“As meninas podem entrar, e...”Cole sorri, e o seu olhar desce até aos meus lábios: "que entrem", ele murmura, com a sua voz profunda e suave, ele pergunta: "responda à minha pergunta, sim ou não".Diz não, diz não!Eu amaldiçoei a garota burra e teimosa dentro de mim que se recusa a dar a ele o prazer de estar certo. “Sim”, eu falo antes de conseguir me calar. Merda!Cole dá um sorriso largo e passa a língua pelos lábios, com seus olhos encarando os meus. "Esta é a minha garota", ele fala, se mexendo e ficando em cima de mim. Ele empurra minhas pernas para o lado usando o seu joelho direito, e entrelaça seus dedos com os meus, pressionando a sua testa na minha. A coxa dele sobe no meio das minhas pernas. Engulo com força, e a minha boca seca subitamente quando sinto a sua respiração no meu pescoço, "lembra daquela noite que passamos juntos em Las Vegas, querida?“Sim...”“Você se lembra o que eu sussurrei no seu ouvido no elevador?” Ele geme e eu sinto um calor anormal correndo
Saio do apartamento e desço as escadas. De repente, tudo parece estar mudando na minha vida, e eu não gosto disso. Nunca vivi com um homem antes. Estou bastante assustada, e depois do que acabou de acontecer no meu quarto, não consigo confiar em mim mesma enquanto estiver perto dele. Eu só tenho que encontrar uma forma de evitar entrar em situações como aquela.Ao sair do prédio, vejo Cole encostado no seu carro, de óculos escuros, e com os braços cruzados. Quando me vê, ele se endireita e caminha até mim. "Está bem?" Ele pergunta, enxugando uma lágrima que caía pelo meu rosto sem eu perceber.Aceno, "sim, vou sentir saudades das minhas amigas, é só isso". Cole sorri e coloca um braço em volta do meu ombro, e me puxa contra ele enquanto caminha para o seu carro."Querida, não vou te trancar e nem jogar a chave fora. Pode ver as suas amigas quando quiser, ou elas podem vir te visitar em nossa casa." Eu olho para ele quando ele abre a porta para eu entrar. Ele disse "a nossa casa". Ele n
"Ai, merda!"Eu pulo da cama e corro para o quarto de Shayla, quando ouço o barulho de algo quebrando e seu grito."Shayla? Você está bem?" Eu pergunto, batendo na porta. Espero ela dizer algo, e quando não ouço uma resposta, abro a porta e entro. Eu vejo ela sentada no chão no escuro, segurando seu pé e rodeada de vidro. Ela olha para mim, e pisca surpresa quando eu acendo a luz. "O que aconteceu? Você se machucou?"Ela tira o seu fone de ouvido, "oi?""Eu perguntei se estava tudo bem", ela morde o lábio e acena com a cabeça, olhando para a lâmpada partida no chão."Ah, hã, estou bem, mas quebrei a sua luminária. Ainda estou tentando me acostumar com a casa, me desculpe", ela sibila e olha para o seu pé "eu posso comprar outra". Reviro os olhos e entro no quarto dela, tomando cuidado para não pisar em nenhum caco de vidro."Jesus, Shayla. Foda-se a luminária, o seu pé está bem?" pergunto, e ela encolhe os ombros e tira a mão da frente do pé, e seus dedos estão cobertos de sangue, "vo
”Eu tenho um irmão mais velho que é maior e mais forte que você”, ela resmunga, enquanto muda de tática e coloca o seu pé sobre as minhas costas e me dá pontapés para fora da cama. Eu rolo e caio no chão com um estrondo. Gemo e olho para ela quando ela se inclina sobre a cama e sorri para mim com pura alegria. "Boa noite".Sorrio para ela, alcançando-a, pego seu pulso e a puxo para fora da cama. Ela dá um gritinho e cai em cima de mim, as nossas cabeças colidem. Juro que ainda não conheci uma garota tão propensa a acidentes como ela. Surpreendentemente, ela chegou aos seus vinte e poucos anos. Sacudo o golpe na minha cabeça e olho para ela, esfregando sua cabeça com um biquinho. "Tá vendo? Eu falei que você ia se machucar".Shayla pressiona a testa contra meu peito e geme. "Você ganhou, seu imbecil", ela murmura, e eu sorrio, esfregando suavemente sua nuca."Eu sempre ganho, querida", eu declaro o fato, e assobio quando ela belisca a pele do meu braço. "Ahh merda", esfrego o meu bra
