Hoje era o dia que eu iria finalmente retirar o meu gesso, preparei uma pequena mochila com algumas coisas essenciais e fui para o ponto de ônibus, eu tinha que voltar ao hospital que o Nick trabalhava, já nem chamava ele mais de Dr. ele sempre me mandava mensagens e eu quase nunca respondia, como eu tinha que resolver algumas coisas por lá, acabei optando em ir ao hospital e retirar o gesso lá mesmo.Ao chegar no hospital, fui atendida por um outro médico que fez a retirada rapidamente e me examinou para saber como eu estava, eu estava completamente recuperada e eu estava tão feliz, talvez eu conseguisse resolver minhas coisas e sair de lá sem encontrar com ninguém.Sai do hospital e quando estava prestes a atravessar a rua ouvi alguns gritos e quando me virei era o Nick.- eu não acredito que você ia embora sem falar comigo - ele estava fingindo estar magoado- eu achei que estava ocupado e não quis incomodar! - mentiEle me olhava desconfiado e me abraçou, eu o afastei e ele ficou
Acabei dormindo no chão da casa mesmo, logo cedo sai de casa em direção a mansão, eu teria que tentar conversar para resolver a situação, não fazia sentido ele me impedir de vender algo que não tinha sido comprado com o dinheiro dele. Peguei todos os comprovantes e coloquei na minha bolsa.Começou uma forte chuva e eu tinha que me identificar no portão, eu estava toda molhada quando apertei o interfone-Pois não! - respondeu uma voz de mulher-bom dia, vim para conversar com o Ethan Graham - respondi, a chuva caia e agora começava os trovões, eu me encolhia assustada - você marcou horário? - a voz respondia com antipatia-não! Eu frequentei a casa e todos me conhecem… sou esposa do Ethan! - respondi tremendo, começava a sentir frio.-bom, sra eu tenho que confirmar! Eu não tenho permissão de liberar sua entrada na casa - pelo amor de Deus está chovendo, eu não poderia entrar e esperar pelo menos na entrada da casa?-não! - ela respondeu seca e desligou Fiquei esperando do lado de f
Na manhã seguinte, voltei para casa na nova cidade, levei o pouco que tinha sobrado, empilhei as caixas e resolvi sair até o bar local, chegando lá acabei encontrando com o homem desconhecido, eu me sentei e pedi uma cerveja ele sentou ao meu lado - dia difícil?!?- ultimamente todos os dias estão sendo… - respondi desanimada - eu sou John a propósito - ele disse estendendo a mão - Emilly - respondi apertando a mão dele - você conheceu algum bom advogado aqui!?Ele me olhava curioso, eu peguei a cerveja que estava na minha frente e virei em um gole só, como tudo podia estar desmoronando de novo, quando eu sentia que iria conseguir ajeitar minha vida, tida dava errado.- tá tudo bem? - ele colocou no meu ombro e eu desmoronei naquele momento, chorei tanto e ele só escutei, falei sobre meu casamento e algumas coisas, não contei nada sobre o sequestro, seria demais!- nossa eu sabia que deveria estar encrencada, mas não tanto - ele coçava a cabeça! Eu tenho o advogado da minha família
Depois de dias, eu não tinha conseguido nada, eu estava desesperada, até que John me ofereceu uma vaga de emprego, ele disse que precisava alguém na área de T.I na empresa dele, como eu era design ele achou que talvez eu pudesse me interessarEu tinha feito durante a faculdade vários cursos, então eu conseguia me virar muito bem, eu sabia que na verdade ele queria me ajudar e eu acabei aceitando, eu precisava mesmo de dinheiro e eu confiava muito no John.Desde que a gente se conheceu ele sempre que podia me ajudava e estava presente, passávamos muito tempo juntos e eu sempre era atualizada pelo Peter sobre como estava o processo de divórcio.- Emy tudo bem? - era uma ligação do Peter- tudo e com você? - bem tbm! Então não tenho boas notícias! O Ethan não aceitou o pedido de divórcio! Tentei conversar com ele e fui até mesmo até o escritório dele, só que ele não aceita.Fiquei desesperada com a notícia- o que podemos fazer?!? - perguntei desesperada- bom agora temos que esperar um
