Gabriel tinha plena consciência disso em seu coração, mas continuava esperando e se esforçando, na esperança de que um dia ele pudesse deixar de ser visto como um irmão aos olhos dela e se tornar seu protetor.Ele acreditava que esse dia chegaria.- Já que você confia em mim, então deveria acreditar que tudo o que faço ou digo é pensando em você, tudo parte de você. Gisele, agora não se trata de você se afastar dele ou não, mas sim dele aparecer repetidamente na sua frente, até mesmo te assediando várias vezes. - Ao dizer isso, a expressão de Gabriel se tornou mais séria, ele parou o carro ao lado da estrada e olhou para Gisele, que estava no assento do passageiro. - Se case comigo.Seu olhar era sincero. Essa sinceridade deixava Gisele desconfortável de repente.Ela não sabia o que responder. Eecusar parecia cruel, mas lhe dar esperança não era justo para ele.- Gabriel...- Deixe eu terminar de falar.Gisele assentiu.Gabriel sorriu, com um tom de voz suave:- Eu sei que você não tem
Gisele ficou levemente atordoada, mas em seguida acenou com a cabeça e respondeu:- Tudo bem.Depois disso, ela abriu a porta e entrou no escritório.As luzes do escritório se acenderam, fazendo a mente de Gisele também clarear.As palavras de Gabriel no carro ecoavam em seus ouvidos.Gisele mordeu o lábio inferior e pegou um papel, escrevendo algumas linhas com elegância.Em seguida, dobrou a nota e a colocou no bolso, pegou um documento casualmente e saiu rapidamente do escritório.- Gabriel, depois eu volto para a casa da tia Diana sozinha, não é caminho para a sua casa, ir e voltar seria muito incômodo.- Não é incômodo, não é nada incômodo. Além do mais, se eu deixar você voltar sozinha, eu também não ficarei tranquilo. - Disse Gabriel, pressionando o botão do elevador. - Vamos, me acompanhe.Gisele acenou com a cabeça e seguiu seu passo.Então, o carro seguiu em direção ao condomínio onde Diana morava.Até parar em frente ao prédio de apartamentos, Gisele desceu do carro, mas Gab
- Melhor se segurar. - Assim que o motorista terminou de falar, pisou no acelerador e aumentou a velocidade do carro!Ao chegar na Montanha da Cidade L, Gisele nem saiu do carro, apenas estendeu a mão para o segurança que estava na porta e entregou o objeto.- Por favor, entregue isso ao Felipe.O segurança mal teve tempo de ver quem estava dentro do carro e disse de maneira displicente:- Meninas trazendo coisas para o Sr. Felipe, se não são cem por semana, são pelo menos oitenta! Leve de volta, senão isso vai acabar no lixo, que desperdício de dinheiro!- Eu sou a Gisele.Assim que disse isso, o segurança rapidamente deu alguns passos à frente e, ao verificar que quem estava no carro era realmente Gisele, fez uma reverência muito profissional.- Srta. Gisele.- Entregue isso ao Felipe.- Claro, claro. - O segurança aceitou prontamente e então fez um gesto de convite. - Srta. Gisele, gostaria de entrar para se sentar? O Sr. Felipe disse que, nesta Montanha da Cidade L, apenas a Srta.
