Laura– Quem disse Jordana, que eu vou sair para fazer compras hoje? – pergunto zombando.– Eu que tô dizendo Laura! Ou você não percebeu que o Mateus não demora a nascer, temos que comprar o que ainda falta, garanto que você ainda não terminou as compras do enxoval do Mateus! – Nisso você tem razão Jordana, ainda faltam algumas coisas para comprar com certeza!– Então nós iremos fazer isso hoje, vamos aproveitar e vamos ao spa fazer cabelo, fazer as unhas, fazer uma boa limpeza de pele, ficar pronta para quando chegar o grande momento. – fala Jordana.– E é claro que eu vou estar com você, quero que você receba o meu genro em grande estilo! – responde a Jordana. Claro que eu morro de rir com o jeito dela!– Você tá certa Jordana leva a Laura e deixa ela bem linda para o Javier e o nascimento do Mateus. – diz a Maria. Eu concordo, e pode ir tranquila que nós damos conta de tudo que tem para fazer, vá e aproveite, porque daqui uns dias, você vai ficar um bom tempo de molho. – com
TeodoroChego em casa esperando encontrar Jordana e meu filho, mas o silêncio me atinge como um soco no estômago. O brinquedo do meu filho está jogado no sofá, mas nenhum sinal deles. Meu coração começa a bater mais forte, aquela inquietação crescente de quem sabe que algo está errado antes mesmo de confirmar.Chamo por Jordana, a voz ecoando pelos cômodos vazios, mas não há resposta. Subo as escadas e verifico os quartos, nada. Quando volto para a sala, pego o celular e abro o aplicativo de rastreamento que temos para segurança. O ponto de Jordana aparece na fazenda de Javier. Franzo o cenho. Por que ela estaria lá sem me avisar?Sem perder tempo, peço dois carros de escolta. — Vamos buscar minha família — digo ao soldado que me acompanha, e ele imediatamente chama os homens.A viagem começa tranquila. O motor ronca suave, mas minha mente está longe. Algo não encaixa, e uma sensação de urgência me aperta o peito. Quando chegamos à estrada de chão, próximo à fazenda de Javier, vejo a
LauraO pânico me consome como uma onda gelada que não me deixa respirar. Estou amarrada em uma cadeira, as cordas cortam os meus pulsos, e o cheiro de mofo e óleo velho da fábrica abandonada me enjoa. Valentin está diante de mim, com aquele olhar que eu conheço bem demais, um olhar de puro ódio e prazer sádico.Ele não para de falar, sua voz ressoando como um veneno que se infiltra na minha mente.— Sabe, Laura, você vai parir aqui mesmo. Eu vou fazer isso acontecer. — Ele se inclina, o rosto perto do meu. — E depois, sabe o que vou fazer? Vou pegar o seu bebê e matar. Com as minhas próprias mãos. Depois disso, vou te obrigar a ninar o corpinho dele sem vida.Meu coração quase para. Meu instinto é proteger minha barriga, mas as mãos amarradas me deixam impotente. Tento controlar a respiração, mas cada palavra dele é como uma faca no peito.— Mas calma, não vou me apressar — ele continua, com um sorriso doentio. — Antes de vender você e sua amiga, a gente vai aproveitar. Bem devagar
JavierO helicóptero sobrevoa acima de nós, seus rotores ecoando na noite silenciosa, mas é a tensão no carro que me mantém focado. Teodoro está ao meu lado, os soldados atentos, prontos para agir. Éder segue monitorando a localização que rastreou dos brincos de Laura.— Está ali — diz Éder, apontando para a fábrica abandonada no fim da estrada.Paramos a uma distância segura. O helicóptero toma posição, os atiradores de elite coordenando cada movimento com Teodoro, que sussurra ordens no rádio.— Sem margem para erros. Laura e Jordana têm que sair vivas — ele diz, com os olhos fixos no prédio.Invadimos com precisão. O barulho das botas no chão de cimento ressoa, mas o som mais cortante é o grito abafado de Jordana. Seguindo o som, encontramos um dos homens de Valentin batendo nela, o rosto dela já inchado e sangrando.Teodoro avança antes de qualquer um, o rosto uma máscara de fúria controlada. Ele derruba o homem com um golpe direto, enquanto um dos soldados o imobiliza.Meu olhar
