Turbulência e balanço.

Gisele começou a recobrar a consciência, se sentindo fraca e exausta, apenas para perceber um leve cheiro de sangue...

A escuridão a envolvia, apenas um feixe de luz conseguia se infiltrar pelas frestas das tábuas, permitindo que Gisele finalmente visse onde estava.

O balanço confirmava sua suspeita!

Ela estava em um navio, um navio em movimento!

Se lembrava de ter sido nocauteada na porta de casa, enquanto sua tia jazia no chão.

Pensando nisso, Gisele começou a procurar desesperadamente por Diana, mas no quarto cheio de tralhas, só ela estava presente.

Suas mãos e pés estavam amarrados, ela buscava por algo afiado para cortar as cordas de cânhamo que a prendiam.

Foi quando viu um pedaço de ferro no canto, a única coisa capaz de cortar as cordas.

Gisele se esforçou para se mover em direção ao canto, e justo quando se deslocou por cerca de um ou dois metros, ouviu vozes do lado de fora.

Ela rapidamente fechou os olhos, caiu no chão, fingindo ainda estar inconscie