- Sr. Felipe, este cesto de lixo está muito limpo. O que a Senhorita Gisele enviou não sujou, e eu apenas joguei tão levemente, não vai estragar. - Francisco falou com muito cuidado.- O cesto de lixo está limpo? - Felipe deu um sorriso frio, pegando a sacola e perguntando com um tom gelado.Francisco acenou respeitosamente com a cabeça.- Quão limpo? - Ele sorriu maliciosamente, com um sorriso extremamente zombeteiro.Francisco pegou o cesto de lixo e imediatamente começou a apresentá-lo:- Limpo e higiênico, sem resíduos, mais limpo que o meu rosto, é ele, nosso querido cesto de lixo!- É mesmo? - Felipe perguntou friamente.Francisco acenou novamente, como um pintinho bicando grãos.- Você vai dormir abraçado com ele esta noite.- Sim... - Francisco quase chorou.Depois, Felipe abriu a sacola e olhou para os vários tipos de medicamentos lá dentro.- A Srta. Gisele é tão atenciosa, todos são remédios para tratar contusões e ferimentos. Provavelmente o soco que o Sr. Felipe levou do G
- Gisele Júnior! Como você vai lidar com o atraso para o trabalho? Você é o presidente, como pode se atrasar assim?- A presidente não vai querer o bônus de assiduidade deste mês... - Gisele murmurou, ainda em um estado de sonolência.Mas Diana não poderia deixar Gisele dormir, rapidamente a puxou para cima e deu leves tapinhas em seu rosto pálido.Então, ela perguntou:- E agora? Você acordou?- Ai, ai, ai...- Parece que você acordou! Vá se lavar rapidamente, o café da manhã já está pronto. Depois do café, vá para a empresa, não atrase o trabalho importante! - Disse Diana, saindo às pressas do quarto.Gisele, sem opção, balançou a cabeça e pegou o celular para ver as horas.Oito horas.Ela ainda tinha uma hora antes do trabalho...Não era de admirar que o alarme não tivesse tocado!- Tia Diana, ainda falta uma hora para eu começar a trabalhar, não é um pouco cedo para dizer que estou atrasada?Gisele quase chorou, mas já estava acordada e não tinha escolha a não ser se levantar. Ela
- Se você não resolver o problema com a Keila, eu mesma tomarei uma atitude! A filha da Nilda definitivamente não é uma boa pessoa, manter ela por perto só traz perigo!Logo em seguida, Diana mudou de direção, se dirigindo ao hospital.Enquanto isso, dentro do quarto do hospital.Tomás comprou café da manhã para Keila e, sorridente, entrou no quarto com ele.- Tomás, o que você me trouxe de bom hoje?Tomás escondeu a sacola de papel do café da manhã atrás de si e disse:- Adivinha.Keila pensaou por um momento.- Deve ser leite e pão!Tomás assentiu e levantou o polegar.- Muito esperta, parabéns, você acertou!- Porque é o que eu gosto de comer! Tomás, como você sempre sabe o que eu gosto?Tomás ficou um pouco envergonhado com a pergunta de Keila, ele também ficou sem jeito de dizer que era fã dela há tantos anos, era claro que ele sabia o que sua ídola gostava de comer...Enquanto Keila comia o pão, ela olhou curiosa para Tomás.Tomás, inspirado, encontrou uma desculpa e disse sorrin
Gisele não esperava que Diana fosse pessoalmente procurar Keila. Ao ouvir Tomás dizer isso, ela também percebeu que a situação era preocupante.- Entendi. Estou indo para aí agora.Em seguida, ela rapidamente instruiu a secretária a adiar a reunião e dirigiu o veículo reserva em direção ao hospital...Depois que Tomás partiu, a porta do quarto do hospital se fechou, e Diana se sentou em uma poltrona ao lado.- Fale agora, qual é o seu propósito ao se fazer de inocente e coitada? Como você conseguiu que Gisele deixasse seu assistente cuidando de você? Keila, eu realmente subestimei você! Vejo que você tem um bom relacionamento com o assistente de Gisele. Você está tentando ganhar a simpatia dele para depois colocar um espião ao lado de Gisele e atacar ela quando tiver chance?Diana foi direta em revelar seu propósito. Para ela, conversar sobre coisas sem sentido era apenas perda de tempo. Ela foi direta, sem usar de rodeios em sua fala.Keila ficou sem palavras ao ouvir isso.- Keila, e
Keila imediatamente explicou:- Isso é porque a minha irmã está preocupada comigo. Tomás tinha formação na área da saúde antes, então ele tem conhecimento especializado nisso. Por isso ela pediu para ele cuidar de mim, e também para me proteger.Diana franziu a testa, olhando para Keila, confusa:- Proteger você?- Sim. - Keila respondeu novamente. - Porque o acidente de carro não pareceu um acidente, mas sim algo meticulosamente planejado. O culpado fugiu e até agora não foi encontrado. Então, minha irmã está preocupada comigo, por isso ela pediu para o Tomás ficar com o pretexto de cuidar de mim, mas também para me proteger.Diana teve uma ligeira mudança no olhar ao ouvir o que Keila disse.- Você está dizendo que o acidente não foi um acidente? Foi algo intencionalmente arranjado?Keila assentiu.- Sim, eu juro que tudo o que estou dizendo é verdade. Eu realmente nunca contei para minha irmã sobre o problema do meu contrato, e também nunca pedi para ela resolver isso. Entrar no mun