Um trovão estrondoso ecoou na mente dela.Lucas já havia percebido suas intenções. Deixar que ela ficasse ao seu lado e permitir que ela baixasse a guarda era apenas um plano para fazê-la cair em sua armadilha? Usar a ajuda dele para roubar o chip e depois colocar a culpa em cima dela?Fábio olhou para ela, surpreso com sua expressão, levantou-se e foi até ela, sussurrando em seu ouvido:- Rita, agora você deve entender que não pode conquistar o coração de Lucas. Ele é uma pessoa muito cautelosa e mesmo... Se você estiver grávida dele, ele pode usar a criança de vocês para manipulá-la e prejudicá-la.O olhar de Fábio pousou na barriga lisa de Rita.Rita franziu a testa e instintivamente colocou a mão sobre a barriga:- Como você tem tanta certeza de que estou grávida?- Somos aliados, não há necessidade de você mentir sobre isso. Eu não vou prejudicá-la.Os dedos de Rita apertaram cada vez mais sua palma, seu rosto ficou pálido e sua voz fraca:- Agora que o chip é falso, o que faremos
Durante o trajeto, cada um tinha seus próprios pensamentos.Ao voltar para Baía Rasa, talvez por causa da gravidez, Rita já estava cansada e com sono mesmo antes da hora de dormir, logo após o jantar.Enquanto Lucas estava ocupado trabalhando em seu escritório, Rita deitou na cama e logo adormeceu.Quando deu dez horas, Amanda começou a insistir em procurar Rita para contar uma história antes de dormir. A menina segurava um livro de contos e pulava animadamente em direção à porta do quarto, mas foi impedida por Lucas.Amanda ergueu inocentemente seu rosto para Lucas e piscou, perguntando confusa: - Papai, eu quero encontrar a Ritinha para ela me contar uma história, por que você está me segurando?Lucas baixou o tom de voz e disse: - A Ritinha está dormindo, já está tarde, você também deveria ir para a cama.Amanda franziu as sobrancelhas, curiosa, e perguntou: - Por que a Ritinha está indo dormir tão cedo hoje?- Porque a Ritinha tem um bebê na barriga.Amanda ficou animada de repe
Lucas segurou-a pelos ombros e a apoiou na pia!Rita estava extremamente assustada, seus punhos cerrados batiam nos ombros dele:- O que você está fazendo? Lucas, me solte!- Você não queria se livrar do bebê em seu ventre? Estou apenas realizando seu desejo!O homem exalava uma aura maligna, cruel ao extremo. Rita tremia, seus lábios pálidos tremiam, suas mãos instintivamente protegiam sua barriga. - Lucas... você não pode... você não pode...Mas o homem havia perdido completamente a razão. Ele colocou seus lábios frios perto do ouvido dela e disse: - Rita, se você quer se livrar desse bebê, assim seja!Lágrimas escorriam livremente de seus olhos...Ela quase desmaiou, mas a intensa dor em sua barriga a trouxe de volta à consciência...Ela estendeu a mão e segurou sua barriga, sentindo uma sensação estranha de umidade entre suas pernas. Ela olhou tremendo, e viu um rastro escarlate escorrendo...Os olhos de Lucas se contraíram abruptamente.Rita segurou firmemente seu braço e chorou
- O que está acontecendo?Ao ouvir a voz de Lucas, Rita encolheu os ombros magros e frágeis, e em seus olhos havia apenas cautela e medo.Os olhos escuros de Lucas se tornaram sombrios.Ela tinha medo dele?Leila explicou:- Sr. Lucas, eu também não sei o que aconteceu com a Srta. Rita. Eu acabei de trazer uma tigela de canja para ela, mas ela se recusou a comer e de repente derrubou tudo...Lucas olhou para a tigela de canja espalhada no chão e respirou fundo, ordenando a Leila:- Traga outra tigela.- Certo.A cada passo que Lucas se aproximava da cama de doente, Rita dava um passo para trás, até que Lucas se sentou à beira da cama. Rita não tinha mais para onde recuar e foi puxada para os braços do homem.- Me solte! Lucas, eu te odeio! Me solte!Ela lutava desesperadamente, mas Lucas não a soltava. Ela agarrou a mão de Lucas e mordeu com força suas costas da mão, como se quisesse arrancar um pedaço de carne!Mas Lucas não se esquivou, permitindo que ela mordesse.- Ritoca, se morde