CAPITULO POSTADO FORA DE CONTEXTO. EXISTEM OUTROS NA FRENTE DESCULPE A FALHA Javier Entramos no carro e saímos em direção à casa principal da Fazenda deixamos o Heitor responsável por todos reunidos na casa da Fazenda Mas a segurança feita por uma parte dos homens de Teodoro. Chegamos a fazenda e já deixamos os homens de Teodoro mas tranquilos, entramos na casa com Heitor nos acompanhando e todos muito preocupados com a Laura e a Jordana O Horácio estava com o vinco na testa – Por favor patrão me diz que nada aconteceu a elas como aconteceu com a minha Juliana? Eu sei o quanto esses homens podem ser cruéis. – Fala Horácio em agonia. – Oh Patrão diz que a Laura está bem patrão? O que vai ser de nós sem ela? – Diz Ruan. Martina está com os Olhos vermelhos, porém se controlando por causa de Luna – Catalina, por favor, você pode brincar com a Luna no quarto num instante. Peço a ela, que rapidamente sai da sala. Nesse momento Heitor coloca a mão no meu ombro abraçado
CAPÍTULO POSTADO FORA DE CONTEXTO! PEÇO DESCULPAS! ENTRARAM OUTROS ANTECIPADAMENTE Arturo Realmente o meu mundo virou de cabeça para baixo quando vi minha luz desmoronando na minha frente se não fosse o Hernesto ela poderia ter se machucado gravemente. Hernesto pegou a mãe em seus braços e a colocou no sofá imediatamente, a mulher que estava com ele trouxe um algodão embebido em álcool e um copo de água, o que trouxe a minha Lupita de volta. Para ser sincero, nem eu acreditei no que os meus olhos estavam me mostrando! Como que o Hernesto saiu do México na situação que saiu e agora se encontrava perfeitamente bem, casado e com filhos? E pior! Como que a filha do Gael que foi morto na Itália estava ali junto com o Hernesto, e já prometida em casamento. Eu estive na Itália por ocasião da morte do Gael e não havia nenhum sinal de uma mulher ou de alguma criança na vida do Gael, como isso é possível – PELO AMOR DE DEUS PRECISO SABER O QUE ESTÁ ACONTECENDO!!! Grito em pe
Ernesto Hernandez Deixamos o hospital depois de garantir que nossas mulheres e o bebê estão em segurança. Cada detalhe foi planejado com cuidado. As técnicas de enfermagem chegaram, acompanhadas por uma enfermeira, para acompanhar Laura e Jordana na UTI. Cinco dos homens de Teodoro estão posicionados na porta da unidade, com ordens claras, ninguém entra sem ser autorizado. Teodoro mandou reforços. Os soldados chegaram de helicóptero, otimizando o tempo. A segurança está blindada. Só quando temos certeza absoluta de que nada mais pode dar errado, seguimos para a fábrica. O silêncio no carro é pesado. Teodoro está concentrado, olhando pela janela, enquanto Éder revisa algo em seu celular. Eu me mantenho focado na estrada. A raiva ainda está queimando em minhas veias, mas agora é fria, calculada. Chegamos ao local, e os homens que deixamos de guarda nos informam que Valentin e Martin não tentaram nada. Bom. Mais fácil para nós. Entramos no galpão escuro e úmido. Valentin e Martin e
Javier Entrar na UTI ao lado de Teodoro é como atravessar um limiar entre o desespero e a esperança. O ambiente é silencioso, preenchido apenas pelo som constante dos monitores e respirações medidas. Ao chegarmos ao leito de Jordana e Laura, sinto um alívio imediato ao vê-las acordadas, conversando entre si. Apesar dos hematomas e das marcas evidentes do que passaram, ambas parecem resilientes. Jordana, com sua força característica, ainda encontra energia para sorrir quando nos vê, enquanto Laura exibe um semblante de calma que quase me desmonta. — Vocês parecem um pouco melhores. — comento, tentando esconder a emoção que brota no peito. — Sem dor, graças a Deus. — Jordana responde, estendendo a mão para Teodoro, que a segura com carinho. Laura, por outro lado, parece mais pensativa. — Quero ver meu filho. — diz suavemente, mas com firmeza. A médica ao lado sorri, compreensiva. — Logo o levaremos para a UTI neonatal para que você possa vê-lo. E, se estiver tudo bem, você pode