"Você espera que eu tome banho sem porta?" Ela pergunta, sarcasticamente, enquanto eu a observo com um sorriso arrogante: "e com você perambulando pela sala? Sem chance".Me aproximo dela e passo a língua pelos meus lábios: "Shayla, acho que se esqueceu que já fizemos sexo, já te vi nua", eu sorrio, e diminuo o espaço entre nós. "Já provei cada pedaço do seu corpo. Se quero te ver nua, tudo o que tenho de fazer é fechar os olhos". Eu sussurro, fecho os olhos e mordo o lábio. "Hum, aí está você". Eu solto um gemido quando ela me dá uma cotovelada nas costas, e rio quando abro os olhos para ver que sua cara está vermelha feito uma beterraba."Eu me agarraria a essa imagem se fosse você", ela me repreendeu com cara feia. "Porque nunca mais a verá". Com isso, ela gira os calcanhares e anda até o banheiro.“Ei, nunca diga nunca!” Eu grito para ela."NUNCA!" Ela olha para mim mais uma vez antes de desaparecer no banheiro. "É melhor não espreitar". Caminho até a minha mesa, sorrindo. Ela
"É bem grande para uma só pessoa. Não se sente sozinho neste apartamento enorme?" Eu sorrio e balanço a cabeça."Não mesmo, eu mal passo tempo aqui, para falar a verdade. Saio de casa cedo, e chego em casa bem tarde, por isso esse lugar é praticamente um ponto de descanso rápido agora". Explico, colocando a minha mala na bancada de mármore branco, eu a abro e retiro o contrato que pedi para o meu advogado redigir. "Não sei quanto a você, mas depois de hoje um pouco de vinho cairia bem", eu digo, caminhando até a cozinha para buscar duas taças e uma garrafa de vinho branco."Me parece uma boa". Abro a garrafa de vinho e observo Shayla vagando pelo apartamento. Ela caminha até as portas do terraço e olha para a vista: "uau, a vista daqui é maravilhosa".Caminho até ela com as duas taças e a garrafa de vinho na minha mão e digo: "foi por isso que comprei este apartamento. Fiquei apaixonado pela vista logo que a vi, vamos nos sentar lá fora? O pôr do sol é lindo daqui de cima" Pergunto, e
“Não vá”.Olho para a Aimee, que pega minha roupa arrumada e dobrada da minha mala e a joga no chão, de forma aleatória.Eu suspiro, "Aimee, acha que se eu tivesse escolha, não escolheria ficar aqui?". Eu digo, pegando as roupas e atirando-as de volta na mala pela terceira vez. "Cole estará aqui a qualquer minuto. Só me ajuda a fazer as malas, por favor". Eu fico amuada e a olho com olhar de cachorrinho, e ela suspira em resposta.Aceno com tristeza, e olho para as meninas: "é apenas por seis meses, depois volto para ficar com vocês, pessoal. Ainda estou pagando a minha parte do aluguel, por isso, não vão deixar ninguém usar meu quarto”."Claro que não, não seja boba". Aperto o fecho na mala e fecho a caixa com fita adesiva. Olho em volta do meu quarto uma última vez, e mordo meu lábio."Acho que peguei tudo o que preciso. Vou deixar algumas das minhas coisas aqui, assim posso ir e vir quando precisar delas". Eu digo às meninas, elas se sentam na minha cama e acenam, enquanto me o
“As meninas podem entrar, e...”Cole sorri, e o seu olhar desce até aos meus lábios: "que entrem", ele murmura, com a sua voz profunda e suave, ele pergunta: "responda à minha pergunta, sim ou não".Diz não, diz não!Eu amaldiçoei a garota burra e teimosa dentro de mim que se recusa a dar a ele o prazer de estar certo. “Sim”, eu falo antes de conseguir me calar. Merda!Cole dá um sorriso largo e passa a língua pelos lábios, com seus olhos encarando os meus. "Esta é a minha garota", ele fala, se mexendo e ficando em cima de mim. Ele empurra minhas pernas para o lado usando o seu joelho direito, e entrelaça seus dedos com os meus, pressionando a sua testa na minha. A coxa dele sobe no meio das minhas pernas. Engulo com força, e a minha boca seca subitamente quando sinto a sua respiração no meu pescoço, "lembra daquela noite que passamos juntos em Las Vegas, querida?“Sim...”“Você se lembra o que eu sussurrei no seu ouvido no elevador?” Ele geme e eu sinto um calor anormal correndo