"Shayla?" Fico olhando para a porta da frente da casa onde cresci, com meu coração batendo na garganta. "Shayla", pisco e olho para Cole, que estava ao meu lado,me observando com um olhar franzido, "vai ficar tudo bem". Ele me assegura, e eu respiro profundamente para acalmar os nervos. Ele se vira para que eu possa vê-lo, e ele passa suas mãos pelos meus braços para me dar apoio. "Estarei lá se precisar de mim, está bem?" Aceno e me viro para a porta. Deslizo a minha chave na fechadura e hesito, até sentir os dedos de Cole entrelaçar nos meus e os seus lábios macios na minha testa. Olho para ele, e ele acena com a cabeça de forma encorajadora. Destranco a porta, entro na minha casa de infância com Cole atrás de mim. Está quieto, mas consigo ouvir o som fraco da televisão que vem da sala de estar.Eu fecho a porta, e passo pelo corredor em direção à sala de estar. "Mãe? Sam?", eu chamo quando vejo que a sala de estar estava vazia, mas a televisão estava ligada."Ora, ora, ora", ouço
"Estou bem, querida"."Cole, você está sangrando!” Inclino sua cabeça para cima e olho mais de perto para o seu lábio cortado."Eu estou bem", ele me garante com um sorriso. Levanto, e olho para o Sam."Você perdeu completamente o juízo?" Eu o repreendo, e ele olha fixamente para Cole e depois volta para mim."Não, mas ele sim, porra! Não estou nem aí pro quão rico você é! Acha que pode entrar e me desrespeitar em minha própria casa?""Ele é meu marido, Sam!" Eu grito, e ele vem até mim."E eu sou a merda do teu irmão! Eu sou do teu sangue!" Ele grita de volta, agarrando meu braço."Não quero saber!" Solto meu braço dele. "Não tinha o direito de bater nele. Está chateado comigo, eu entendo, mas não toque nele, merda. Que diabos há de errado com você?”"Já chega! Vocês dois!" Sam e eu paramos de gritar, quando ouvimos a voz da minha mãe atrás de nós. Me viro e olho para ela de pé na porta da cozinha, olhando profundamente para nós dois, do mesmo jeito que ela olhava quando éramo
"Ei, olhe para mim!" Ele levanta minha cabeça para que eu possa olhar para ele. "Eles irão, farei tudo o que estiver ao meu alcance para que isso aconteça. Farei o maior casamento que este mundo já viu, se for preciso", ele me diz, me puxando contra ele. "Se for preciso, colocarei toda a minha fortuna aos pés deles. Morri ao ver você cair de joelhos aos pés da sua mãe daquela maneira", ele diz, pressionando sua testa na minha.Dou uma fungada, "não posso perder minha família; eles são tudo o que tenho". Cole passa os dedos pelo meu cabelo e o puxa para trás para olhar para mim."Você não vai perder, confia em mim", ele sussurra, olhando nos meus olhos.Eu aceno com a cabeça, e digo "eu confio". Olho para o seu lábio e reparo que ainda está sangrando, me levanto e passo meu polegar sobre ele suavemente, e ele fecha os olhos. "O seu lábio está inchado"."Eu vou viver", ele diz, e sorri um pouco, "talvez você possa beijá-lo mais tarde para ele melhorar." Ele sugere, mexendo as sobranc
"Shayla, você poderia vir até aqui, por favor?" Peço pela enésima vez e vejo como ela teima em balançar a cabeça, com os braços cruzados. "Não há nada a temer, eu prometo", asseguro a ela, mas ela ainda sacode a cabeça de olho em Casper, meu garanhão branco, com ceticismo."Não, não posso, estou com medo", ela murmura, encolhendo os ombros."Querida, é só para uma sessão fotográfica. Estarei logo ali com você", eu lhe asseguro, caminhando até ela. Ela levanta o olhar para o meu e se afasta. "As pessoas estão olhando, vamos lá", eu acrescento calmamente, e ela vira os olhos."Por que temos que fazer esta sessão de fotos, de qualquer forma?" Ela bufa, passando os dedos através do seu cabelo perfeitamente penteado."Porque as pessoas estão curiosas e querem saber com quem eu me casei. Se não dermos algo para eles verem, elas vão continuar cavando e nos perseguindo. É o que você quer? Ser perseguida pelos 'paparazzi' o tempo todo?" Shayla olha para mim e balança a cabeça."Não", ela s