Lobão Saí do baile virado no ódio, como é que eu afasto a mina, por julgar que ficar longe de mim era o melhor pra ela, e a porra acaba me fazendo pagar de otario no complexo inteiro, por que dizem que mulher é tudo bixo ruim e falso, eu acredito nessas noías aí, pois é exatamente isso que tá acontecendo comigo. Subi o morro virado no capeta, direto pra casa do Lucas, mas antes de chegar no destino recebo uma chamada de rádio do vapor que mandei ficar de olho na Mel. — Fala Fantasma, passa logo a fita aí véi, que eu tenho umas tretas aí pra resolver. - falei ainda espumando de raiva. — Eu colei na Mel, como o senhor me pediu e descobri que ela tá dando pra um verme do asfalto. - foi só ele dizer e eu dei minha risada maligna, aquela que bota medo até no capeta, pude até ouvir a batida assustada do coração do vapor no outro lado do telefone, pois ele já sabe o que acontece quando eu fico assim. — E cadê ela pow? Perdeu de vista? - pe
Gaby Depois que o Lobão me arrastou até aquele quartinho escuro e me colocou ao lado daquela outra menina que estava com os cabelos raspados, eu achei que seria o meu fim, que eu viraria uma peneira e morreria ali sozinha, sem nem dar um adeus para o meu irmão, do jeito que ele estava fazendo com essa garota que se chama Mel. — Meu papo agora vai ser com essa novinha 171! - o Lobão disse e eu comecei a me tremer, e a rezar bem baixinho. — Mano manera aí com a Gaby, ela não tem culpa das merdas que o porra do Lua faz. - Danger disse em minha defesa. — O que tu ainda tá fazendo aqui porra? - gritou zangado e deu um tiro pro alto, o Danger logo saiu e nos deixou a sóis. — Não tá vendo o que acontece quando a gente da muita confiança pra mulher? - falou apontando o corpo todo ensanguentando da menina. — A porra da Mel procurou o destino que teve, e o único pecado da Gaby foi ter nascido irmã do Lua, e ter esbarrado no teu caminho. - Danger disse e e
Lobão Olhar diretamente nos olhos da novinha enquanto ela puxava o cano da minha arma pra cabeça dela e mandava eu atirar, mexeu comigo de uma maneira que eu não consigo explicar, eu simplesmente fraquejei, e tive que sair imediatamente dali pois, eu temia fazer algo no qual fosse me arrepender depois, tipo segurar ela nos braços e cuidar dela para sempre, pois foi essa a vontade que eu tive ali. Por isso inventei o papo furado de não aceitá-la entrar no meu carro por que a mesma estava mijada e fugi logo de perto dela. Porra a mina é mó firmeza, essa é que a verdade, ela estava claramente com medo pois até se mija ela se mijou coitada, mesmo assim pediu pra morrer, pois preferia a morte a virar puta de vapor, confesso que não é muito do meu feitio, mas eu fiquei com pena, a real é que a garota não tem culpa de ter nascido irmã do Noiado do Lua, e quer saber, eu não tô devendo nada a ninguém, sou bicho solto mesmo nesse caralho, pois se ela quer sair dizendo por aí
Gaby Quando eu acordei percebi que estava sozinha na cama, e escutei um barulho de chuveiro, pouco tempo depois o Lobão apareceu apenas com uma toalha enrolada na cintura, e eu parei um momento observando as gotas de água que caía pelo seu abdômen de tanquinho, quando me vê tira a toalha de propósito e fica completamente pelado na minha frente, mordi meu lábio e minha respiração começou a falhar, a verdade é que o Lobão era o maior gostoso. — Tá gostando do que vê novinha? - ele me perguntou com um sorriso sarcástico. — Nunca vi outro homem pelado além de você na minha frente, então fica até complicado dizer se eu gosto ou não. - eu disse com a coragem tirada não sei de onde, pois ontem mesmo esse cara quase me matou, o que garantia que ele não fosse fazer isso de novo. — Te levanta e cai fora da minha cama! Não pensa que vai ficar pagando de mentirosa e viver no bem bom as minhas custas, anda vaza, tu não vai usufruir de vida boa de fiel não, porque i