Ao chegar em Paris, a primeira coisa que eu fiz foi deitar e dormir, eu estava tão cansada por conta da viagem e do trabalho também não posso negar.Após uma longa soneca, eu resolvi descer para o restaurante, eu estava faminta e ao mesmo tempo fascinada com tamanho luxo. Eu tinha certeza que o John não tinha medido esforços para achar um hotel seguro e de alto padrão.Eu olhava a cada detalhe perfeito do hotel, ele tinha decorações no teto e era de uma cor neutra entre tons claros e dourados, o que acabava dando uma sofisticação ao lugarNo restaurante não foi diferente, me senti até um pouco envergonhada da roupa que eu vestia, pois todos estavam muito bem vestidos e eu estava de calça jeans e uma camisa simples.-sra no momento eu não tenho nenhuma mesa vaga, a não ser que não se importe de dividir a mesa com alguém - o recepcionista falava em inglês com o sotaque francês.- são muitas pessoas? - perguntei preocupada, não sei se queria dividir a mesa com um monte de desconhecidos,
- você tem algum carro - perguntei desesperada em tirar aquele homem dali, ele apontou para um conversível cinza que estava do outro lado da rua.Eu me apressei em atravessar logo, seja lá quem fez aquilo devia estar por perto e eu não queria estar ali, eu sentia que o Dimitri estava perdendo a consciência, o corpo dele estava cada vez mais pesado e eu tentava fazer aquele percurso o mais rápido possível.Ele me estendeu uma chave, peguei e destranquei o carro, coloquei ele do lado do passageiro, ele praticamente se jogou no banco e suspirou, eu corri para o outro lado e liguei o carro.- para onde? - perguntei enquanto nos afastávamos daquele lugarEle estendeu a mão completamente suja de sangue e colocou um endereço, ele gemia de dor, eu vi que ele estava fazendo o máximo de esforço que ele conseguia para não desmaiar.- pode descansar! - respondi enquanto olhava de canto de olho- não! É muito perigoso - ele gemia de dor e apertava mais a ferida que ele tinha no abdômen, retirei a
Dimitri gemia e eu fiquei acordada ao seu lado, ele estava com muita febre, eu tentava acalmar a febre limpando e tentando abaixar a temperatura dele, abri um pouco a janela e fiquei de olho para que nada entrasse.Amanheceu e a claridade tomava conta da casa, a noite tinha sido difícil, eu olhava o tempo todo para ver se estava tudo bem, ele parecia dormir profundamente, eu estava um pouco mais calma mesmo assim a arma ficou em cima da mesa e eu ficava um pouco apavorada em ter que usar aquilo se alguém entrasse.Eu já estava acostumada a limpar feridas daquele tipo, quando morava com meu avô e ele chegava machucado, minha avó me deixava sempre por perto para que eu pudesse aprender caso ela não estivesse por perto já que ele era médica e as vezes estava de plantão. Muitas vezes ele chegava com machucados piores e eu cuidava, meu avô não gostava de hospitais e por isso acabava sempre optando por ser tratado em casa, minha avó me ensinou tudo que ela sabia, tanto que ela acabou estran
- não precisa se preocupar comigo!!?! - respondi sem graça - você não entende?!? Eu teria morrido! Qualquer pessoa me jogaria em um hospital! Mas você além de cuidar de mim, se arriscou… - ele disse olhando para o meu ombro - eu tenho uma dúvida com você- ei você não me deve nada! Não precisa achar que deve cuidar de mim por conta disso não! Eu não vou cobrar nada de você! - respondi soltando as mãos dele, claro que ele só queria não ficar me devendo favor nenhum.- não! Vai além disso! - ele agora voltou a andar - eu tinha reparado desde ontem, você é diferente! Mesmo eu tentando te assustar e te tratando com indiferença você me ajudou… Eu tinha entendido onde ele queria chegar, mas eu não queria que ele achasse que tinha uma dívida comigo, eu olhava desanimada para o chão- ei! Não precisa ficar assim triste. Da pra ver que você tem problemas - ele disse passando a mão pela minha aliança - mas eu vou te ajudar com o que você precisar!Eu não sei porque mas eu sentia verdade naque