Gaby Hoje é sexta! Dia de baile, porém, eu vou pra escola, estou passada nas notas, mas não quero ficar reprovada por faltas, assim como aconteceu no ano passado, então eu saio rápido da casa da Maju, pois estou quase em cima da hora, entro rápido em casa e passo reto pro banheiro, tomo banho, visto uma das minhas calças novas e a minha blusa de farda, vou descendo as escadas organizando os livros na mochila e... — Qual foi Lobão! Tu adotou uma criança foi? - deixei minha mochila cair com o susto, e assim que levantei minha cabeça me deparei com uma mina toda gostosona, sentada no sofá e me encarando de cima a baixo com um sorriso sínico no rosto, e pra completar o Levi vem da cozinha sem camisa e trazendo dois copos cheios de wiske. — Coe! Tu não tava na casa do Danger? - ele perguntou surpreso e eu não consegui ficar mais nenhum segundo ali, pego minha mochila e saio correndo, vejo os vapor do portão falando no rádio e em seguida eles tentam me barrar, porém, me esquivo de
Lobão Eu saí da boca cedo, pois estava morrendo de saudade da minha loirinha, e queria pegar ela de jeito antes da mesma ir pra escola, mas foi só chegar em frente ao meu barraco, que já fui topando com o carro da Kauane, a mina sempre colou comigo e com o Danger nos dez de dez, e a favela ficava pequena quando os três neguin estavam juntos, eu, Kauan e Kauê, porém, quando o tempo foi passando e eu o Kauan começamos a passar as visão nas mulheradas, logo começamos cedo a sair catando geral, pois não vou negar, o pai é bonitão e sempre fez o negócio direito, percebemos que o Kauê era diferente, ele não queria comer as puta, e encarava demais os outros menor, logo eu e o Kauan nos juntamos e encostamos o mesmo na parede, passamos o papo reto nele, e o mesmo confessou chorando que gostava de pica, e aí eu e o Kauan nos olhamos, e começamos a dar risada, e o Kauê que até então estava chorando e assustado, limpou as lágrimas e começou a sorrir com a gente. Ele pensou que a ge
Gaby Para o desespero do Lobão, pior do que eu vestir as roupas que a Maju comprou para mim, seria eu vestir emprestado uma roupa da própria Maju, e como eu saí de casa apenas com a roupa do corpo que ainda por cima era a farda da escola, eu tive que vestir um shortinho jeans curto e um cropped que mal cobria os seios, da minha amiga, sorte que lavei meus cabelos e os mesmos estavam brilhosos e sedosos, penteei ele de lado e os deixei solto até a cintura, a Kauane fez uma make top em mim e na Maju, e nós ficamos o mó lindonas. — Mina por isso que o Lobão caiu de quatro por tu, tu é gostosa pra porra loirinha. - a Kauane disse sorrindo. — E ainda dá o chá muito bem dado, graças a professora Maju que deu umas dicas de ouro. — Amiga confesso que tem me ajudado bastante, mas o Lobão também não fica atrás, ele é tarado amigas, cheio dos fogo. - eu disse um pouco envergonhada, mas disse. — Isso ele e o Kauan sempre foram mesmo, os boys de vocês começaram cedo e a fama deles v
Gaby — NÃOOOOOO! - me ajoelhei ao lado do Levi, ele estava desacordado e sangue escorria da parte de trás da sua cabeça, também escorria pela barriga, encharcando a camiseta dele de sangue. — Ele tá morto Gaby! Você vem comigo pra o meu morro? - o Alysson disse friamente. — Você tá louco? Como que você atira no meu namorado? Eu pensei que fôssemos amigos. — Eu não sou amigo de ninguém mina, eu tava aqui como informante, me disfarçando de fiote estudante, e passando as informações que eu observava aqui no morro, porém, sempre fui legal contigo pois queria que você liberasse a buceta pra mim. - falou com um sorriso sínico. — Você é um porco, sujo! - eu disse enojada olhando pra ele. — Eu me aproximei de você porque sabia que tu era irmã daquele vapor viciado em droga, a primeira estratégia era trazer ele pro nosso lado e planejar um atentado ao Lobão, mas antes disso o cuzão do teu irmão foi pego, porém, quem que chega perto d
