Diana continuou a falar com firmeza, embora Felipe fosse intimidador, para ela isso era uma boa oportunidade, então não estava disposta a deixar passar.Gisele, ouvindo as palavras de Diana sobre assumir a responsabilidade pela Entretenimento Botelho e fazer com que Felipe entregasse o controle, começou a ficar ansiosa.Atualmente, era ela quem estava no comando da Entretenimento Botelho. Embora os e-mails fossem encaminhados para o e-mail de Felipe e os documentos entregues em suas mãos, quem gerenciava os e-mails era ela.Felipe realmente era um estranho, a Entretenimento Botelho era uma propriedade da família Botelho, por isso Diana tinha o direito de assumir a responsabilidade. Gisele pensou nisso e ficou mais ansiosa, ela definitivamente não poderia deixar Diana assumir o controle da empresa.Então, Gisele se recompos, sorriu para Diana, que estava com uma expressão séria, e disse:- Tia, não fique brava, amanhã mesmo vou ao escritório trabalhar.Ao ouvir isso de Gisele, Diana res
Gisele ainda estava muito assustada com o acidente de carro anterior.Joaquim assentiu e gesticulou:- Irmã, fique tranquila, a habilidade de direção da tia melhorou muito.Gisele assentiu.Depois disso, Joaquim acenou para eles e então saiu do quarto de hospital puxando Diana.Quando eles saíram, Gisele, se certificando de que não havia mais ninguém do lado de fora, fechou a porta do quarto imediatamente.- A tia, quando fala com você, tem um tom de voz inseguro, mas quando ela estava culpando Keila no corredor, era completamente diferente. Mesmo quando mencionou que a Entretenimento Botelho não deveria ser gerenciada por você, ela não tinha convicção. Afinal, é uma empresa da família Botelho, por que uma pessoa de fora como você deveria gerenciá-la? Isso mostra que ela realmente tem medo de você.Felipe levantou as pálpebras e olhou para ela, retrucando:- Além de você, quem não me teme?- Talvez seja uma reação de desespero.Afinal, ela costumava temê-lo muito, temer que ele ficasse
Ela finalmente percebeu que havia recuado até a porta. Bastava um leve recuo para que suas costas encostassem na porta.- Venha cá. - Felipe olhou para os movimentos defensivos de Gisele, franzindo levemente as sobrancelhas, sua voz autoritária ressoou.Gisele não mostrou intenção de ir até ele, mantendo distância.- Vou dizer novamente, venha aqui!- Felipe, eu não vou aí, para evitar que você viole novamente o contrato. Diga o que tem a dizer da cama. - Disse ela, pausando por um momento, antes de murmurar baixinho. - Afinal, você não pode sair da cama, não pode se comportar?Sua voz era suave, mas mesmo assim Felipe a ouviu claramente.Ele sorriu de canto de boca, achando que o murmúrio baixo dela era um desafio.Ele levantou o cobertor com uma mão e saiu da cama, chegando até ela em poucos passos, a puxou para seus braços! Já que ela não ia, ele iria até ela!Antes que Gisele pudesse reagir, ele já a carregava com um braço em direção à cama grande.Gisele ficou atônita com sua ação
- Sim. - Felipe olhou para Nanda com uma expressão fria e respondeu de forma desinteressada.Ao ver Felipe tão indiferente, Nanda imediatamente olhou para Gisele, que estava ao lado, exibindo uma expressão hipócrita e perguntou com uma falsa preocupação:- Como você está? Aconteceu aquilo no restaurante, corri para casa para tomar um banho e trocar de roupa, para não pegar um resfriado, esqueci de te avisar e te deixei lá. Foi minha culpa, eu tentei ligar para você depois, mas não consegui. Só vi no noticiário que você e Felipe sofreram um acidente. Já estou velha e realmente não aguento mais esses sustos.Gisele, ao ouvir as palavras cheias de preocupação e urgência de Nanda, sentiu um enjoo extremo, mas reprimiu esse sentimento e respondeu com um sorriso, doce e obediente:- Mãe, eu estou bem, e meu marido também. Ele só teve ferimentos externos e quebrou a perna. Por um tempo vai ser difícil se mover, certamente precisará de uma cadeira de rodas.- O quê? - Nanda exclamou ao ouvir i