A afiada adaga perfurou centímetro por centímetro a camisa preta do homem até que um som ecoou, e os dedos de Rita ficaram completamente rígidos!Ela sabia que aquele som agudo era o som da adaga penetrando a carne!Ela esqueceu de lutar, mas Lucas ainda segurava sua mão e empurrava a adaga em direção ao peito. Seus olhos escuros a encaravam intensamente.- Ritoca, se você quer que eu pague com a vida, seja mais firme.Rita ficou pálida, fixando seus olhos vermelhos nele. As lágrimas tremulavam em seus olhos, enquanto seus dedos tremiam.- Lucas, eu sempre estive planejando contra você, incluindo enganá-lo a ir para a Ilha da Baleia...As lágrimas caíam, pingando na mão que segurava junto com Lucas.As sobrancelhas do homem se franziram enquanto ele a encarava com olhos intensos e perguntava em voz rouca:- Então, você realmente queria me levar à morte?- Eu... sim.Mas houve apenas uma vez, naquela época, quando ela achava que ainda não o amava. Mesmo que gostasse dele, era apenas o c
Os dedos delicados de Rita acariciaram suavemente a ferida dele, as extremidades trêmulas. - Dói? - Perguntou ela.- Hmm, um pouco - Respondeu ele.Lágrimas escorreram dos olhos de Rita. Ela fungou e o encarou com firmeza.- Se você sabe que dói, por que se apunhalou no peito com aquela faca?Se ele não fosse determinado, ela temia que, dentro de alguns dias, quando recebesse alta, ela o deixaria.Lucas segurou a mãozinha dela e a colocou sobre seu coração.Rita quase podia sentir, através do peito, os batimentos cardíacos fortes e vigorosos.- A ferida dói um pouco, mas não se compara à dor que sinto aqui - Ele disse.Os olhos de Rita ficaram vermelhos.- Desculpe, eu...- Naquela época, a morte de seu pai estava realmente relacionada ao Grupo Souza, e eu tenho responsabilidade nisso. Se alguém precisa pedir desculpas, esse alguém sou eu.Rita mordeu o lábio, reunindo coragem para perguntar:- Lucas, por que você não deu um pouco mais de tempo ao meu pai, talvez...- Mas além de seu
Quando Leila levou Amanda de volta, a pequena segurava os pães de queijo e sanduíches que ela havia comprado, com os olhos semicerrados e uma expressão inocente e adorável, sorriu para Rita na cama do hospital e disse:- Ritinha, olha, comprei muitas coisas gostosas! O que você gosta de comer?Marta se levantou e pegou sua bolsa, dizendo:- Não vou te perturbar mais, Amanda. Tia Marta está indo embora, venho visitar você e a Ritinha outra vez.Amanda concordou com a cabeça e disse com carinho:- Está bem, tia Marta, tenha cuidado no caminho.- Ok, você fica com a Ritinha agora, tia Marta está indo embora.Depois que Marta saiu, Amanda franziu os lábios e olhou para Rita, que estava perdida em pensamentos. Ela segurou o braço de Rita e sacudiu-o, dizendo:- Ritinha, o que há com você? Você não gosta de nada que eu comprei?- Como pode pensar nisso? O que Amanda comprou, eu gosto de tudo.Sua mente estava uma confusão, cheia de notícias de que Luísa ainda estava viva.Por que Marta espec
Lucas se aproximou dela com um hálito quente, um sorriso malicioso se formou em seu canto. - Aquela? Ritoca, qual delas você está falando?Rita o olhou furiosamente, esse homem claramente estava fazendo perguntas retóricas!Ela saiu de seus braços e cobriu-se com o lençol, de forma petulante. - Se você não quer dizer, então esqueça!Lucas olhou sorrindo para a pequena mulher que se enrolou como um bolinho de arroz em seus lençóis. Com o braço longo, ele puxou o cobertor dela, mas ela segurou com força. Momentaneamente, ele não conseguiu puxá-lo. - Não tem medo de sufocar o meu bebê?Rita abriu o cobertor, seu rosto ficou vermelho. - O bebê ainda está na minha barriga, é o meu bebê, não é o seu bebê!Agora, talvez a única coisa no coração dele seja a existência do bebê!Lucas olhou para ela com um olhar penetrante, puxando-a para seus braços.- Sem mim, como você teria engravidado?O rosto de Rita ficou vermelho....O olhar do homem fixou-se nela por um tempo.- Tudo bem, pare de f