Lobão Acordei meio lombrado, não entendi bem o que tinha acontecido, quando vi tudo branco ao meu redor, fiquei achando que o meu dia de rodar tinha chegado e eu tinha ido pro outro lado, e logo a primeira coisa que veio na minha mente, foi a Maria Gabriela, e meu coração começou a doer, pois eu tinha deixado ela sozinha em um mundo cheio de cuzão querendo ela, logo eu comecei a ficar desesperado, e uma agonia loka tomou conta de mim, um negócio que começou a querer me sufocar e... — MARIA GABRIELA! MARIA GABRIELAAAAA! — Senhor, se acalme! Você não pode se agitar! - o doutor lá dos estrangeiros que eu contratei pro postinho entrou na sala e então eu já me toquei de que eu não tinha morrido, só tava marolando e passando vergonha mesmo. — Coe irmãozinho! Fazendo cu doce o dia todo aí sem querer acordar. - Danger disse — Sua pressão e os demais sinais vitais estão controlados, se continuar assim em breve o senhor poderá ter alta. - o médico diz medindo a minh
Gaby Acordar e fitar com os lindos olhos cor de mel do Levi me olhando foi a melhor coisa que aconteceu depois de todo aquele terror que a gente teve que passar, eu não precisei pensar nem duas vezes, doei sangue para ele, e se por acaso precisasse, eles poderiam ter me tirado até a última gota, eu não iria me importar, eu sofri muito, fiquei com muito medo de perder o meu amor, mas depois de todo a escuridão veio a luz e ele estava bem diante dos meus olhos. Eu não pensei duas vezes, cai nos braços dele, nós nos abraçamos, nos beijamos, dissemos para o outro tudo o que estávamos sentindo nos nossos corações, a gente fez amor bem gostoso, mesmo com relutância da minha parte, pois o cara mal saiu do postinho, e eu tenho certeza que não foi por decisão do médico, mas o Levi tem o fogo muito grande, e logo já veio atrás de sexo, e eu como sempre, não soube resistir aquele sorriso safado que ele tem, e logo depois nós dormimos bem juntinhos na nossa cama. (….) Nem sei quanto te
Gaby — Esse é o seu lugar preferido? - pergunto com a cabeça deitada no peito dele, ainda estamos no capô do carro observando a vista da favela. — É sim! Daqui dá pra ver a quadra, os menor tudo jogando bola, sorrindo, se divertindo, dá pra ver a praça, no qual tem os brinquedos, o pula-pula pras mães brincar com os cria, é assim que eu gosto de ver a minha favela, tudo sussa, na maior paz. - disse sorrindo, e ali eu comecei a ver um lado do Levi que era muito lindo, ele sempre se preocupa e pensa na comunidade, mandou reformar a quadra, e colocar brinquedos na pracinha, tudo pra os fiote se divertir, tirando os dias de invasão, a favela do Alemão nas mãos do Levi é muito mais pacíficada do que seria com qualquer de terno ou de farda. — Eu gosto do jeito que cê olha pras crias daqui da favela. - falei sorrindo e ele concordou. — Eu queria que os mesmo tivessem um destino diferente tá ligada? Por isso mandei construir aqui na favela a "Casa do menor," lá tem esco
Gaby Uma semana passou! E o Levi não invadiu o Morro no qual o Alysson disse iria nos invadir, isso porque o segundo o Levi, os donos de lá vieram até aqui explicar que não tinha sido eles os causadores da invasão, e que tudo havia sido um mal entendido, eu estranhei o fato do mesmo ter acreditado logo assim de início, pois ele é muito desconfiado, porém, eu confio no meu namorado, e sei que se ele não invadiu e porque realmente não há motivos, até porque o Alysson está morto, e não tem mais ninguém no meio da gente, e sem contar também que eu fiquei aliviada por ele não ter ido lá se arriscar, pois ele mal acabou de se recuperar dos acontecidos passados. Porém, não sei como deve estar as coisas lá na boca, mas já percebi que o Levi anda um pouco nervoso ultimamente, nervoso tipo, mais do que o normal, e infelizmente eu passei a última semana muito ocupada com as últimas provas, o dia tão sonhado de finalizar o ensino médio e dar orgulho pra minha mãe estava cada vez mais