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CAPÍTULO 108 FERNANDO, TEODORO E LINDA
FernandoAo entrar no prédio da empresa de Teodoro, sinto a familiaridade do ambiente. É sempre bom rever um amigo, especialmente um que já passou por tantos altos e baixos como ele. Me aproximo da recepção e lá está Linda, como sempre elegante, com aquele olhar sério que me fascina.— Linda, sempre tão linda. Quando vai me dar uma chance de mostrar que posso fazer você feliz? — digo ao me aproximar, num tom baixo e brincalhão, mas com mais sinceridade do que ela pode imaginar.Ela levanta os olhos, me encara por um instante que parece eterno, mas logo desconversa:— Você não tem jeito, Fernando. Sempre o mesmo. Espere aqui, vou avisar o Teodoro.Ela pega o telefone com um leve tremor que percebo. Será que a minha insistência está finalmente mexendo com ela?— Doutor Fernando está aqui na recepção, Teodoro. Quer vê-lo.Ouço a resposta do outro lado, e ela me olha novamente, com um misto de curiosidade e algo mais que não consigo decifrar.— Ele pediu para você entrar, fique à vontade.
CAPÍTULO 109 APENAS TE CONHECER.
LindaDepois de registrar meu ponto, sigo direto para o vestiário da empresa. Meu coração está acelerado, e minhas mãos parecem não saber o que fazer enquanto pego a toalha e preparo tudo para o banho. A água quente escorre pelo meu corpo, mas não é o suficiente para acalmar a inquietação que sinto. Ao terminar, paro em frente ao espelho e me encaro."Linda, você está parecendo uma adolescente indo para o primeiro encontro", penso, enquanto ajusto o vestido justo que escolhi a dedo. Ele valoriza cada curva sem ser exagerado. Solto os cabelos, aplico uma maquiagem leve, um perfume discreto, e respiro fundo.Descendo para o térreo, vejo Fernando já me esperando, encostado no carro. Quando ele me vê, seus olhos se arregalam, e um sorriso desponta no rosto.— Linda... você está deslumbrante.— Obrigada, Fernando. Você também está muito elegante.Ele abre a porta do carro para mim, algo que, por algum motivo, me faz sentir especial, e seguimos para o restaurante. É um lugar bonito, com um
CAPÍTULO 110 Dinorá
Dinora Faz tanto tempo que não vejo minha afilhada, não há um dia que não me perco olhando sua foto, a filha da minha melhor amiga e do meu melhor amigo, que me confiaram a vida de sua filha e todos os bens.Através deles também conheci o Marcelo que foi meu porto seguro no pior momento de minha vida, quando perdi meus amigos de forma trágica e enviei minha afilhada para longe, para a segurança de nós duas.Marcelo me tirou da escuridão que minha vida se transformou e se tornou a força motriz que fez com que eu não desistisse de tudo, que me incentivou a continuar administrando a empresa da Laís e do Gael que ficou de herança para a Luna, ela já deve estar uma mocinha muito linda.Marcelo nunca saiu do meu lado, sempre me ajudando e incentivando, me ajudou muito naquela época, nós já éramos amigos e com o tempo fomos nos envolvendo mais profundamente.Marcelo me confessou após nosso casamento que sempre foi apaixonado por mim, e que nunca me deixaria sozinha.Ele foi me conquistando
CAPÍTULO 111 UM PERIGO INVISÍVEL
ValentinO vento cortante de Buenos Aires parece refletir a fúria que carrego dentro de mim. Estou sentado no canto mal iluminado deste bar imundo, cercado pelos caras que chamei para me ajudar. Nico, sempre com aquele sorriso presunçoso; Facundo, o brutamontes que só sabe seguir ordens, e Martín, o cérebro por trás das operações. São eles que eu escolhi para me ajudarem a recuperar o que é meu.Laura.Ainda lembro o rosto dela, o jeito como me olhava no início. Admiração. Submissão. Era assim que deveria ser, mas, de algum jeito, ela escapou. Ela ousou virar as costas para mim. E agora? Agora está casada, vivendo como se nada tivesse acontecido, como se eu fosse um capítulo apagado da vida dela.O pior de tudo? Nunca se entregou para mim, mas foi lá abrir as pernas para outro e.ainda por cima engravidou desse maldito fazendeiro.Meu sangue ferve só de pensar nisso. Ela nunca quis se entregar, dizia que não estava pronta, que tinha medo, que não pensava em filhos. E agora ela está cas
CAPÍTULO 112 PERIGO INVISÍVEL 2
JordanaHá dias estou querendo ir a fazenda feitiço do Sol Nascente para ver a minha amiga Laura e hoje vai ser esse dia Olho para o lado e vejo que Teodoro já saiu para empresa se não ele estaria aqui ao meu lado na cama Me levanto me dirijo ao banheiro toma um banho e fazer a minha higiene pessoal, coloco uma roupa confortável, nada melhor para uma fazenda do que uma confortável blusa de malha e um bom tênis. Me olho no espelho e me sinto bem a minha barriga já está se pronunciando os mais atentos irão perceber que eu estou grávida Teodoro nem gosta que eu ande sozinha, aliás nunca gostou mas hoje eu deixarei essa tropa de homens para trás quero ter um momento prazeroso com a minha amiga antes que ela dê a luz pois já está bem próximo o nascimento do Mateus. Vou ao quarto do Theozinho faça um carinho no seu rosto e o acordo –Vamos filho Hoje iremos A Fazenda vamos ver tia a sua tia Laura e você vai poder brincar com a Luna. –Vou mesmo mamãe gosto muito de brincar com ela ela
CAPÍTULO 113 O PERIGO B**E A PORTA!