- Sim. - A resposta de Felipe ainda era indiferente.Vendo isso, Gisele segurou o riso e disse obedientemente:- Mãe, meu marido não quer que você se canse demais, você já está muito cansada hoje, vá para casa descansar. Estou aqui, não haverá problemas, pode ficar tranquila.Ao ouvir Gisele dizer isso, a expressão de Nanda suavizou um pouco.- Tudo bem, tudo bem, com você aqui, eu realmente fico tranquila.Gisele sorriu e acenou com a cabeça.- Mãe, tenha cuidado no caminho de volta.Nanda sorriu e acenou, então deu algumas instruções para Felipe:- Felipe, se precisar de algo, peça a Gisele, ela sabe fazer de tudo e é muito competente. Com ela aqui, não preciso ficar ao seu lado para cuidar de você.Felipe achou isso ridículo.Quando era jovem, protegeu Gisele de um incêndio grave e, durante sua estadia no hospital, ela, como mãe, visitou ele apenas duas ou três vezes.No ano passado, ele entrou novamente em um incêndio para salvar Gisele e sofreu queimaduras nas costas, mas ela só o
- Sim. - Gisele parecia muito assustada, não ousava olhá-la, apenas acenava com a cabeça submissamente. Nanda soltou uma risada sarcástica, soltou Gisele e a empurrou com força.Então, as portas do elevador se abriram e ela deu um passo para dentro do elevador.As portas do elevador se fecharam lentamente, e Gisele, pelo canto do olho, percebeu a expressão de triunfo de Nanda. Ela estava tão satisfeita!No momento em que as portas do elevador se fecharam, as delicadas sobrancelhas de Gisele se franziram fortemente.- Nanda, estou anotando esta dívida! A nossa conta ainda precisa ser bem acertada!Depois disso, Gisele se virou e caminhou em direção ao quarto de hospital de Felipe.Ela tinha acanado de entrar no quarto quando ouviu vários estrondos seguidos pelas vozes das enfermeiras:- O que aconteceu?- O elevador está com defeito! Está caindo! Tem gente lá dentro!Gisele ficou chocada. O elevador estava com defeito? Estava caindo?Será que Nanda estava no elevador?- Está feito. - F
Naquela vez no Vale do Y, ele ficou tão bêbado que perdeu a consciência.Ele dizia que não deveria ter amnésia, que esquecer dela era seu erro, ele dizia que merecia isso.Gisele sabia que, após aquele grande incêndio, ele começou a se arrepender. Se arrepender de como a tratava antes, arrependido por sua indiferença e desinteresse, arrependido por desconfiar dela incontáveis vezes, machucando ela com seu amor.Mas ela jamais imaginava que ele não só se arrependesse, mas que realmente recuperasse a memória.Pensava que as palavras de um bêbado não eram confiáveis, mas agora ela entendia o quão verdadeiras e tocantes eram aquelas palavras.No entanto, um coração selado não era tão facilmente comovido, não é mesmo?Ela não podia negar que, com seus repetidos atos de salvar sua vida, protegê-la e defendê-la, ela ficou tocada. Ela não era de madeira, até um coração congelado podia começar a derreter, mas isso era apenas uma pequena parte de um iceberg. Derreter um iceberg inteiro, como pod
Gabriel nunca foi uma pessoa impaciente, mas desta vez desligou o telefone antes mesmo de terminar a conversa, algo que nunca havia acontecido antes.Gisele guardou o celular e, ao se virar, viu Felipe parado na porta do quarto do hospital.- Como você está aqui? Você está com a perna quebrada, não deveria estar andando! Não tem medo que alguém te veja? - Disse Gisele, olhando preocupada ao redor.- Este corredor só tem quartos VIP e estão todos vazios, exceto o meu.O que ele queria dizer é que quase todo o andar estava desocupado, exceto por eles dois, não havia mais ninguém.Gisele suspirou, frustrada. Ela deveria ter pensado nisso, Felipe sempre foi meticuloso.- O que Gabriel disse para você?Essa era a razão dele estar parado na porta, sem entrar no quarto.- Sr. Felipe, você parece estar se intrometendo demais, estamos apenas em uma parceria agora. - Lembrou Gisele a ele.Ele observava Gisele com um olhar extremamente cauteloso, suas sobrancelhas franzidas estavam ainda mais ape