chamou Lucas com uma voz suave, mas não tinha intenção de entrar na casa.Lucas, paciente, pegou a menina do banco de pedra e sentou com ela no corredor. Sua voz carregava um tom de cansaço e ternura quando perguntou cautelosamente: - Você brigou com seu maninho?Amanda balançou a cabeça, com longos cílios sombreando seu rostinho. Ela olhou para Lucas e disse: - Eu não briguei com meu maninho. Estou esperando você e Ritinha voltarem para casa.Esperando por ele e Ritinha?Lucas franziu as sobrancelhas. - Ritinha se foi?- Sim,