Laura– Quem disse Jordana, que eu vou sair para fazer compras hoje? – pergunto zombando.– Eu que tô dizendo Laura! Ou você não percebeu que o Mateus não demora a nascer, temos que comprar o que ainda falta, garanto que você ainda não terminou as compras do enxoval do Mateus! – Nisso você tem razão Jordana, ainda faltam algumas coisas para comprar com certeza!– Então nós iremos fazer isso hoje, vamos aproveitar e vamos ao spa fazer cabelo, fazer as unhas, fazer uma boa limpeza de pele, ficar pronta para quando chegar o grande momento. – fala Jordana.– E é claro que eu vou estar com você, quero que você receba o meu genro em grande estilo! – responde a Jordana. Claro que eu morro de rir com o jeito dela!– Você tá certa Jordana leva a Laura e deixa ela bem linda para o Javier e o nascimento do Mateus. – diz a Maria. Eu concordo, e pode ir tranquila que nós damos conta de tudo que tem para fazer, vá e aproveite, porque daqui uns dias, você vai ficar um bom tempo de molho. – com
CAPÍTULO 114 O PERIGO VISÍVEL: SEQUESTRO
TeodoroChego em casa esperando encontrar Jordana e meu filho, mas o silêncio me atinge como um soco no estômago. O brinquedo do meu filho está jogado no sofá, mas nenhum sinal deles. Meu coração começa a bater mais forte, aquela inquietação crescente de quem sabe que algo está errado antes mesmo de confirmar.Chamo por Jordana, a voz ecoando pelos cômodos vazios, mas não há resposta. Subo as escadas e verifico os quartos, nada. Quando volto para a sala, pego o celular e abro o aplicativo de rastreamento que temos para segurança. O ponto de Jordana aparece na fazenda de Javier. Franzo o cenho. Por que ela estaria lá sem me avisar?Sem perder tempo, peço dois carros de escolta. — Vamos buscar minha família — digo ao soldado que me acompanha, e ele imediatamente chama os homens.A viagem começa tranquila. O motor ronca suave, mas minha mente está longe. Algo não encaixa, e uma sensação de urgência me aperta o peito. Quando chegamos à estrada de chão, próximo à fazenda de Javier, vejo a
CAPÍTULO 115 SEQUESTRO 2
LauraO pânico me consome como uma onda gelada que não me deixa respirar. Estou amarrada em uma cadeira, as cordas cortam os meus pulsos, e o cheiro de mofo e óleo velho da fábrica abandonada me enjoa. Valentin está diante de mim, com aquele olhar que eu conheço bem demais, um olhar de puro ódio e prazer sádico.Ele não para de falar, sua voz ressoando como um veneno que se infiltra na minha mente.— Sabe, Laura, você vai parir aqui mesmo. Eu vou fazer isso acontecer. — Ele se inclina, o rosto perto do meu. — E depois, sabe o que vou fazer? Vou pegar o seu bebê e matar. Com as minhas próprias mãos. Depois disso, vou te obrigar a ninar o corpinho dele sem vida.Meu coração quase para. Meu instinto é proteger minha barriga, mas as mãos amarradas me deixam impotente. Tento controlar a respiração, mas cada palavra dele é como uma faca no peito.— Mas calma, não vou me apressar — ele continua, com um sorriso doentio. — Antes de vender você e sua amiga, a gente vai aproveitar. Bem devagar
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