Gaby Eu cheguei em casa um pouco dolorida, mas feliz da vida, passei logo pra o banho e depois fui procurar o Luan, lhe dar a notícia de que a dívida estava completamente paga, mas já não o encontrei em lugar nenhum, fiquei triste pois já sei que ele foi procurar alguma maneira de se drogar, mas isso não iria ficar assim, na hora em que ele chegar nós iremos ter uma conversa bem séria. — Amigaaa! - escuto a voz da Manu entrando em casa, e ela me vê na cozinha e já vem me abraçar. — Amiga como você está? Está machucada? Aquele idiota te tratou muito mal? - me pergunta com uma expressão preocupada. — Amiga, não foi bem assim, ele até que foi meio grosso no início, mas depois que ele percebeu que eu nunca tinha feito sexo antes, o jeito dele mudou, ele me prometeu que seria carinhoso comigo, e ele foi amiga, nossa eu nem consigo descrever direito o que eu senti. - disse pra ela toda a verdade, não fazia nem sentido eu mentir. — Amiga você gozou? - ela me p
Lobão Saí do baile virado no ódio, como é que eu afasto a mina, por julgar que ficar longe de mim era o melhor pra ela, e a porra acaba me fazendo pagar de otario no complexo inteiro, por que dizem que mulher é tudo bixo ruim e falso, eu acredito nessas noías aí, pois é exatamente isso que tá acontecendo comigo. Subi o morro virado no capeta, direto pra casa do Lucas, mas antes de chegar no destino recebo uma chamada de rádio do vapor que mandei ficar de olho na Mel. — Fala Fantasma, passa logo a fita aí véi, que eu tenho umas tretas aí pra resolver. - falei ainda espumando de raiva. — Eu colei na Mel, como o senhor me pediu e descobri que ela tá dando pra um verme do asfalto. - foi só ele dizer e eu dei minha risada maligna, aquela que bota medo até no capeta, pude até ouvir a batida assustada do coração do vapor no outro lado do telefone, pois ele já sabe o que acontece quando eu fico assim. — E cadê ela pow? Perdeu de vista? - pe
Gaby Depois que o Lobão me arrastou até aquele quartinho escuro e me colocou ao lado daquela outra menina que estava com os cabelos raspados, eu achei que seria o meu fim, que eu viraria uma peneira e morreria ali sozinha, sem nem dar um adeus para o meu irmão, do jeito que ele estava fazendo com essa garota que se chama Mel. — Meu papo agora vai ser com essa novinha 171! - o Lobão disse e eu comecei a me tremer, e a rezar bem baixinho. — Mano manera aí com a Gaby, ela não tem culpa das merdas que o porra do Lua faz. - Danger disse em minha defesa. — O que tu ainda tá fazendo aqui porra? - gritou zangado e deu um tiro pro alto, o Danger logo saiu e nos deixou a sóis. — Não tá vendo o que acontece quando a gente da muita confiança pra mulher? - falou apontando o corpo todo ensanguentando da menina. — A porra da Mel procurou o destino que teve, e o único pecado da Gaby foi ter nascido irmã do Lua, e ter esbarrado no teu caminho. - Danger disse e e
Lobão Olhar diretamente nos olhos da novinha enquanto ela puxava o cano da minha arma pra cabeça dela e mandava eu atirar, mexeu comigo de uma maneira que eu não consigo explicar, eu simplesmente fraquejei, e tive que sair imediatamente dali pois, eu temia fazer algo no qual fosse me arrepender depois, tipo segurar ela nos braços e cuidar dela para sempre, pois foi essa a vontade que eu tive ali. Por isso inventei o papo furado de não aceitá-la entrar no meu carro por que a mesma estava mijada e fugi logo de perto dela. Porra a mina é mó firmeza, essa é que a verdade, ela estava claramente com medo pois até se mija ela se mijou coitada, mesmo assim pediu pra morrer, pois preferia a morte a virar puta de vapor, confesso que não é muito do meu feitio, mas eu fiquei com pena, a real é que a garota não tem culpa de ter nascido irmã do Noiado do Lua, e quer saber, eu não tô devendo nada a ninguém, sou bicho solto mesmo nesse caralho, pois se ela quer sair dizendo por aí