Saio do apartamento e desço as escadas. De repente, tudo parece estar mudando na minha vida, e eu não gosto disso. Nunca vivi com um homem antes. Estou bastante assustada, e depois do que acabou de acontecer no meu quarto, não consigo confiar em mim mesma enquanto estiver perto dele. Eu só tenho que encontrar uma forma de evitar entrar em situações como aquela.Ao sair do prédio, vejo Cole encostado no seu carro, de óculos escuros, e com os braços cruzados. Quando me vê, ele se endireita e caminha até mim. "Está bem?" Ele pergunta, enxugando uma lágrima que caía pelo meu rosto sem eu perceber.Aceno, "sim, vou sentir saudades das minhas amigas, é só isso". Cole sorri e coloca um braço em volta do meu ombro, e me puxa contra ele enquanto caminha para o seu carro."Querida, não vou te trancar e nem jogar a chave fora. Pode ver as suas amigas quando quiser, ou elas podem vir te visitar em nossa casa." Eu olho para ele quando ele abre a porta para eu entrar. Ele disse "a nossa casa". Ele n
"Ai, merda!"Eu pulo da cama e corro para o quarto de Shayla, quando ouço o barulho de algo quebrando e seu grito."Shayla? Você está bem?" Eu pergunto, batendo na porta. Espero ela dizer algo, e quando não ouço uma resposta, abro a porta e entro. Eu vejo ela sentada no chão no escuro, segurando seu pé e rodeada de vidro. Ela olha para mim, e pisca surpresa quando eu acendo a luz. "O que aconteceu? Você se machucou?"Ela tira o seu fone de ouvido, "oi?""Eu perguntei se estava tudo bem", ela morde o lábio e acena com a cabeça, olhando para a lâmpada partida no chão."Ah, hã, estou bem, mas quebrei a sua luminária. Ainda estou tentando me acostumar com a casa, me desculpe", ela sibila e olha para o seu pé "eu posso comprar outra". Reviro os olhos e entro no quarto dela, tomando cuidado para não pisar em nenhum caco de vidro."Jesus, Shayla. Foda-se a luminária, o seu pé está bem?" pergunto, e ela encolhe os ombros e tira a mão da frente do pé, e seus dedos estão cobertos de sangue, "vo
”Eu tenho um irmão mais velho que é maior e mais forte que você”, ela resmunga, enquanto muda de tática e coloca o seu pé sobre as minhas costas e me dá pontapés para fora da cama. Eu rolo e caio no chão com um estrondo. Gemo e olho para ela quando ela se inclina sobre a cama e sorri para mim com pura alegria. "Boa noite".Sorrio para ela, alcançando-a, pego seu pulso e a puxo para fora da cama. Ela dá um gritinho e cai em cima de mim, as nossas cabeças colidem. Juro que ainda não conheci uma garota tão propensa a acidentes como ela. Surpreendentemente, ela chegou aos seus vinte e poucos anos. Sacudo o golpe na minha cabeça e olho para ela, esfregando sua cabeça com um biquinho. "Tá vendo? Eu falei que você ia se machucar".Shayla pressiona a testa contra meu peito e geme. "Você ganhou, seu imbecil", ela murmura, e eu sorrio, esfregando suavemente sua nuca."Eu sempre ganho, querida", eu declaro o fato, e assobio quando ela belisca a pele do meu braço. "Ahh merda", esfrego o meu bra
"Shayla?" Fico olhando para a porta da frente da casa onde cresci, com meu coração batendo na garganta. "Shayla", pisco e olho para Cole, que estava ao meu lado,me observando com um olhar franzido, "vai ficar tudo bem". Ele me assegura, e eu respiro profundamente para acalmar os nervos. Ele se vira para que eu possa vê-lo, e ele passa suas mãos pelos meus braços para me dar apoio. "Estarei lá se precisar de mim, está bem?" Aceno e me viro para a porta. Deslizo a minha chave na fechadura e hesito, até sentir os dedos de Cole entrelaçar nos meus e os seus lábios macios na minha testa. Olho para ele, e ele acena com a cabeça de forma encorajadora. Destranco a porta, entro na minha casa de infância com Cole atrás de mim. Está quieto, mas consigo ouvir o som fraco da televisão que vem da sala de estar.Eu fecho a porta, e passo pelo corredor em direção à sala de estar. "Mãe? Sam?", eu chamo quando vejo que a sala de estar estava vazia, mas a televisão estava ligada."Ora, ora, ora", ouço