Lobão Larguei a Gabriela sozinha naquele lugar horrível, só pra safada compreender a seriedade que é ter o nome de fiel do chefão, onde já se viu ficar de conversinha em porta de escola com Zé povinho cara, quando o Fantasma me passou essa fita pelo rádio eu quase que nem acreditava, por isso que fui ver com meus próprios olhos e resolver essa parada sinistra. Mas sinistro mesmo foi o papo reto que eu passei pra mina, até achei que ela ia se mijar nas calças novamente, mas ela é segurou a pressão, chorou muito, mas aguentou firme, e quando ela fechou os olhinhos e começou a rezar, eu sentir o maior peso no meu coração, coisa que nunca tinha me acontecido antes, pois eu sou durão na queda, e nunca tive piedade de fiote nenhum, sempre mandei geral pra terra dos pés juntos sem nem piscar os córneos, e depois fui dormir tranquilo, por isso que tive que me afastar daquela doida, ela tava me fazendo fraquejar, e eu não posso permitir uma troço desse na minha vida,
Lobão Acordei cedo, umas dez da manhã mais ou menos, fiz minhas higienes, optei por um short e uma regata pois hoje estava fazendo calor, coloquei meu boné, meu perfume de lei e parti pra boca, chegando lá mandei o Black ir buscar um lanche lá na dona Maria pra eu tomar café, o lanche tava cheiroso, como todos o que a dona Maria faz, um pouco depois o Fantasma e o Danger colaram na boca. — E aí meu parceiro! Tudo na paz? - o Danger já foi perguntando. — Preciso de tu pra ir resolver as paradas dos novos carregamentos de armas, quero abastecer legal aqui, neguim que quiser invadir vai rodar cedo pro inferno. - eu disse e meu amigo sorriu. — Pode pá! O patrão é que manda! — Não baixe a cabeça pra aqueles merda não, tu é meu sub e na minha ausência tu que é o patrão. — Pode pá! Eu vou fazer bonito lá com os mafiosos. - ele diz e logo sai dali, e o Fantasma senta e fica observando uns papéis de contabilidade. — Aí Fantasma, depois daquele momento a Mar
Gaby Acordei pela manhã, e percebi que tinha uma bandeja na mesinha ao lado do sofá, nela tinha pãezinhos na chapa e café com leite, mirei o relógio, e vi que o relógio já marcava seis da manhã, e eu já estava mais do que atrasada, a esse momento já era pra eu estar chegando no asfalto, merda, engoli o café, inclusive até queimei a minha língua, calcei meus tênis, e peguei dois pedaços de pão, eu não posso mesmo desperdiçar comida, pois não sei quando novamente irei comer algo decente, meus futuro tão incerto ultimamente, um momento estou tentando seguir a minha rotina, em outro estou lutando contra a morte, com fuzil apontado pra minha cara, ou mesmo apanhando e tentando livrar a cara do Luan, e isso o que aconteceu ontem no baile, além de eu morrer de vergonha, por estar toda suja, e descabelada, ainda tive que pagar de louca por causa do meu irmão, eu devia estar com medo ou mesmo raiva, ou ódio do Lobão, mas acontece que, por mais maldoso e explosivo que o mesmo seja, ele
Lobão Coloquei o despertador pra tocar, e assim que despertou eu mandei um vapor ir na padaria e preparei um café pra novinha, por mais que eu seja durão e não admita pra ninguém, inclusive pra mim mesmo, eu acho ela o mó responsa, batalhadora, e trabalhadora, e é gente assim que eu quero baixando na minha comunidade, então eu queria que ela fosse pro serviço bem alimentada, coloquei a bandeja mó na régua, cheia de pãozinho, cafezinho da hora pra ela comer quando acordasse, e subi novamente no meu quarto pra tomar um banho e depois deixar ela no trampo, na verdade a minha vontade era de deitar ela na minha cama comigo e passar a noite sentindo o cheirinho bom de uva que a mesma exala, mas como eu já disse, eu não posso admitir que eu… bem…. ela já dormiu uma vez na minha cama, e é bom que não se acostume, pois essa história de ser minha fiel é apenas treta pra enrolar o povo. Mas aí quando eu voltei pra sala a mina já não estava, fiquei confuso, eu ia deixar ela no trabal