Gaby Quando eu acordei percebi que estava sozinha na cama, e escutei um barulho de chuveiro, pouco tempo depois o Lobão apareceu apenas com uma toalha enrolada na cintura, e eu parei um momento observando as gotas de água que caía pelo seu abdômen de tanquinho, quando me vê tira a toalha de propósito e fica completamente pelado na minha frente, mordi meu lábio e minha respiração começou a falhar, a verdade é que o Lobão era o maior gostoso. — Tá gostando do que vê novinha? - ele me perguntou com um sorriso sarcástico. — Nunca vi outro homem pelado além de você na minha frente, então fica até complicado dizer se eu gosto ou não. - eu disse com a coragem tirada não sei de onde, pois ontem mesmo esse cara quase me matou, o que garantia que ele não fosse fazer isso de novo. — Te levanta e cai fora da minha cama! Não pensa que vai ficar pagando de mentirosa e viver no bem bom as minhas custas, anda vaza, tu não vai usufruir de vida boa de fiel não, porque i
Lobão Larguei a Gabriela sozinha naquele lugar horrível, só pra safada compreender a seriedade que é ter o nome de fiel do chefão, onde já se viu ficar de conversinha em porta de escola com Zé povinho cara, quando o Fantasma me passou essa fita pelo rádio eu quase que nem acreditava, por isso que fui ver com meus próprios olhos e resolver essa parada sinistra. Mas sinistro mesmo foi o papo reto que eu passei pra mina, até achei que ela ia se mijar nas calças novamente, mas ela é segurou a pressão, chorou muito, mas aguentou firme, e quando ela fechou os olhinhos e começou a rezar, eu sentir o maior peso no meu coração, coisa que nunca tinha me acontecido antes, pois eu sou durão na queda, e nunca tive piedade de fiote nenhum, sempre mandei geral pra terra dos pés juntos sem nem piscar os córneos, e depois fui dormir tranquilo, por isso que tive que me afastar daquela doida, ela tava me fazendo fraquejar, e eu não posso permitir uma troço desse na minha vida,
Lobão Acordei cedo, umas dez da manhã mais ou menos, fiz minhas higienes, optei por um short e uma regata pois hoje estava fazendo calor, coloquei meu boné, meu perfume de lei e parti pra boca, chegando lá mandei o Black ir buscar um lanche lá na dona Maria pra eu tomar café, o lanche tava cheiroso, como todos o que a dona Maria faz, um pouco depois o Fantasma e o Danger colaram na boca. — E aí meu parceiro! Tudo na paz? - o Danger já foi perguntando. — Preciso de tu pra ir resolver as paradas dos novos carregamentos de armas, quero abastecer legal aqui, neguim que quiser invadir vai rodar cedo pro inferno. - eu disse e meu amigo sorriu. — Pode pá! O patrão é que manda! — Não baixe a cabeça pra aqueles merda não, tu é meu sub e na minha ausência tu que é o patrão. — Pode pá! Eu vou fazer bonito lá com os mafiosos. - ele diz e logo sai dali, e o Fantasma senta e fica observando uns papéis de contabilidade. — Aí Fantasma, depois daquele momento a Mar
Gaby Acordei pela manhã, e percebi que tinha uma bandeja na mesinha ao lado do sofá, nela tinha pãezinhos na chapa e café com leite, mirei o relógio, e vi que o relógio já marcava seis da manhã, e eu já estava mais do que atrasada, a esse momento já era pra eu estar chegando no asfalto, merda, engoli o café, inclusive até queimei a minha língua, calcei meus tênis, e peguei dois pedaços de pão, eu não posso mesmo desperdiçar comida, pois não sei quando novamente irei comer algo decente, meus futuro tão incerto ultimamente, um momento estou tentando seguir a minha rotina, em outro estou lutando contra a morte, com fuzil apontado pra minha cara, ou mesmo apanhando e tentando livrar a cara do Luan, e isso o que aconteceu ontem no baile, além de eu morrer de vergonha, por estar toda suja, e descabelada, ainda tive que pagar de louca por causa do meu irmão, eu devia estar com medo ou mesmo raiva, ou ódio do Lobão, mas acontece que, por mais maldoso e explosivo que o mesmo seja, ele